Mudanças e novidades: como o Rali de Portugal se tem reinventado todos os anos
Desde o regresso do Rali de Portugal ao Norte, a prova do WRC tem evoluído significativamente, conquistando cada vez mais público com novas localizações e novidades. Entre adaptações estratégicas e alterações no itinerário, o evento mantém-se dinâmico, combinando tradição com inovação. Em 2025, a competição promete mais uma vez surpresas, incluindo novos troços em Águeda, […] The post Mudanças e novidades: como o Rali de Portugal se tem reinventado todos os anos first appeared on AutoSport.

Desde o regresso do Rali de Portugal ao Norte, a prova do WRC tem evoluído significativamente, conquistando cada vez mais público com novas localizações e novidades. Entre adaptações estratégicas e alterações no itinerário, o evento mantém-se dinâmico, combinando tradição com inovação. Em 2025, a competição promete mais uma vez surpresas, incluindo novos troços em Águeda, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga, reforçando o estatuto do rali como um dos mais aguardados do calendário mundial.
Desde que o ACP decidiu fazer regressar o Rali de Portugal ao Norte, a prova portuguesa do WRC teve mudanças significativas, que tornaram o evento mais apelativo. No primeiro ano após o derradeiro rali no Algarve, 2015, o ACP escolheu para a ‘nossa’ prova do Mundial três zonas, Ponte de Lima/Viana do Castelo, Amarante/Baião e Fafe.
No primeiro ano, a zona de semana limitou-se a uma dupla passagem por Fafe, e a uma por Vieira do Minho, porque a quilometragem das duas primeiras etapas era extensa. A super especial de Lousada abriu o rali nos primeiros anos, passando para o final da 1ª etapa em 2019, quando o Rali de Portugal foi para a zona centro.
Em 2016 a prova manteve essencialmente a mesma estrutura, sempre com alterações na quilometragem e mesmo algumas mudanças nos troços, por exemplo, Amarante e Fridão (nesta altura) sendo a grande novidade do ano a introdução da Porto Street Stage, e logo em duas passagens.
No ano de 2017 nada mudou muito na espinha dorsal do Rali de Portugal, que continuou com as zonas de Ponte de Lima/Viana do Castelo, Amarante/Baião e Fafe, embora com alterações significativas em troços e regressos míticos.
A grande novidade foi a Braga Street Stage 1 (1,90 km), e o dia de sábado passou a contar com os troços de Vieira do Minho, Cabeceiras de Basto e Amarante, de modo que no domingo pudessem ser recuperados os troços de Montim e Luílhas, sempre com duas passagens por Fafe.
Em 2018 as coisas não mudaram muito, havendo simplesmente uma troca entre Braga e Porto pela Street Stage.
O ano de 2019 ficou marcado pelo regresso do Rali de Portugal à zona centro, com a zona da Lousã, Góis e Arganil.
Dupla passagem pelos troços história do ‘antigo’ Rali de Portugal, numa medida que levou a Cerimónia de Partida para Coimbra, com a superespecial de Lousada, como já referimos a passar para o fim do primeiro dia.
O facto da FIA pretender ralis centralizados numa zona impedia que o Rali de Portugal se pudesse expandir à zona centro, mas uma derrogação da FIA permitiu que isso fosse possível e o Rali de Portugal ganhou imenso com o regresso a Arganil.
Não sendo possível as provas em linha do passado, que permitiam ao ACP escolher o que de melhor havia de troços disponíveis, esta solução veio colmatar muitos desses problemas e o Rali de Portugal está agora centrado em três zonas-chave para o seu sucesso: Arganil, Fafe e Marão/Serra da Cabreira. É pena não haver Ponte de Lima/Viana do Castelo, mas com a atual regulamentação do WRC, tem de ser como está.
Como se sabe, o Rali de Portugal de 2020 foi cancelado devido à pandemia de covid-19 e o de 2021 foi, com pequenos acertos, o que já estava planeado em 2020.
