Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii – Review! Será que vale a pena?
Mais um Like a Dragon, agora com Like a Dragon: Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii. A RGG Studios simplesmente não para. A empresa vem lançando jogo atrás de jogo, e agora temos mais uma adição à franquia Yakuza/Like a Dragon, que desta vez coloca Goro Majima – um dos personagens mais icônicos da série […] O post Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii – Review! Será que vale a pena? apareceu primeiro em Combo Infinito.

Mais um Like a Dragon, agora com Like a Dragon: Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii. A RGG Studios simplesmente não para. A empresa vem lançando jogo atrás de jogo, e agora temos mais uma adição à franquia Yakuza/Like a Dragon, que desta vez coloca Goro Majima – um dos personagens mais icônicos da série – no meio de uma aventura pirata. O resultado é um game que parece absurdo na teoria, mas funciona incrivelmente bem na prática.
Nós recebemos a versão para PC rodando no Steam. Contudo o jogo também chegará para PS4, PS5, Xbox One e Xbox Series no dia 20 de fevereiro. Isso mesmo, um ano após a chegada de Infinite Wealthy e pouco mais de 1 ano após Gaiden. Mas será que o novo game é tudo isso mesmo?
Uma história caótica, mas bem construída

O jogo se passa alguns meses depois dos eventos de Like a Dragon: Infinite Wealth, e o protagonista da vez é Goro Majima, um dos personagens mais amados da franquia. O detalhe é que Majima perde a memória e acaba sendo resgatado por por Noah, um garoto filho de um ex-pirata que vive em uma pequena ilha. A partir daí, Goro decide que a única saída possível para sua nova vida é ele abraçar a vida de pirata e sair tocando o terror pelos mares.
A forma como a história conecta os elementos da série Yakuza com esse novo cenário é inteligente. Você não precisa ter jogado todos os jogos anteriores para entender a trama, já que a amnésia de Majima serve como uma desculpa perfeita para reapresentar o universo a novos jogadores.
Mas se você já conhece a franquia, vai perceber as referências e conexões com os eventos passados. Personagens familiares aparecem, e até os Yakuza entram no esquema da pirataria, o que é bizarro, mas ao mesmo tempo faz sentido dentro da lógica insana da série.
A melhor parte? Majima quebra a quarta parede no início do jogo, conversando diretamente com o jogador e zoando a própria história. A RGG Studios sabe que essa premissa é absurda e abraça isso sem medo. No entanto, no fim das contas Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii é um Yakuza como o de costume, mas com várias coisas novas.
Combate frenético e insanamente divertido

Diferente da linha principal da franquia, que agora foca em RPG por turnos, Pirate Yakuza in Hawaii mantém o combate de ação tradicional. Se você sentiu falta da pancadaria clássica da série, esse jogo é um prato cheio.
Aqui, Majima tem dois estilos principais de luta:
- Estilo Corpo a Corpo – Majima luta do jeito que a gente já conhece, com golpes rápidos e brutais e invocar clones de si mesmo no meio da luta (sim, tem um jutsu de Kage Bunshin aqui)
- Estilo Pirata – Agora ele pode usar duas espadas, e realizar finalizações absurdamente estilosas e invocações malucas.
Além disso, o jogo às vezes parece um musou – aquele gênero onde você enfrenta dezenas de inimigos ao mesmo tempo. Algumas batalhas jogam um número ridículo de adversários na tela, e Majima corta todo mundo sem piedade.
A mecânica de tripulação pirata também adiciona uma camada de estratégia. Você pode recrutar diferentes personagens, cada um com habilidades únicas, e usá-los tanto no combate terrestre quanto nas batalhas navais.
No geral, o combate é uma evolução do que a gente já conhece e Goro tem muitas habilidades. Mas se você for como eu, vai acabar deixando o jogo fácil rapidinho.
Gráficos e som – Evolução tímida, mas funcional

