Para amenizar prejuízos, PUMA planeja fechar lojas e diminuir quadro de funcionários

A PUMA anunciou medidas extremas para conter prejuízos e custos operacionais. O anúncio vem após a marca registrar queda de 19,92% nas negociações da última quarta-feira (12), despencando até 25% durante o pregão e se aproximando do maior declínio desde 2016.

O diretor financeiro da empresa, Markus Neubrand, revelou que a companhia demitirá aproximadamente 500 funcionários como parte de um programa de redução de custos iniciado no começo de 2025. A ação inclui redução de pessoal na sede do grupo em Herzogenaurach, na Alemanha, e em escritórios regionais

O momento de incertezas no mercado tem afetado todo o setor. No entanto, nos últimos recortes, a PUMA tem sido mais impactada do que suas concorrentes, Nike e adidas, que recuaram 1,35% e 0,49%, respectivamente.

No acumulado deste ano, a empresa registrou perdas de 50%. Um dos principais fatores foi o fato do grupo registrar lucro abaixo do projeto no último trimestre, avaliado em € 282 milhões, ficando distante dos € 305 milhões previstos. Além disso, a companhia também prevê um ano de crescimento lento, o que não vem agradando os investidores.

Como parte de sua estratégia para minimizar os danos financeiros, a PUMA anunciou cortes de custos, com uma meta de adicionar € 100 milhões aos lucros, excluindo juros e impostos. Dentre as iniciativas para reverter o atual quadro, a empresa fechará lojas não lucrativas para aumentar a eficiência.

A marca alemã também projeta custos únicos de até € 75 milhões e prevê lucro ajustado entre € 445 milhões e € 525 milhões.

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