Lápis L-Azuli
Hoje lemos Naguib Mahfouz, "Entre dois Palácios". Trilogia do Cairo, Volume 1 Passagem a L' Azular: "Kamal ficou angustiado e irritado, não só pelo insulto à honra dos professores, mas principalmente pela aprendizagem em si, por aquilo que sentia ser a verdadeira aprendizagem. Não tinha uma boa opinião sobre ocupações que abalavam a Terra. Percebia frequentemente que os escritores que o inspiravam lhes aplicavam epítetos depreciativos, referindo-se, por exemplo, à sua falsa grandeza e efémera glória. Baseando a sua opinião no que tinham dito, acreditava que a única verdadeira grandeza estava na vida da aprendizagem e da verdade. Assim, todas as manifestações de majestade e pompa lhe pareciam espúrias e triviais.” Falar sobre as ocupações de territórios é falar sobre vencedores e vencidos, numa altura em que o "quem é quem" anda na boca de todos, no pensamento de muitos, na pele e na alma de quem sofre. Desde que existe a humanidade, que acontecem ocupações, tomadas de territórios pelo uso da força e subjugação das populações. George Orwell disse que "a história é escrita pelos vencedores", que não serão sempe os donos da razão. Tantas vezes a dita razão afinal não é razão nenhuma, mas apenas a desarrazoada e "efémera glória" da falsa grandeza.

Hoje lemos Naguib Mahfouz, "Entre dois Palácios".
Trilogia do Cairo, Volume 1
Passagem a L' Azular: "Kamal ficou angustiado e irritado, não só pelo insulto à honra dos professores, mas principalmente pela aprendizagem em si, por aquilo que sentia ser a verdadeira aprendizagem. Não tinha uma boa opinião sobre ocupações que abalavam a Terra. Percebia frequentemente que os escritores que o inspiravam lhes aplicavam epítetos depreciativos, referindo-se, por exemplo, à sua falsa grandeza e efémera glória. Baseando a sua opinião no que tinham dito, acreditava que a única verdadeira grandeza estava na vida da aprendizagem e da verdade. Assim, todas as manifestações de majestade e pompa lhe pareciam espúrias e triviais.”
Falar sobre as ocupações de territórios é falar sobre vencedores e vencidos, numa altura em que o "quem é quem" anda na boca de todos, no pensamento de muitos, na pele e na alma de quem sofre.
Desde que existe a humanidade, que acontecem ocupações, tomadas de territórios pelo uso da força e subjugação das populações.
George Orwell disse que "a história é escrita pelos vencedores", que não serão sempe os donos da razão. Tantas vezes a dita razão afinal não é razão nenhuma, mas apenas a desarrazoada e "efémera glória" da falsa grandeza.