Relevância digital e viralização como estratégias para se destacar no intervalo do Super Bowl
O evento é, também, uma plataforma robusta de negócios, onde marcas, franquias, atletas e artistas capitalizam sobre a atenção do público O post Relevância digital e viralização como estratégias para se destacar no intervalo do Super Bowl apareceu primeiro em MKT Esportivo.

A relevância digital e a viralização no Super Bowl representam um dos maiores cases de sucesso do marketing esportivo global. O evento, que movimenta bilhões de dólares, não é apenas uma final de futebol americano, mas uma plataforma robusta de negócios, onde marcas, franquias, atletas e artistas capitalizam sobre a atenção massiva do público.
O objetivo? Varia. Pode ser engajamento, conversões, reconhecimento e fortalecimento de marca.
O poder comercial do Super Bowl começa muito antes da bola rolar. Marcas como Pepsi, Budweiser, Doritos e Apple utilizam campanhas Omnichannel, combinando comerciais televisivos com ativações digitais direcionadas. Muitas delas investem em teasers e conteúdos exclusivos no TikTok, YouTube e Instagram, ampliando a expectativa antes do evento e garantindo que o impacto não se restrinja apenas à transmissão.
Saiba onde assistir ao Super Bowl LIX entre Kansas City Chiefs e Philadelphia Eagles.
Essa estratégia maximiza o retorno sobre investimento (ROI), prolonga a conversa e transforma o Super Bowl (também) em um fenômeno digital de longo alcance. Em 2023, por exemplo, comerciais lançados antecipadamente tiveram, em média, 30% mais engajamento nas redes sociais em comparação com anúncios que estrearam apenas durante o jogo.
A viralização no tempo real é outro elemento essencial. No dia do Super Bowl, marcas investem em real-time, ajustando estratégias com base em lances do jogo, reações do público e momentos inesperados. Para mim, o case mais marcante foi o da Oreo em 2013. Durante um apagão ocorrido no Mercedes-Benz Superdome, a marca rapidamente publicou no Twitter a frase “You can still dunk in the dark”, um simples post que gerou 525 milhões de impressões e se tornou um dos maiores cases de marketing da década. Hoje, com a ascensão do TikTok e do X (ex-Twitter), as oportunidades para engajamento instantâneo se multiplicaram, permitindo que marcas respondam e criem conteúdo dinâmico no calor do momento.
Não poderia abordar o tema e não citar a força do halftime show. Não é apenas uma questão de entretenimento, mas um pilar de negócios extremamente lucrativo. A apresentação de Rihanna em 2023 gerou um crescimento de 390% nos streams de suas músicas no Spotify e um aumento de 833% nas vendas da Fenty Beauty, sua marca de cosméticos. Isso evidencia a força do Super Bowl como uma plataforma de ativação comercial direta, onde a associação de marca pode gerar impacto imediato em vendas. Artistas que se apresentam no intervalo geralmente não recebem cachê, mas a exposição global e os ganhos indiretos superam qualquer valor financeiro direto. Para este ano, Kendrick Lamar terá SZA como convidada.
No contexto dos negócios do esporte, o Super Bowl representa um modelo muito lucrativo. O impacto se estende para os times envolvidos: os campeões costumam ver um crescimento médio de 30% nas vendas de merchandising e aumentam seu valuation. O Kansas City Chiefs, por exemplo, viu seu valor de mercado crescer 40% desde 2020, impulsionado pelo sucesso esportivo e por figuras como Patrick Mahomes e, mais recentemente, pela influência global de Taylor Swift que passou a ser associada à franquia pelo seu namoro com Travis Kelce.
Olhando para o futuro, o Super Bowl continua a ser um verdadeiro laboratório para o marketing esportivo, antecipando tendências, sendo um forte ativo de viralização e relevância digital.
Com estratégias definidas, comerciais cada vez mais caros e uma busca incessante por espaço, a grande decisão da NFL é, sem sombra de dúvidas, uma das plataformas de marketing mais poderosas do mundo.
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