Oncoclínicas usa plataforma de dados como modelo de negócios
Formato permite escalabilidade e redução de custos; fatores importantes para ampliar e democratizar o acesso ao tratamento do câncer

A Oncoclínicas&Co. se tornou referência no tratamento de câncer com base em um modelo de negócios inovador. A companhia opera como uma plataforma integrada de oncologia, por meio de parcerias estratégicas e franquias, que compõem um ecossistema centrado em dados. O desenho permite a escalabilidade do negócio e a redução de custos, impactando na ampliação do alcance e democratização do acesso ao tratamento. Somente em 2024, foram atendidos 682 mil pacientes com câncer.
A plataforma também posiciona a companhia como um player de alto impacto para o futuro do tratamento do câncer no país e no mundo. A expertise tecnológica é aplicada para disponibilizar a todos os pacientes um tratamento de ponta e melhorar os desfechos clínicos.
Por meio de uma abordagem data-driven, baseada em dados, no centro do negócio, é possível aumentar a precisão dos diagnósticos e personalizar os tratamentos. Além disso, a companhia realiza atualização constante de protocolos. Com o auxílio da IA (inteligência artificial), há a possibilidade de realizar terapias mais eficazes e reduzir efeitos colaterais, tornando o tratamento integrado e individual.
“O câncer segue sendo uma das maiores causas de morte evitável no século 21, mas não por falta de tecnologia. Falta um sistema que permita que inovações cheguem a todos, sem exceção. É nisso que trabalhamos: tornar a palavra ‘remissão’ uma possibilidade concreta, não um destino restrito a poucos”, disse Bruno Ferrari, CEO e fundador da Oncoclínicas.
Segundo o executivo, esse entendimento impulsiona a companhia a estruturar um modelo de atendimento que integra eficiência e cuidado humanizado. “Na Oncoclínicas, desafiamos os paradigmas tradicionais da oncologia ao propor um modelo que equilibra eficiência sistêmica e humanização do cuidado. Não se trata apenas de inovar, mas de questionar: por que, em plena era da medicina personalizada, milhões ainda enfrentam barreiras geográficas ou econômicas para tratar o câncer? Nossa resposta está em uma plataforma de saúde que opera como rede neural –conectando especialistas, dados e protocolos atualizados dinamicamente por IA”, explicou Ferrari.
Para o CEO, há quem questione a inteligência artificial, afirmando que a tecnologia desumaniza a medicina ou até mesmo ocupa o espaço dos profissionais. Porém, de acordo Ferrari, cada algoritmo é treinado não para substituir oncologistas, mas para amplificar sua expertise –identificando padrões em milhões de casos anônimos que um ser humano levaria séculos para analisar. “Isso não é futurista; é democratização do conhecimento acumulado”.
Além do investimento em tecnologia e inteligência artificial, a companhia aposta em modelos inovadores de expansão ao tratamento oncológico. Um dos principais exemplos é o OC Acesso, iniciativa criada para atender pacientes fora da rede de planos de saúde.
A proposta é oferecer tratamentos de alta complexidade, como quimioterapia, radioterapia e infusões, além de consultas especializadas, exames genéticos, de imagem, imunologia e patologia, a preços mais acessíveis que as outras opções de mercado.
Outra frente estratégica é o OC Franquias, modelo que amplia a presença da Oncoclínicas em regiões onde o acesso à oncologia especializada ainda é limitado. A proposta vai além da expansão geográfica: trata-se de uma plataforma de franquias médicas que replica o know-how clínico, os protocolos integrados e o suporte técnico da rede principal, garantindo que o paciente receba o mesmo padrão de cuidado, independentemente da cidade onde esteja sendo tratado.
Cada unidade franqueada opera com supervisão contínua e integração tecnológica ao ecossistema do grupo, assegurando aderência às diretrizes assistenciais, acesso a painéis moleculares, 2ª opinião especializada e participação em estudos clínicos. É um modelo que combina capilaridade, escalabilidade e segurança clínica –pilares essenciais para enfrentar os desafios da oncologia no Brasil.
