Pavlidis bisa, Carreras resolve e Trubin segura: Benfica vence em Guimarães com nota clínica
O Benfica venceu por 3-0 em casa do Vitória SC, num jogo em que o resultado não espelha o equilíbrio e a entrega dos minhotos. Pavlidis bisou, Carreras também marcou, mas foi Trubin quem manteve a baliza a zeros em noite de inspiração vimaranense… e de eficácia encarnada.O futebol tem destas injustiças com ares de lógica. O Vitória SC fez talvez uma das melhores exibições da época, mas saiu do relvado do D. Afonso Henriques com uma derrota pesada, por números que castigam sobretudo a sua ineficácia. O Benfica, com menos bola e menos oportunidades, levou os três pontos graças a três fatores simples: Pavlidis, Carreras e Trubin.O D. Afonso Henriques apresentou-se esta noite como um caldeirão em ebulição. E não era para menos. O Vitória SC entrou em campo com a corda toda, mostrando desde o apito inicial que não estava disposto a ceder metros – nem pontos – ao Benfica.A primeira meia dúzia de minutos resumiu-se a uma maré preta e branca no meio campo encarnado, com Telmo Arcanjo a assinar logo aos 2 minutos a primeira grande ocasião da noite: desmarcação perfeita, execução... nem tanto. A bola saiu ao lado, mas o aviso estava dado.Handel, Tiago Silva e João Mendes orquestravam as manobras ofensivas vitorianas com critério e ritmo. O Benfica parecia zonzo, atordoado com a entrada fulminante dos homens da casa. Só que, no futebol, quem não marca...Num lance quase solitário, aos 21 minutos, os encarnados desenharam a jogada que viria a fazer toda a diferença até ao intervalo. Florentino saiu bem da pressão, abriu espaço, e de repente, Kokçu apareceu a rasgar como uma faca quente em manteiga. O remate foi travado por Varela, mas a recarga caiu nos pés de Pavlidis, que com a frieza de um cirurgião empurrou para o fundo das redes. O Vitória protestava, mas o marcador não perdoava: 0-1.A equipa minhota sentiu o golpe durante alguns minutos, num ligeiro eclipse que permitiu ao Benfica respirar e equilibrar o jogo. Mas a alma vitoriana não se resignou. Arcanjo voltou à carga num livre traiçoeiro, desviado in extremis por Trubin, e Nelson Oliveira tentou também a sua sorte de fora da área. O empate parecia uma questão de tempo.Já nos descontos, Gustavo Silva desperdiçou mais uma oportunidade de ouro, com um remate frouxo e desenquadrado quando o mais difícil parecia feito.Na segunda parte, o filme repetiu-se. O Vitória continuava a fazer por merecer outro destino.Por outro lado, os encarnados, aos 50 minutos. perderam Di María por lesão e, aos 78’, voltou a faturar. Schjelderup rasgou entrelinhas, Carreras aproveitou espaço na esquerda e fuzilou para o 2-0 com um remate imparável.Se o 2-0 parecia pesado, o 3-0 soou a exagero. Aos 84 minutos, Kokçu bateu um livre forte, Varela defendeu para a frente e, claro, Pavlidis estava no sítio certo para encostar e bisar.O Vitória jogou muito, mas não marcou. O Benfica jogou menos, mas foi letal. A história do jogo resume-se assim, com um marcador que não conta tudo, mas conta o que importa: os golos.

O Benfica venceu por 3-0 em casa do Vitória SC, num jogo em que o resultado não espelha o equilíbrio e a entrega dos minhotos. Pavlidis bisou, Carreras também marcou, mas foi Trubin quem manteve a baliza a zeros em noite de inspiração vimaranense… e de eficácia encarnada.
O futebol tem destas injustiças com ares de lógica. O Vitória SC fez talvez uma das melhores exibições da época, mas saiu do relvado do D. Afonso Henriques com uma derrota pesada, por números que castigam sobretudo a sua ineficácia. O Benfica, com menos bola e menos oportunidades, levou os três pontos graças a três fatores simples: Pavlidis, Carreras e Trubin.
O D. Afonso Henriques apresentou-se esta noite como um caldeirão em ebulição. E não era para menos. O Vitória SC entrou em campo com a corda toda, mostrando desde o apito inicial que não estava disposto a ceder metros – nem pontos – ao Benfica.
A primeira meia dúzia de minutos resumiu-se a uma maré preta e branca no meio campo encarnado, com Telmo Arcanjo a assinar logo aos 2 minutos a primeira grande ocasião da noite: desmarcação perfeita, execução... nem tanto. A bola saiu ao lado, mas o aviso estava dado.
Handel, Tiago Silva e João Mendes orquestravam as manobras ofensivas vitorianas com critério e ritmo. O Benfica parecia zonzo, atordoado com a entrada fulminante dos homens da casa. Só que, no futebol, quem não marca...
Num lance quase solitário, aos 21 minutos, os encarnados desenharam a jogada que viria a fazer toda a diferença até ao intervalo. Florentino saiu bem da pressão, abriu espaço, e de repente, Kokçu apareceu a rasgar como uma faca quente em manteiga. O remate foi travado por Varela, mas a recarga caiu nos pés de Pavlidis, que com a frieza de um cirurgião empurrou para o fundo das redes. O Vitória protestava, mas o marcador não perdoava: 0-1.
A equipa minhota sentiu o golpe durante alguns minutos, num ligeiro eclipse que permitiu ao Benfica respirar e equilibrar o jogo. Mas a alma vitoriana não se resignou. Arcanjo voltou à carga num livre traiçoeiro, desviado in extremis por Trubin, e Nelson Oliveira tentou também a sua sorte de fora da área. O empate parecia uma questão de tempo.
Já nos descontos, Gustavo Silva desperdiçou mais uma oportunidade de ouro, com um remate frouxo e desenquadrado quando o mais difícil parecia feito.
Na segunda parte, o filme repetiu-se. O Vitória continuava a fazer por merecer outro destino.
Por outro lado, os encarnados, aos 50 minutos. perderam Di María por lesão e, aos 78’, voltou a faturar. Schjelderup rasgou entrelinhas, Carreras aproveitou espaço na esquerda e fuzilou para o 2-0 com um remate imparável.
Se o 2-0 parecia pesado, o 3-0 soou a exagero. Aos 84 minutos, Kokçu bateu um livre forte, Varela defendeu para a frente e, claro, Pavlidis estava no sítio certo para encostar e bisar.
O Vitória jogou muito, mas não marcou. O Benfica jogou menos, mas foi letal. A história do jogo resume-se assim, com um marcador que não conta tudo, mas conta o que importa: os golos.