Moraes rejeita pedido e não autoriza saídas de Daniel Silveira da prisão para estudo e trabalho

Ex-deputado foi condenado, em 2022, a 8 anos e 9 meses de prisão por estímulo a atos antidemocráticos. Ele chegou a ser autorizado a cumprir pena em liberdade, mas violou regras e voltou a ser preso no ano passado. O ex-deputado Daniel Silveira Adriano Machado/Reuters O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou um pedido da defesa de Daniel Silveira e não autorizou saídas do ex-deputado da prisão em que está no Rio de Janeiro para estudar e trabalhar. Ao Supremo, a defesa solicitou que Silveira fosse liberado para estudar e trabalhar, das 5h30 às 22h30, com retorno, após este horário, à unidade prisional agrícola de Magé (RJ).  "O falido sistema carcerário brasileiro, abarrotado de presos, não contribui em nada para a ressocialização do apenado. Dessa forma, uma oportunidade de trabalho remunerado e estudo em unidade de ensino superior está intimamente ligada ao objetivo do Estado na tentativa de ressocialização", afirmaram os advogados. No entanto, o ministro Alexandre de Moraes rejeitou a solicitação da defesa do ex-parlamentar. "Indefiro o pedido da defesa de concessão de autorização de trabalho e estudo externos. Ciência à Procuradoria Geral da República. Intimem-se o sentenciado e sua defesa", escreveu Moraes em decisão assinada na última segunda-feira (7). Em 2022, Daniel Silveira foi condenado a 8 anos e 9 meses de prisão por estímulo a atos antidemocráticos e ataques a ministros do Supremo. O ex-deputado chegou a ser autorizado a cumprir a pena em liberdade, entretanto, no final de 2024, descumpriu regras da condicional, como o recolhimento noturno, e teve a medida revogada pelo STF (relembre no vídeo abaixo). Daniel Silveira violou horário de recolhimento, passou em condomínio e foi a hospital

Abr 9, 2025 - 22:07
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Moraes rejeita pedido e não autoriza saídas de Daniel Silveira da prisão para estudo e trabalho

Ex-deputado foi condenado, em 2022, a 8 anos e 9 meses de prisão por estímulo a atos antidemocráticos. Ele chegou a ser autorizado a cumprir pena em liberdade, mas violou regras e voltou a ser preso no ano passado. O ex-deputado Daniel Silveira Adriano Machado/Reuters O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou um pedido da defesa de Daniel Silveira e não autorizou saídas do ex-deputado da prisão em que está no Rio de Janeiro para estudar e trabalhar. Ao Supremo, a defesa solicitou que Silveira fosse liberado para estudar e trabalhar, das 5h30 às 22h30, com retorno, após este horário, à unidade prisional agrícola de Magé (RJ).  "O falido sistema carcerário brasileiro, abarrotado de presos, não contribui em nada para a ressocialização do apenado. Dessa forma, uma oportunidade de trabalho remunerado e estudo em unidade de ensino superior está intimamente ligada ao objetivo do Estado na tentativa de ressocialização", afirmaram os advogados. No entanto, o ministro Alexandre de Moraes rejeitou a solicitação da defesa do ex-parlamentar. "Indefiro o pedido da defesa de concessão de autorização de trabalho e estudo externos. Ciência à Procuradoria Geral da República. Intimem-se o sentenciado e sua defesa", escreveu Moraes em decisão assinada na última segunda-feira (7). Em 2022, Daniel Silveira foi condenado a 8 anos e 9 meses de prisão por estímulo a atos antidemocráticos e ataques a ministros do Supremo. O ex-deputado chegou a ser autorizado a cumprir a pena em liberdade, entretanto, no final de 2024, descumpriu regras da condicional, como o recolhimento noturno, e teve a medida revogada pelo STF (relembre no vídeo abaixo). Daniel Silveira violou horário de recolhimento, passou em condomínio e foi a hospital