Renato Gaúcho indica dois clubes complicados de virar ídolo no Brasil: “É difícil”
Renato Gaúcho, além dos títulos conquistados, avalia que alcançou outro mérito notável como jogador. Embora tenha sido o carrasco do...

Renato Gaúcho, além dos títulos conquistados, avalia que alcançou outro mérito notável como jogador. Embora tenha sido o carrasco do Flamengo na final do Campeonato Carioca de 1995, o autor do histórico gol de mão também se vê como ídolo do clube rival. Antes da passagem pelo Fluminense, os títulos de campeão brasileiro (1987) e da Copa do Brasil (1990) motivaram um forte prestígio no Rubro-Negro.
“É difícil você jogar nesses dois clubes e ser ídolo. Até hoje os torcedores do Fluminense quando me encontram tiram foto com a mão na barriga.”, disse Renato Gaúcho, em entrevista ao Globo Esporte.
“Os flamenguistas me vaiam no jogo do Zico, mas tiram foto quando me encontram… É uma coisa que não entrou na minha cabeça. Ser ídolo desses dois clubes é difícil de entender.”, acrescentou.
Sonho realizado no Flamengo
Durante o período nos gramados, Renato Gaúcho manteve o sonho de atuar com Zico no Flamengo. Neste cenário, assim como os títulos conquistados, a parceria envolvendo o Galinho é vista como um dos grandes marcos da carreira.
“Eu conquistei Taça Guanabara, Campeonato Brasileiro de 1987, Copa do Brasil de 1990… Meu maior sonho era vestir a camisa do Flamengo no Maracanã jogando ao lado do meu grande ídolo, que é o Zico. E no ano que eu cheguei, em 1987, eu pude concretizar esse sonho e ser campeão brasileiro abraçando e sendo abraçado pelo Zico.”, afirmou.
“Traumas” em Fluminense e Flamengo
Em duas oportunidades, Renato Gaúcho teve a chance de fazer história à frente de Fluminense e Flamengo. Porém, as duas derrotas nas finais de Libertadores de 2008 e 2021, respectivamente, impediram um legado ainda maior nos clubes. Apesar disso, o técnico garante que não possui nenhum tipo de arrependimento.
“Quando perde, as pessoas gostam de criticar, mas eu não faria nada de diferente tanto no Fluminense quanto no Flamengo. É aquele detalhezinho. Perdeu não é bom. Se tivesse ganhado seria perfeito. Mas futebol é assim, quando perde não faltam críticas, mas quando ganha, mesmo que faça a coisa errada, apaga todos os erros.”, externou.