Se tem um ponto onde a RGG Studios precisa dar um passo à frente, é nos gráficos. O jogo ainda tem cara de geração PS4 (até por sair pra geração anterior também), mesmo rodando no hardware mais atual. A vantagem disso é que os jogos saem rápido, mas já estamos chegando no ponto em que a falta de evolução começa a pesar.
Ainda assim, há melhorias visíveis, principalmente nas animações e na iluminação dos cenários. Durante cutscenes e momentos mais dramáticos, o jogo fica lindo. Mas em certas partes da cidade, o gráfico parece meio sujo e datado, o que pode incomodar alguns jogadores e já me incomoda há um tempo.
Por outro lado, o som é impecável. A dublagem japonesa mantém o alto nível da série, e as músicas seguem o padrão Yakuza. Tem trilhas épicas durante os combates, momentos dramáticos são acompanhados pela clássica “música de emoção” da franquia e até a música da tela inicial do jogo é tão boa que dá vontade de deixar rodando por um tempo antes de começar a jogar.
A única ressalva é que, como toda obra japonesa, algumas trilhas são recicladas de jogos anteriores. Se você já jogou outros Yakuza, vai reconhecer muitas músicas.
Batalhas navais e exploração

Como um jogo de piratas, era óbvio que a RGG Studios precisava incluir batalhas navais. E felizmente, elas são simples, mas muito divertidas e intuitivas.
O sistema funciona assim:
- Você pilota seu barco por um mapa marítimo cheio de ilhas e segredos.
- Atira com canhões nos inimigos usando os gatilhos do controle.
- Quando o inimigo está enfraquecido, invade o navio rival e parte pra porrada.
O mapa marítimo não é gigantesco, mas há baús secretos, ilhas para invadir e conquistas, e missões paralelas que fazem a exploração valer a pena.
Missões secundárias e minigames – Um festival de distrações

Se tem uma coisa que Like a Dragon sempre faz bem, é encher o jogo de conteúdo extra. Aqui, a RGG Studios se superou.
Além da história principal, você pode perder horas e horas nos minigames e missões secundárias. Algumas das opções incluem:
- Beisebol – Um clássico da franquia, mas agora com ideias piratas.
- Golf – Porque até piratas precisam relaxar e também tem ideias piratas.
- Entregas de pizza malucas – Sim, isso é um minigame.
- Corridas de kart – Porque piratas não podem viver só de batalhas.
- Máquinas de pegar bichinhos de pelúcia – O clássico jogo de fliperama, agora com tema pirata.
- Arcades com Virtua Fighter e muitos outros. Tem até um Master System pra ficar jogando quando quiser. No entanto não para por aí, existem muitos outros mini-games.
Além disso, recrutar tripulantes é quase um minigame próprio, já que muitos personagens só se juntam a você depois de desafios específicos. Então conseguir dinheiro e tripulação vai depender muito das missões paralelas.
Conclusão – Um jogo divertido, mas que poderia ousar mais

Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii é um jogo que não deveria fazer sentido, mas faz. Ele mantém a essência da franquia, adiciona mecânicas piratas que funcionam bem e traz Majima como protagonista, o que por si só já torna tudo mais divertido.
O combate é frenético, o humor está no ponto certo, e a quantidade de conteúdo extra garante que você nunca vai ficar sem o que fazer. O único problema é que os gráficos e a engine começam a mostrar sinais de cansaço, e a RGG Studios precisa ousar mais nos próximos jogos nesse aspecto.
Se você já é fã da franquia, vai adorar. Se nunca jogou um Yakuza, esse pode ser um bom ponto de entrada, já que a história não exige conhecimento profundo dos jogos anteriores. Pode não ser o melhor jogo da série, mas é um dos mais únicos e divertidos.
Like a Dragon: Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii: Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii mantém a essência da franquia. O combate é frenético, o humor está no ponto certo, e a quantidade de conteúdo extra garante que você nunca vai ficar sem o que fazer. O único problema é que os gráficos e a engine começam a mostrar sinais de cansaço, e a RGG Studios precisa ousar mais nos próximos jogos. – M@xpay
Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii foi disponibilizado gratuitamente e antecipadamente para análise pela Sega.
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