‘Me leva no lugar dela’: filhas compartilham como o amor materno permanece após a perda para a Covid
Célia e Claudia Maria foram vítimas da pandemia em Uberlândia, mas deixaram um legado inspirador para as filhas seguirem em frente como mães dedicadas e amorosas. Célia e Bruna (à esquerda) e Graziela e Claudia (à direita) compartilharam a luta contra a Covid-19, mas as mães não resistiram Arquivo pessoal Cinco anos após a pandemia de Covid-19, o Dia das Mães ainda é vivido com um aperto no peito por quem não pôde receber um último abraço de despedida. Para Bruna Santana, a prece da mãe pedindo para trocar de lugar com a filha na UTI ainda ecoa na memória. Já Graziela Gonzaga revive, vez ou outra, a notícia paralisante de que a mãe havia partido enquanto ela própria também lutava pela vida. Moradoras de Uberlândia, as duas são sobreviventes da maior tragédia sanitária do século, que desde 2020 tirou a vida de mais de 3,6 mil pessoas só na principal cidade do Triângulo Mineiro. Aos poucos, elas encontram maneiras de ressignificar a dor da despedida precoce, cultivando o legado de amor deixado pelas matriarcas e transformando a experiência da maternidade com seus filhos.


Célia e Claudia Maria foram vítimas da pandemia em Uberlândia, mas deixaram um legado inspirador para as filhas seguirem em frente como mães dedicadas e amorosas. Célia e Bruna (à esquerda) e Graziela e Claudia (à direita) compartilharam a luta contra a Covid-19, mas as mães não resistiram Arquivo pessoal Cinco anos após a pandemia de Covid-19, o Dia das Mães ainda é vivido com um aperto no peito por quem não pôde receber um último abraço de despedida. Para Bruna Santana, a prece da mãe pedindo para trocar de lugar com a filha na UTI ainda ecoa na memória. Já Graziela Gonzaga revive, vez ou outra, a notícia paralisante de que a mãe havia partido enquanto ela própria também lutava pela vida. Moradoras de Uberlândia, as duas são sobreviventes da maior tragédia sanitária do século, que desde 2020 tirou a vida de mais de 3,6 mil pessoas só na principal cidade do Triângulo Mineiro. Aos poucos, elas encontram maneiras de ressignificar a dor da despedida precoce, cultivando o legado de amor deixado pelas matriarcas e transformando a experiência da maternidade com seus filhos.