O desafio de alinhar custo e efetividade
Na oncologia, a equação entre custo e efetividade tem se tornado cada vez mais complexa e preocupante. Segundo o fundador e CEO da Oncoclínicas, o grande desafio do setor está em garantir o acesso às terapias mais inovadoras sem comprometer a sustentabilidade financeira do sistema de saúde –tanto público quanto suplementar.
“Incorporar tecnologia de ponta não pode ser sinônimo de inviabilidade econômica. É preciso repensar os modelos de financiamento, criar parcerias estratégicas que viabilizem escala e eficiência, e adotar sistemas que valorizem o desfecho clínico, não o volume de procedimentos”, afirmou Ferrari.
Na prática, isso significa investir em inteligência preditiva para uso mais racional de recursos, incentivar o diagnóstico precoce e redesenhar o fluxo de atendimento para reduzir desperdícios e intervenções tardias. “Quando detectamos o câncer nos estágios iniciais, conseguimos não apenas tratar com maior chance de sucesso, mas também evitar custos exponenciais associados ao tratamento em fases avançadas –que são mais longos, mais caros e impactam profundamente a qualidade de vida do paciente”, completou.
Esse modelo exige uma mudança cultural que vá além da assistência: envolve educação em saúde, acesso facilitado a exames e uma política mais ativa de rastreamento. Segundo Ferrari, é nesse ponto que iniciativas como as campanhas de conscientização ganham protagonismo. “Trabalhamos para antecipar o cuidado, não apenas reagir à doença. Informar e educar a população é um passo primordial. A sustentabilidade nasce da prevenção, da eficiência e da inteligência aplicada aos dados”.
Ao aliar tecnologia, escala e visão estratégica, a Oncoclínicas busca não apenas tratar mais pacientes –mas tratar melhor, com base em evidências, impacto clínico e responsabilidade econômica. Um caminho que, de acordo com o executivo, é inevitável para o futuro da oncologia.
Parcerias internacionais
A solidez do modelo de negócios da Oncoclínicas viabiliza sua chegada na Arábia Saudita, inaugurando um novo capítulo em sua trajetória de expansão internacional. A parceria com o grupo Al Faisaliah, firmada em 2024, permitirá a abertura da 1ª clínica em Riad, na Arábia Saudita. A unidade garantirá à população saudita acesso a tratamentos oncológicos de ponta, alinhados aos padrões de excelência e inovação já estabelecidos pela companhia brasileira na América Latina.
De acordo com Ferrari, a estratégia na Arábia Saudita mantém os pilares que tornaram a Oncoclínicas referência no Brasil, com adaptações essenciais ao contexto local. A associação entre as companhias é uma joint venture –empreendimento conjunto– que conta com 51% de participação da rede brasileira e 49% do grupo saudita.
“Aplicamos nossa expertise em gestão e oncologia de precisão, respeitando particularidades culturais, como a importância da família no cuidado ao paciente. Além disso, [outra adaptação é] a capacitação de profissionais locais para tratar cânceres prevalentes na região, combinando tecnologia e conhecimento epidemiológico“, disse.
Além da unidade internacional, a companhia tem parceria exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado da Universidade Harvard. A colaboração permite à Oncoclínicas ter acesso a abordagens modernas e ensaios clínicos inovadores relacionados ao tratamento contra o câncer.
O grupo ainda é proprietário da Boston Lighthouse Innovation, localizada em Cambridge, nos Estados Unidos. A empresa é especializada em bioinformática, área que combina biologia com computação para o processamento de dados biológicos. A Oncoclínicas tem ainda participação na MedSir, instituição dedicada ao desenvolvimento e à gestão de estudos clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer em Barcelona, na Espanha.
Ao combinar know-how internacional, cultura de dados e inovação com a experiência adquirida em milhões de atendimentos ao longo dos últimos 15 anos, a Oncoclínicas&Co se posiciona como plataforma de oncologia de ponta de tecnologia brasileira e referência mundial no enfrentamento do câncer.
Este conteúdo foi produzido e pago pela Oncoclínicas&Co.