Preço de fachada: "golpe" dos postos de combustíveis entra na mira da ANP

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) está incomodada com uma prática que muitos postos de combustíveis adotaram como padrão no Brasil, mas vem sendo considerada propaganda enganosa pelos clientes e, por isso, já foi até taxada como "golpe": o preço de fachada. Como o carro flex sabe se está rodando a gasolina ou a etanol? Qual é a diferença entre gasolina comum e aditivada? O expediente, proibido por norma pela ANP desde dezembro de 2024, consiste em exibir faixas, banners ou placas informando sobre preços promocionais para gasolina, etanol ou combustível e, assim, atrair um número maior de clientes para abastecer no estabelecimento. O “pulo do gato”, ou melhor, a prática que vem sendo considerada como golpe pela ANP, porém, está na hora de colocar o combustível no tanque: o preço cobrado na bomba não é o mesmo alardeado na propaganda. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- A justificativa dos postos é que, para pagar o valor da promoção — o tal preço de fachada —, o cliente precisa cumprir determinadas condições, como possuir um cartão fidelidade ou estar cadastrado no app da empresa. O problema é que o aviso não está visível na faixa promocional ou, então, escrito em letras microscópicas. ANP é clara: "preço de fachada" tem que ser igual ao cobrado nas bombas de combustível (Imagem: JirKaf/Pixabay/CC) O que diz a ANP sobre o “preço de fachada” De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, é proibido anunciar preços promocionais atrelados às tais condições especiais. Segundo a ANP, os valores que constam nas placas devem ser, obrigatoriamente, iguais aos praticados nas bombas de combustíveis. A ANP alega que o “preço de fachada” é propaganda enganosa e o anúncio costuma induzir o consumidor ao erro, já que ele para no posto de combustível para abastecer atraído por um determinado valor, mas, na hora de pagar a conta, acaba dispondo de valores bem mais altos. Segundo o órgão, a prática do “preço de fachada” é ilegal e pode render sanções ao posto infrator. Para denunciar o golpe, a orientação é entrar em contato com a ouvidoria da ANP e solicitar a fiscalização. Leia também: Etanol x gasolina: aprenda a calcular o que vale mais a pena Gasolina mais cara: entenda quais impostos estão na conta Vídeo: Hidrogênio é o combustível do futuro? Entenda essa história   Leia a matéria no Canaltech.

Abr 14, 2025 - 14:27
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Preço de fachada:  "golpe" dos postos de combustíveis entra na mira da ANP

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) está incomodada com uma prática que muitos postos de combustíveis adotaram como padrão no Brasil, mas vem sendo considerada propaganda enganosa pelos clientes e, por isso, já foi até taxada como "golpe": o preço de fachada.

O expediente, proibido por norma pela ANP desde dezembro de 2024, consiste em exibir faixas, banners ou placas informando sobre preços promocionais para gasolina, etanol ou combustível e, assim, atrair um número maior de clientes para abastecer no estabelecimento.

O “pulo do gato”, ou melhor, a prática que vem sendo considerada como golpe pela ANP, porém, está na hora de colocar o combustível no tanque: o preço cobrado na bomba não é o mesmo alardeado na propaganda.

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A justificativa dos postos é que, para pagar o valor da promoção — o tal preço de fachada —, o cliente precisa cumprir determinadas condições, como possuir um cartão fidelidade ou estar cadastrado no app da empresa. O problema é que o aviso não está visível na faixa promocional ou, então, escrito em letras microscópicas.

ANP é clara: "preço de fachada" tem que ser igual ao cobrado nas bombas de combustível (Imagem: JirKaf/Pixabay/CC)

O que diz a ANP sobre o “preço de fachada”

De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, é proibido anunciar preços promocionais atrelados às tais condições especiais. Segundo a ANP, os valores que constam nas placas devem ser, obrigatoriamente, iguais aos praticados nas bombas de combustíveis.

A ANP alega que o “preço de fachada” é propaganda enganosa e o anúncio costuma induzir o consumidor ao erro, já que ele para no posto de combustível para abastecer atraído por um determinado valor, mas, na hora de pagar a conta, acaba dispondo de valores bem mais altos.

Segundo o órgão, a prática do “preço de fachada” é ilegal e pode render sanções ao posto infrator. Para denunciar o golpe, a orientação é entrar em contato com a ouvidoria da ANP e solicitar a fiscalização.

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