Pedreira catalã Cales de Pachs investe 14 milhões para aumentar produção em Portugal
A pedreira espanhola Cales de Pachs vai reforçar o investimento em Portugal com mais 14 milhões de euros. A empresa familiar catalã, com mais de 50 anos, assinou um novo empréstimo com a Cofides, no valor de 3,5 milhões de euros, para duplicar a capacidade produtiva da fábrica que tem na freguesia de Fátima, no […]


A pedreira espanhola Cales de Pachs vai reforçar o investimento em Portugal com mais 14 milhões de euros. A empresa familiar catalã, com mais de 50 anos, assinou um novo empréstimo com a Cofides, no valor de 3,5 milhões de euros, para duplicar a capacidade produtiva da fábrica que tem na freguesia de Fátima, no concelho de Ourém.
A Cales de Pachs pretende expandir a capacidade de produção da unidade de Maxieira (Fátima) e recorreu a um mecanismo de financiamento da Cofides pela terceira vez. Em causa está num empréstimo de coinvestimento do fundo Fonpyme para PME que operam no estrangeiro.
O diretor corporativo de investimentos da Cofides considerou “gratificante” apoiar uma empresa como a Cales de Pachs, que está “empenhada na inovação” neste “processo de expansão em Portugal desde 2014”. Através da Fonpyme, foi estabelecida uma colaboração profícua que esperamos que consolide a sua posição como grupo de referência no setor”, acrescentou Miguel Ángel Ladero, numa comunicação publicada online.
Já a direção da Cales de Pachs afirmou que “esta nova aliança representa um passo fundamental no nosso compromisso com a expansão e a inovação”. “Graças a este investimento, poderemos concretizar o nosso projeto de expansão, reforçando a nossa capacidade de fornecimento em mercados emergentes e contribuindo ativamente para a transição energética e a economia circular”, sublinharam os donos da pedreira do país vizinho.
A Cales de Pachs, fundada em 1967 e com sede na região Penedès (Barcelona), é especializada no desenvolvimento de produtos de óxido e hidróxido de cálcio. Ou seja, no fabrico de cal e derivados para comercializar a setores diversos, como agricultura e pecuária, construção e metalúrgica e siderurgia. O lucro anual ronda os 10,7 milhões de euros (2023).
Em Portugal, a empresa da família Grané está presente desde 2005, quando adquiriu uma participação de 50% do capital da Microlime, sendo que em 2017 passou a controlar a totalidade (100%) da produtora de cal em 2017. Além de uma pedreira e da fábrica em Fátima, tem também uma unidade de produção no Seixal, no âmbito da aquisição da Microlime.