Piloto da F1 é proibido, por lei, de usar o carro que ganhou como presente da Mercedes
Mesmo correndo na F1, Antonelli não pode dirigir seu Mercedes AMG GT 63 S no seu país por causa da nova lei que limita potência para jovens Nesse domingo (20), o italiano Andrea Kimi Antonelli completará sua quinta corrida de Fórmula 1 antes mesmo de completar 19 anos. Apesar da pouca idade, o piloto vem […] O post Piloto da F1 é proibido, por lei, de usar o carro que ganhou como presente da Mercedes apareceu primeiro em Autos Segredos.

Mesmo correndo na F1, Antonelli não pode dirigir seu Mercedes AMG GT 63 S no seu país por causa da nova lei que limita potência para jovens
Nesse domingo (20), o italiano Andrea Kimi Antonelli completará sua quinta corrida de Fórmula 1 antes mesmo de completar 19 anos. Apesar da pouca idade, o piloto vem desempenhando um bom papel na equipe da Mercedes; ao mesmo tempo, também vem recebendo boa recompensa da chefia.
Entre os “mimos” que Antonelli já ganhou como um dos pilotos da equipe anglo-alemã, um dos mais interessantes é o Mercedes-AMG GT 63 S E-Performance: o cupê com design de curvas suaves é um dos mais poderosos da alemã, que segue o costume de entregar o que há de melhor para que os pilotos usem no dia a dia.
No caso do GT 63 S, o motor V8 4.0 biturbo funciona junto a um motor elétrico e, ao todo, são 816 cv e 145,0 kgfm. De tão bruto, o híbrido plug-in tem números de F1 ao bater os 320 km/h e ir de 0 a 100 km/h em 2,8 s.
O problema é que Kimi Antonelli não poderá dirigi-lo por conta da juventude. Ainda que conduza um dos carros mais extremos do mundo nas pistas da Fórmula 1, o piloto está sujeito à lei italiana, que mudou recentemente para impedir que jovens dirijam carros extremamente potentes.
Pelo texto, introduzido em dezembro de 2024, os condutores entre 18 e 21 não podem dirigir carros em que a relação potência-peso seja maior do que 100 cv por tonelada. Como o GT 63 S pesa cerca de 1.970 kg, sua potência máxima para a molecada seria de 197 cv; na verdade, é mais de quatro vezes isso.
A Itália já tinha restrições de carros potentes desde 2011, mas só para recém-habilitados. A ideia de estender a proibição veio após estudos que mostram potencial de redução dos acidentes entre os mais novos na casa de 20% com essa política pública.
Apesar de todo o status que sua profissão traz, Andrea Kimi Antonelli também vem sofrendo com os estudos. O novato está no último ano do ensino médio e disse, em um podcast, que está “bem difícil” conciliar o circo da F1 e a escola.
“Seria uma vergonha largar no último ano da escola. Além do mais, minha mãe liga bastante para essa questão, então também faço isso por ela”, disse. Até 2027, portanto, o supercarro de mais de R$ 1 milhão fica na garagem.
Foto principal: Mercedes-AMG/Divulgação
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