Por que só haverá um Warren Buffett?

A filosofia do Oráculo de Omaha — conhecida como investimento em valor — já existia antes de Buffett iniciar a sua carreira. Mas ninguém o fez tão bem — ou por tanto tempo — quanto ele. Durante este processo influenciou gerações de investidores e magnatas de Wall Street.

Mai 11, 2025 - 10:59
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Por que só haverá um Warren Buffett?
Warren Buffett

Warren Buffett, filho de Howard Buffett, um corretor de ações, e Leila, dona de casa, sempre teve jeito para bons negócios. Aos dez anos já distribuía jornais e vendia pastilhas elásticas. Aos 13, vendeu a bicicleta por 35 dólares e pouco depois, em sociedade com um amigo, comprou uma máquina de flippers e instalou-a numa barbearia. Com o lucro conseguido, comprou mais máquinas e montou-as noutras lojas. Quando chegou a altura de ir para a Universidade, aos 20, não teve dúvidas sobre o curso que ia escolher: inscreveu-se em Economia na Universidade de Columbia para ter como professor o famoso analista Benjamin Graham.

Depois de ter terminado os estudos, Buffett trabalhou como analista de seguros e fez um curso de oratória que mudaria a sua vida. Na parede do seu gabinete exibe o certificado da escola Dale Carnegie [nome do escritor e orador norte-americano ], onde aprendeu técnicas para comunicar em público de forma eficaz. Em 1956, com apenas 100 dólares, fundou a Buffett Partnership, com familiares e sócios. A estratégia diferenciava-se dos concorrentes: não cobrava comissão de gestão de títulos, mas recebia uma taxa de performance pelos ganhos conseguidos.

Meia dúzia de anos mais tarde, a empresa valia sete milhões de dólares e o rendimento da carteira superava o do índice industrial Dow Jones. Durante o trabalho à frente da Buffett Partnership, conheceu Charles Munger, com quem formaria uma das duplas mais conhecidas no mercado financeiro mundial. Dedicado à leitura e ávido por conhecimento, Buffett passava a maior parte de seu tempo entre jornais, revistas, relatórios e balanços de empresas. Um hábito que ainda hoje mantém. “Eu simplesmente leio e leio e leio. São cinco jornais diários, um bom número de revistas e muitos reports. Mas também adoro biografias, por exemplo”.

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