Matheus Nachtergaele rompe o silêncio sobre o álcool: “se tornou horror”
Por trás do talento consagrado de Matheus Nachtergaele, 57, existe uma trajetória marcada por lutas pessoais, reencontros com a arte e um olhar crítico sobre a sociedade brasileira. Em uma entrevista reveladora à revista Breeza, o ator — um dos nomes mais prestigiados de sua geração — falou de forma franca sobre sua relação com […]

Por trás do talento consagrado de Matheus Nachtergaele, 57, existe uma trajetória marcada por lutas pessoais, reencontros com a arte e um olhar crítico sobre a sociedade brasileira.
Em uma entrevista reveladora à revista Breeza, o ator — um dos nomes mais prestigiados de sua geração — falou de forma franca sobre sua relação com drogas, o impacto do sucesso precoce e o papel da arte em sua reconstrução.
Hoje longe do álcool, substância que descreve como sua “droga principal por muitos anos”, Nachtergaele conta que passou por períodos de uso abusivo. “Foi no álcool que eu encontrei o divertimento que depois se tornou horror”, desabafa. A escolha de interromper o consumo veio não apenas por motivos pessoais, mas por uma compreensão mais ampla do impacto social das drogas.
- Quem é Carlo Ancelotti, o novo técnico da seleção brasileira
- Paraty para casais aproveitaram um roteiro romântico de fim de semana
- Vai acabar: Xbox Series X digital de 1TB está com descontão imperdível!
- Selton Mello celebra 3 anos sem cigarro e compartilha relato inspirador sobre libertação do vício
Consequências sociais
Esse entendimento ganhou contornos mais concretos quando interpretou Sandro Cenoura no aclamado filme Cidade de Deus (2002), onde se deparou com a violência estrutural ligada ao tráfico e à dependência química. “A consciência do que envolve esse mundo te afasta um pouco das drogas. Quando você entende a violência que está envolvida ainda nessa coisa toda, você se retrai.”

Para o ator, não existe uso de substâncias ilegais sem consequências sociais. “As pessoas que usam essas drogas acabam, de alguma forma, patrocinando uma realidade violenta que eu conheci de perto naquele trabalho”, afirma, refletindo sobre as marcas que a experiência deixou.