O horário do dia em que o exercício físico pode queimar mais gordura

Um novo estudo realizado por pesquisadores do Karolinska Institutet, na Suécia, e da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, revelou que o horário escolhido para a prática de exercícios físicos pode influenciar diretamente a queima de gordura. A pesquisa, publicada na revista PNAS, aponta que exercitar-se no período da manhã pode ser mais eficaz para acelerar […]

Mar 7, 2025 - 10:26
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O horário do dia em que o exercício físico pode queimar mais gordura

Um novo estudo realizado por pesquisadores do Karolinska Institutet, na Suécia, e da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, revelou que o horário escolhido para a prática de exercícios físicos pode influenciar diretamente a queima de gordura. A pesquisa, publicada na revista PNAS, aponta que exercitar-se no período da manhã pode ser mais eficaz para acelerar o metabolismo e otimizar a perda de gordura corporal.

A influência do ritmo circadiano na queima de gordura

Os cientistas explicam que os efeitos do exercício variam ao longo do dia devido aos ritmos circadianos, que regulam os processos biológicos do organismo. Para entender melhor essa relação, os pesquisadores analisaram camundongos submetidos a sessões de exercícios intensos em dois momentos distintos: no início da fase ativa (equivalente à manhã para humanos) e no começo da fase de repouso (correspondente ao período noturno para humanos).

Os resultados mostraram que os animais que se exercitaram na fase ativa precoce apresentaram um aumento na expressão de genes ligados à degradação do tecido adiposo, termogênese (produção de calor) e aumento da atividade mitocondrial. Esses fatores indicam uma aceleração do metabolismo e maior queima de gordura.

Estudo sugere que o horário escolhido para a prática de exercícios físicos pode influenciar diretamente a queima de gordura

“Nossos resultados sugerem que a prática de exercícios no final da manhã pode ser mais eficaz para aumentar o metabolismo e queimar gordura, o que pode ser valioso para pessoas com sobrepeso ou obesidade”, explicou o professor Juleen R. Zierath, do Departamento de Medicina Molecular e Cirurgia e do Departamento de Fisiologia e Farmacologia do Karolinska Institutet.

Limitações e necessidade de novos estudos

Apesar das evidências promissoras, os pesquisadores alertam que ainda são necessários mais estudos para confirmar os efeitos em humanos, uma vez que os testes foram realizados em camundongos, que possuem diferenças fisiológicas em relação aos seres humanos, especialmente pelo fato de serem animais noturnos.