À etapa da zona centro, Lousã, Góis e Arganil, acrescentou-se uma passagem por Mortágua, o que valorizou ainda mais o evento.
Em 2022, as coisas foram muito semelhantes a 2021, com a exceção da superespecial de Coimbra, uma novidade absoluta. O troço abriu a prova na 5ª Feira, ao invés de 2021 em que o rali começou na Lousã, na 6ª feira.
Depois, a 2ª etapa foi toda igual, e o mesmo sucedeu no domingo.
No ano seguinte, 2023, a superespecial de Coimbra saiu do itinerário e a prova voltou a arrancar com o troço da Lousã na sexta-feira num dia que foi quase todo igual ao habitual, duas passagens pela Lousã, Góis e Arganil, e uma por Mortágua, com uma exceção no fim do dia, a inclusão de uma nova superespecial na Figueira da Foz.
No sábado, muitas alterações face a 2022. Felgueiras passou para sábado e Cabeceiras de Basto, para domingo. Ou seja, os concorrentes fizeram dupla passagem por Vieira do Minho, Amarante e Felgueiras no sábado e o novo troço de Paredes (Baltar), Fafe e Cabeceiras de Basto com a Power Stage a ser a repetição de Fafe.
Em 2024, a Figueira da Foz passou a abrir o Rali de Portugal, como tinha acontecido com Coimbra dois anos antes, na 5ª feira, mas na 6ª feira houve alterações significativas, pois Mortágua teve duas passagens, a abrir e a fechar o dia, com as equipas a fazerem as habituais duas passagens pela Lousã, Góis e Arganil.
No sábado, também grandes diferenças face a 2023, com dupla passagem por quatro troços distintos, Felgueiras, Montim, Amarante e Paredes, sendo que o ACP fez três troços mais curtos e Amarante a destacar-se dos outros três, com 37.24 Km.
No domingo, quase tudo igual a 2023, com a exceção de Paredes que se realizou no sábado. Portanto, fizeram-se duas passagens por Cabeceiras de Basto e outras duas, como habitualmente, por Fafe.
Este ano, 2025, ainda não há um itinerário publicamente definido, mas já se conhecem os principais contornos do rali, com a prova que se realiza nas regiões Norte e Centro de Portugal entre 15 e 18 de maio a ter muitas novidades. A base operacional da prova mantem-se na Exponor, em Matosinhos, e depois do Shakedown em Baltar, Paredes, a partida volta a ser dada em Coimbra e o primeiro dia acaba com a Superespecial da Figueira da Foz, tal como sucedeu em 2024.
O dia de sexta-feira leva o pelotão a competir com dupla passagem nos troços da Lousã, Góis, Arganil e Mortágua. Os troços de Águeda/Sever do Vouga e Sever do Vouga/ Albergaria-a-Velha fazem o seu regresso e estreia no Rali de Portugal: O troço Sever do Vouga/ Albergaria-a-Velha é quase igual às versões de 1997 a 1999 o troço de Sever/Albergaria, sendo que o deste ano tem mais alguns quilómetros acrescentados no final.
O troço de Águeda/Sever do Vouga é novo no Rali de Portugal e termina na pista de Ralicross de Sever do Vouga.
As novidades continuam no dia seguinte, sábado, com o regresso do rali a Vieira do Minho, seguido de duplas passagens em Cabeceiras de Basto e Amarante. O dia termina no renovado Eurocircuito da Costilha, em Lousada.
No domingo, realizam-se os troços de Paredes, Felgueiras e Fafe, aqui com a última passagem em Powerstage, como é habitual.
Portanto, como sempre, o rali muda sempre alguma coisa de um ano para o outro, sendo este ano as grandes novidades a ida a Águeda, Albergaria-a-Velha e a Sever do Vouga.The post Mudanças e novidades: como o Rali de Portugal se tem reinventado todos os anos first appeared on AutoSport.