Mickey 17 usa o humor ácido para refletir sobre o valor da vida
Filme estrelado por Robert Pattinson é uma ficção científica repleta de críticas nas entrelinhas. Se você pudesse ser reimpresso sempre que morresse, sua vida ainda teria valor? Essa é a grande questão de Mickey 17, novo filme de ficção científica dirigido por Bong Joon-ho, vencedor do Oscar por Parasita. Estrelado por Robert Pattinson, o longa […] Fonte: Mickey 17 usa o humor ácido para refletir sobre o valor da vida">Legião dos Heróis.

Filme estrelado por Robert Pattinson é uma ficção científica repleta de críticas nas entrelinhas.
Se você pudesse ser reimpresso sempre que morresse, sua vida ainda teria valor? Essa é a grande questão de Mickey 17, novo filme de ficção científica dirigido por Bong Joon-ho, vencedor do Oscar por Parasita. Estrelado por Robert Pattinson, o longa promete ação, suspense e um debate filosófico sobre identidade, ética e tecnologia.
Baseado em um livro de sucesso
O filme é inspirado no romance Mickey7, escrito por Edward Ashton, que mistura ficção científica e dilemas morais profundos. Tudo embalado por um tom de humor ácido. A história apresenta uma sociedade distópica que usa clones descartáveis para explorar novos planetas. No filme, essa premissa ganha ainda mais profundidade sob a direção de Bong Joon-ho, conhecido por suas críticas sociais afiadas e sua capacidade de mesclar gêneros de forma única.
Um futuro distópico e uma tecnologia controversa
O filme se passa em 2054, quando cientistas desenvolvem uma tecnologia capaz de imprimir seres humanos, criando clones idênticos, completos com memórias e personalidade. Mas há um detalhe importante: esses clones são descartáveis e existem apenas para assumir missões mais perigosas.
A ideia de replicar humanos gera fortes polêmicas morais e políticas, e logo, a prática é proibida na Terra. No entanto, colônias espaciais podem utilizá-la livremente para expandir a presença humana em outros planetas.
É nesse contexto que entra o personagem de Mark Ruffalo, um político fracassado que vê na colonização de um novo planeta a sua chance de voltar ao poder. Ele lidera uma missão para estabelecer uma colônia em um mundo hostil, onde os chamados “Expandables” – clones criados para morrer – são essenciais para preparar o terreno para os humanos.
Naomi Ackie e Robert Pattinson estrelam Mickey 17
O papel de Robert Pattinson e o grande dilema da história
O protagonista, Mickey Barnes, interpretado por Robert Pattinson, é um “Expandable”. Seu trabalho é se submeter a missões de alto risco, morrer e ser reimpresso no dia seguinte, repetindo o ciclo indefinidamente.
Tudo seguia o plano até que um erro no sistema gera duas cópias simultâneas – o Mickey 17 e o Mickey 18. Só que há uma regra clara na colônia: não pode haver múltiplos. Agora, um deles precisa ser eliminado.
Mas e se nenhum deles quiser morrer? Quem tem o direito de decidir isso?
A partir desse conflito, Mickey 17 se transforma em um thriller sci-fi cheio de tensão, dilemas morais e reflexões filosóficas sobre identidade e o valor da vida.
Além de Robert Pattinson, o filme conta com um elenco estrelado: Mark Ruffalo, Toni Collette e Steven Yeun.
Mickey 17 não apenas explora as implicações da clonagem, mas também aborda temas como política, ética, tecnologia e religião em um universo distópico não tão distante assim.
Mickey 17 acaba de chegar aos cinemas.
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