Meta enfrenta julgamento histórico por aquisições de Instagram e WhatsApp (que pode mudar rumo das apps)
Mais de uma década após a compra do Instagram (2012) e do WhatsApp (2014), a Meta, de Mark Zuckerberg, enfrenta esta semana um julgamento com base na lei antimonopólio dos EUA que pode abalar os alicerces do império digital construído pela empresa.


Mais de uma década após a compra do Instagram (2012) e do WhatsApp (2014), a Meta, de Mark Zuckerberg, enfrenta esta semana um julgamento com base na lei antimonopólio dos EUA que pode abalar os alicerces do império digital construído pela empresa.
A Comissão Federal de Comércio (FTC) alega que ambas as aquisições foram ilegais, que nunca deveriam ter sido aprovadas e agora devem ser revertidas, mudando o rumo das suas plataformas caso a decisão seja favorável à FTC.
Segundo a comissão, as chamadas “aquisições fatais” minaram a concorrência no setor e prejudicaram os consumidores, com destaque para o aumento de anúncios e o enfraquecimento da privacidade como principais efeitos negativos.
O julgamento, que ocorre em Washington e é julgado pelo juiz James Boasberg, poderá levar à separação das plataformas – uma medida que comprometeria anos de integração entre Facebook, Instagram e WhatsApp, e colocaria em risco centenas de milhares de milhões de dólares em valor de mercado.
Com valor de mercado atual estimado em 1,3 biliões de dólares, a Meta depende fortemente da receita publicitária gerada especialmente pelo Instagram. Executivos de peso como Mark Zuckerberg e a ex-COO Sheryl Sandberg devem testemunhar durante o processo, cuja decisão poderá reconfigurar o futuro da regulação de grandes empresas tecnológicas.