Leia todas as justificativas dos jurados do Grupo Especial
O g1 reuniu os 36 documentos digitalizados pela Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) em um só arquivo. A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) postou em seu portal as justificativas para as notas dos 36 jurados do Grupo Especial do Rio de Janeiro. O g1 reuniu os documentos em um só arquivo. Para ler, clique aqui. Nas 536 páginas digitalizadas, é possível ver todos os mapas de notas abertos na apuração, na Quarta-Feira de Cinzas (5). O regulamento da Liesa determina que o julgador precisa explicar toda nota diferente de 10.0, detalhando onde tirou ponto e por quê. A Beija-Flor de Nilópolis foi a grande campeã de 2025, mas algumas coirmãs já reclamaram do resultado (veja abaixo). Neguinho da Beija-flor comemora título de campeã do Carnaval durante a Apuração dos desfiles das escolas de samba do Carnaval Rio 2025, realizada na Cidade do Samba no Rio de Janeiro/RJ. Foto: Luiz Gomes/Estadão Conteúdo Bloco dos descontentes Nesta quinta-feira (6), a Acadêmicos do Grande Rio, que perdeu o título para a Beija-Flor de Nilópolis por 0.1 ponto (270 x 269.9), questionou o rigor no quesito Bateria: 2 jurados deram 9.9 para a Tricolor, o que lhe custou o título. Ary Jayme Cohen, que ficou responsável pelas notas no módulo 2, afirmou que os ritmistas que tocavam as caixas da bateria comandada por Fafá não foram precisos. “Na última convenção apresentada ainda no módulo do julgador no final da bateria com os atabaques, a resposta das caixas sugeriu uma imprecisão com efeito de (flam)”, escreveu. Flam é falta de sincronia, ou seja, quando sai uma batida a mais do que deveria. Já a jurada Geiza Carvalho entendeu que “não houve projeção sonora do instrumento” no módulo 4. Os instrumentos analisados, nesse caso, foram os curimbós. “Mestre Fafá, os curimbós soaram baixíssimos na apresentação da bateria no modulo 4. É importante adequar melhor os instrumentos inseridos no arranjo para que a perfeita execução das eventuais bossas e paradinhas possam ser executadas. Não houve projeção sonora do instrumento em questão, por isso foi descontado em 0,1.” Fafá alegou ainda que a possível falha que impediu que os instrumentos fossem ouvidos não seria da bateria e sim uma “falha mecânica”. “0,1 Décimo perdido por não ter ouvido os curimbós. Até desse vídeo (postado) da arquibancada da pra ouvir eles. E mesmo se não tivesse ouvido, isso é uma falha do som e não minha. O rapaz como microfone está lá posicionado na hora. Isso é uma falha mecânica e não da bateria”, escreveu Fafá. A Acadêmicos do Salgueiro também se queixou. “Gostaríamos de informar que essa administração segue firme no objetivo de conquistar o título no Carnaval de 2026. Já começamos a trabalhar e vamos identificar onde podemos melhorar. Tenham a certeza de que voltaremos ainda mais fortes no próximo ano”, escreveu. “Aos ladrões de plantão, fica o aviso: o Salgueiro não irá se intimidar com essa quadrilha de canalhas que está tentando acabar com o Carnaval, prejudicando aqueles que trabalham com seriedade.” “O Salgueiro, junto com outras escolas de samba, vai trabalhar para um Carnaval claro, limpo e justo, em respeito ao Carnaval e a todos os amantes da festa.”


O g1 reuniu os 36 documentos digitalizados pela Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) em um só arquivo. A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) postou em seu portal as justificativas para as notas dos 36 jurados do Grupo Especial do Rio de Janeiro. O g1 reuniu os documentos em um só arquivo. Para ler, clique aqui. Nas 536 páginas digitalizadas, é possível ver todos os mapas de notas abertos na apuração, na Quarta-Feira de Cinzas (5). O regulamento da Liesa determina que o julgador precisa explicar toda nota diferente de 10.0, detalhando onde tirou ponto e por quê. A Beija-Flor de Nilópolis foi a grande campeã de 2025, mas algumas coirmãs já reclamaram do resultado (veja abaixo). Neguinho da Beija-flor comemora título de campeã do Carnaval durante a Apuração dos desfiles das escolas de samba do Carnaval Rio 2025, realizada na Cidade do Samba no Rio de Janeiro/RJ. Foto: Luiz Gomes/Estadão Conteúdo Bloco dos descontentes Nesta quinta-feira (6), a Acadêmicos do Grande Rio, que perdeu o título para a Beija-Flor de Nilópolis por 0.1 ponto (270 x 269.9), questionou o rigor no quesito Bateria: 2 jurados deram 9.9 para a Tricolor, o que lhe custou o título. Ary Jayme Cohen, que ficou responsável pelas notas no módulo 2, afirmou que os ritmistas que tocavam as caixas da bateria comandada por Fafá não foram precisos. “Na última convenção apresentada ainda no módulo do julgador no final da bateria com os atabaques, a resposta das caixas sugeriu uma imprecisão com efeito de (flam)”, escreveu. Flam é falta de sincronia, ou seja, quando sai uma batida a mais do que deveria. Já a jurada Geiza Carvalho entendeu que “não houve projeção sonora do instrumento” no módulo 4. Os instrumentos analisados, nesse caso, foram os curimbós. “Mestre Fafá, os curimbós soaram baixíssimos na apresentação da bateria no modulo 4. É importante adequar melhor os instrumentos inseridos no arranjo para que a perfeita execução das eventuais bossas e paradinhas possam ser executadas. Não houve projeção sonora do instrumento em questão, por isso foi descontado em 0,1.” Fafá alegou ainda que a possível falha que impediu que os instrumentos fossem ouvidos não seria da bateria e sim uma “falha mecânica”. “0,1 Décimo perdido por não ter ouvido os curimbós. Até desse vídeo (postado) da arquibancada da pra ouvir eles. E mesmo se não tivesse ouvido, isso é uma falha do som e não minha. O rapaz como microfone está lá posicionado na hora. Isso é uma falha mecânica e não da bateria”, escreveu Fafá. A Acadêmicos do Salgueiro também se queixou. “Gostaríamos de informar que essa administração segue firme no objetivo de conquistar o título no Carnaval de 2026. Já começamos a trabalhar e vamos identificar onde podemos melhorar. Tenham a certeza de que voltaremos ainda mais fortes no próximo ano”, escreveu. “Aos ladrões de plantão, fica o aviso: o Salgueiro não irá se intimidar com essa quadrilha de canalhas que está tentando acabar com o Carnaval, prejudicando aqueles que trabalham com seriedade.” “O Salgueiro, junto com outras escolas de samba, vai trabalhar para um Carnaval claro, limpo e justo, em respeito ao Carnaval e a todos os amantes da festa.”