Parar de consumir esta bebida pode reduzir o risco de câncer
Os hábitos alimentares e o estilo de vida desempenham um papel fundamental na prevenção de diversas doenças, incluindo o câncer. Entre os fatores de risco conhecidos, o consumo de bebidas alcoólicas se destaca como um dos mais preocupantes devido às suas consequências para o organismo. O álcool como fator de risco para o câncer Segundo […]

Os hábitos alimentares e o estilo de vida desempenham um papel fundamental na prevenção de diversas doenças, incluindo o câncer. Entre os fatores de risco conhecidos, o consumo de bebidas alcoólicas se destaca como um dos mais preocupantes devido às suas consequências para o organismo.
O álcool como fator de risco para o câncer
Segundo o Cancer FactFinder, da Escola de Saúde Pública de Harvard, há um consenso científico de que o álcool contribui para o desenvolvimento de vários tipos de câncer. A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) classifica o álcool como um carcinógeno do Grupo 1, o que significa que existem evidências sólidas de sua relação com a doença em humanos.
A razão principal para esse risco está na conversão do etanol, presente nas bebidas alcoólicas, em acetaldeído. Essa substância tóxica pode interferir na replicação do DNA, favorecendo mutações celulares e estimulando o crescimento descontrolado de células cancerígenas. Além disso, o álcool provoca danos nos tecidos do corpo, tornando-os mais suscetíveis a outras substâncias cancerígenas.
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O efeito da quantidade de álcool consumida
Pesquisas indicam que há uma relação direta entre a quantidade de álcool ingerida e o risco de câncer. Esse fenômeno, chamado de relação dose-resposta, significa que quanto maior o consumo frequente de bebidas alcoólicas, maior a probabilidade de desenvolver a doença.

Tipos de câncer associados ao álcool
Câncer de cabeça e pescoço
O consumo de álcool aumenta significativamente o risco de câncer na cavidade oral, faringe e laringe. Bebedores moderados apresentam 1,8 vezes mais chances de desenvolver câncer na boca e faringe e 1,4 vezes mais risco de câncer na laringe. Já os consumidores de grandes quantidades enfrentam um risco cinco vezes maior para câncer na boca e faringe e 2,6 vezes maior para câncer na laringe.