Lucro do Novobanco cai 1,9% para 177,2 milhões no primeiro trimestre

O Novobanco registou um lucro de 177,2 milhões de euros no primeiro trimestre, o que representa uma queda de 1,9% em termos homólogos. A instituição liderada por Mark Bourke teve menos 3,4 milhões de euros de lucros, de acordo com os dados revelados esta terça-feira, um dia depois da aprovação da redução de capital, uma […]

Mai 6, 2025 - 10:40
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Lucro do Novobanco cai 1,9% para 177,2 milhões no primeiro trimestre

O Novobanco registou um lucro de 177,2 milhões de euros no primeiro trimestre, o que representa uma queda de 1,9% em termos homólogos. A instituição liderada por Mark Bourke teve menos 3,4 milhões de euros de lucros, de acordo com os dados revelados esta terça-feira, um dia depois da aprovação da redução de capital, uma das medidas previstas para entrar em bolsa, que devera ser decidida em assembleia-geral a 4 de junho, tal como avança o ECO.

O banco considera que este resultado líquido está “em linha com as expectativas”, tendo sido “impulsionado por um modelo de negócio resiliente e diversificado, apoiado por uma forte franquia corporativa, carteira de hipotecas de baixo risco e elevada adoção digital”.

A margem financeira caiu 6,7% face ao mesmo período do ano passado, ascendendo a 279,1 milhões de euros, refletindo a descida da média da Euribor a seis meses, que passou de 3,9% no arranque de 2024 para 2,49%. Recorde-se que no conjunto de 2024, o banco conseguiu registar uma melhoria da margem financeira, em 3,2%, apesar da descida dos juros.

As comissões continuam em rota ascendente, registando um salto de 12,3% face ao primeiro trimestre de 2024. Os 75 milhões do ano passado subiram para 84,3 milhões no arranque deste ano, com o Novobanco a sublinhar que o crescimento se deu em todos os subsegmentos, incluindo serviços de pagamento, taxas relacionadas com empréstimos, garantias, gestão de ativos e banca-seguros”.

Por outro lado, o produto bancário comercial caiu 2,8%, fixando-se nos 363,4 milhões de euros (uma descida de 10,6 milhões). Já o produto bancário total, que inclui os resultados de operações financeiras e outros resultados de exploração, cresceu 0,4%, para 373,2 milhões.

O banco detido em 75% pelo fundo de investimento norte-americano Lone Star, sendo os restantes 25% detidos (direta e indiretamente) pelo Estado português, na vertente operacional viu os depósitos a crescerem 1,4%, com uma quota de mercado de 10%, e os depósitos também aumentaram com o crédito a empresas a subir 5%, para 16,4 mil milhões líquidos, o crédito a particulares a somar 24,6%, para 1,9 mil milhões e os empréstimos para a compra de habitação a aumentarem 3,1% e superando dez mil milhões.

O crédito malparado (NPL) teve uma redução de 1,5% nos primeiros três meses do ano para 851 milhões de euros, “com a entrada de novos NPL consistentemente baixa”, sublinha o banco. O rácio líquido NPL situou-se em 0,2% (contra os 0,1% do trimestre anterior e de 0,5% um ano antes) e o rácio de NPL bruto em 3,2% (menos 0,1 pontos percentuais face a dezembro de 2024 e menos um ponto face a março de 2024), com um nível de cobertura de 94,2% (dez/24: 96,6%).

Notícia atualizada com mais informação