Râguebi português precisa de “um estádio” e “uma equipa profissional”
O râguebi português precisa de “um estádio” próprio e “uma equipa profissional” para se manter entre a ‘elite’ da modalidade, definiu o presidente da Federação Portuguesa de Râguebi (FPR), após assegurar o apuramento para o Mundial Austrália2027.“Precisamos de um estádio onde possamos meter os nossos jogadores a trabalhar normalmente, nas nossas academias”, apontou Carlos Amado da Silva, em declarações à agência Lusa.O dirigente adiantou que "o projeto está feito", terá um custo “à volta de 15 milhões de euros” e terá “o apoio das câmaras municipais de Lisboa e de Oeiras”, mas também “de uma empresa privada” que é patrocinadora do organismo e “pretende assegurar o ‘naming’”.A infraestrutura, prevista para o local onde se situa atualmente o Campo A do Centro de Alto Rendimento de râguebi do Jamor, terá capacidade “para oito mil pessoas”, sensivelmente o número de espetadores que, no domingo, assistiram, no Estádio do Restelo, em Lisboa, ao triunfo sobre a Alemanha (56-14), que assegurou o apuramento luso para o Mundial2027.Ajudará, também, a FPR a reduzir custos com estadias de jogadores, nas quais são gastos “cerca de 300 mil euros por ano em hotéis”.“E não temos alternativa. O Centro de Alto Rendimento do Estádio Nacional não serve. Um miúdo de 1,90 metros não cabe naquelas camas”, exemplificou Amado da Silva.Por isso, o projeto prevê, para além da cobertura, “um centro de estágios” com a criação de quartos e demais infraestruturas “por baixo das novas bancadas” que será “disponibilizado às outras modalidades quando não tiver ocupação com o râguebi”.Por outro lado, Amado da Silva insiste na necessidade de profissionalizar os Lusitanos XV, equipa de franquia da responsabilidade da FPR que disputa a Rugby Europe Super Cup contra outras franquias europeias.“Nós temos de ter uma equipa profissional em Portugal para [os jogadores] estarem ao nível dos que vêm de França. O que é que aconteceu na Geórgia? No Uruguai? Na Argentina? Porque é que subiram muito? Porque têm uma equipa semiprofissional, pelo menos. Nós precisamos de uns Lusitanos XV profissionais”, apontou.Isso ajudaria, segundo o líder da FPR, a encurtar diferenças entre os jogadores que jogam em Portugal e os que vêm de França, o que contribuiria para mitigar o pouco tempo de trabalho que os dois grupos conseguem fazer conjuntamente.“Eles são profissionais, os clubes pagam-lhes, só vêm quando são obrigados a vir. E, mesmo assim, têm dificuldades. Portanto, temos de ter uma equipa forte em Portugal, como os Lusitanos XV, que compita sistematicamente lá fora e jogue cá [os jogadores], esporadicamente, [pelos clubes nacionais] nas fases finais dos campeonatos”, justificou.Portugal apurou-se no domingo para o Mundial de râguebi Austrália2027, após vencer a Alemanha, por 56-14, resultado que assegurou, pelo menos, um dos dois primeiros lugares no Grupo B do REC25 e o consequente apuramento direto para a competição.Esta será a terceira presença dos 'lobos' em 11 edições da maior competição internacional da modalidade, que se disputa de quatro em quatro anos, desde 1987.O próximo Campeonato do Mundo vai ser realizado entre 01 de outubro e 13 de novembro de 2027, na Austrália.Para além de Portugal, também Roménia, Geórgia e Espanha já estão apuradas na zona europeia, juntando-se aos três primeiros classificados de cada grupo do Mundial anterior, em França2023: França, Nova Zelândia, Itália, Irlanda, África do Sul, Escócia, País de Gales, Fiji, Austrália, Inglaterra, Argentina e Japão.

O râguebi português precisa de “um estádio” próprio e “uma equipa profissional” para se manter entre a ‘elite’ da modalidade, definiu o presidente da Federação Portuguesa de Râguebi (FPR), após assegurar o apuramento para o Mundial Austrália2027.
“Precisamos de um estádio onde possamos meter os nossos jogadores a trabalhar normalmente, nas nossas academias”, apontou Carlos Amado da Silva, em declarações à agência Lusa.
O dirigente adiantou que "o projeto está feito", terá um custo “à volta de 15 milhões de euros” e terá “o apoio das câmaras municipais de Lisboa e de Oeiras”, mas também “de uma empresa privada” que é patrocinadora do organismo e “pretende assegurar o ‘naming’”.
A infraestrutura, prevista para o local onde se situa atualmente o Campo A do Centro de Alto Rendimento de râguebi do Jamor, terá capacidade “para oito mil pessoas”, sensivelmente o número de espetadores que, no domingo, assistiram, no Estádio do Restelo, em Lisboa, ao triunfo sobre a Alemanha (56-14), que assegurou o apuramento luso para o Mundial2027.
Ajudará, também, a FPR a reduzir custos com estadias de jogadores, nas quais são gastos “cerca de 300 mil euros por ano em hotéis”.
“E não temos alternativa. O Centro de Alto Rendimento do Estádio Nacional não serve. Um miúdo de 1,90 metros não cabe naquelas camas”, exemplificou Amado da Silva.
Por isso, o projeto prevê, para além da cobertura, “um centro de estágios” com a criação de quartos e demais infraestruturas “por baixo das novas bancadas” que será “disponibilizado às outras modalidades quando não tiver ocupação com o râguebi”.
Por outro lado, Amado da Silva insiste na necessidade de profissionalizar os Lusitanos XV, equipa de franquia da responsabilidade da FPR que disputa a Rugby Europe Super Cup contra outras franquias europeias.
“Nós temos de ter uma equipa profissional em Portugal para [os jogadores] estarem ao nível dos que vêm de França. O que é que aconteceu na Geórgia? No Uruguai? Na Argentina? Porque é que subiram muito? Porque têm uma equipa semiprofissional, pelo menos. Nós precisamos de uns Lusitanos XV profissionais”, apontou.
Isso ajudaria, segundo o líder da FPR, a encurtar diferenças entre os jogadores que jogam em Portugal e os que vêm de França, o que contribuiria para mitigar o pouco tempo de trabalho que os dois grupos conseguem fazer conjuntamente.
“Eles são profissionais, os clubes pagam-lhes, só vêm quando são obrigados a vir. E, mesmo assim, têm dificuldades. Portanto, temos de ter uma equipa forte em Portugal, como os Lusitanos XV, que compita sistematicamente lá fora e jogue cá [os jogadores], esporadicamente, [pelos clubes nacionais] nas fases finais dos campeonatos”, justificou.
Portugal apurou-se no domingo para o Mundial de râguebi Austrália2027, após vencer a Alemanha, por 56-14, resultado que assegurou, pelo menos, um dos dois primeiros lugares no Grupo B do REC25 e o consequente apuramento direto para a competição.
Esta será a terceira presença dos 'lobos' em 11 edições da maior competição internacional da modalidade, que se disputa de quatro em quatro anos, desde 1987.
O próximo Campeonato do Mundo vai ser realizado entre 01 de outubro e 13 de novembro de 2027, na Austrália.
Para além de Portugal, também Roménia, Geórgia e Espanha já estão apuradas na zona europeia, juntando-se aos três primeiros classificados de cada grupo do Mundial anterior, em França2023: França, Nova Zelândia, Itália, Irlanda, África do Sul, Escócia, País de Gales, Fiji, Austrália, Inglaterra, Argentina e Japão.