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Lula já conheceu 2 imperadores e 5 premiês do Japão
Presidente visitará o Japão pela 5ª vez; em 2005, encontrou-se com o imperador Akihito e, agora, irá se reunir com seu filho, o imperador Naruhito
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conheceu, durante seus 3 mandatos à frente da Presidência da República, 2 imperadores e 5 primeiros-ministros do Japão. Desde 2005, quando se encontrou com o então imperador do país, Akihito, o petista nutre uma relação amistosa com as autoridades japonesas.
Lula desembarcará na Terra do Sol Nascente na próxima 2ª feira (24.fev.2025), onde será recebido pelo imperador Naruhito e pela imperatriz Masako. Seu pai, o imperador emérito Akihito, de 91 anos, foi a 1ª autoridade japonesa com quem Lula se encontrou em 2005, no penúltimo ano de seu 1º mandato.
Grande parte dos demais encontros de Lula com japoneses foram durante reuniões internacionais, como G20, G7 e G8. Dos 10 encontros, 8 foram sediados no Japão ou no Brasil, como no caso de 2024, no Rio de Janeiro. Em 2024, Lula recebeu autoridades 2 vezes, tendo em vista a troca do primeiro-ministro Kishida Fumio por Shigeru Ishiba.
A mais recente das visitas de Lula no Japão foi em 2023, para a Cúpula do G7. Participou de 3 sessões de trabalho e debateu temas como a desigualdade social, o combate à fome e mudanças climáticas.
A viagem de Lula
Desta vez, o presidente terá reunião bilateral com o primeiro-ministro Shigeru Ishiba com o objetivo de aproximar o Brasil do mercado de importação de carne bovina japonês.
A administração brasileira espera que haja o compromisso de que uma missão sanitária japonesa visite o Brasil e inspecione as condições de produção.
O Brasil é reconhecido como zona livre de febre aftosa sem vacinação. Por isso, o governo defende que o país atende a todas as condições impostas pelo Japão para se tornar exportador para aquele país.
De acordo com dados do governo brasileiro, o Brasil tem 20% da produção mundial de carne bovina e detém 25% do mercado mundial deste produto. O mercado japonês importa US$ 4 bilhões por ano e o Brasil não tem participação nele.
