Justiça condena candidata e dirigentes de partido por fraude à cota de gênero em Pimenta Bueno, RO

Todos foram considerados inelegíveis por oito anos. A decisão também anulou os votos recebidos pelo partido para o cargo de vereador. Martelo da Justiça Reprodução/Redes Sociais A Justiça Eleitoral condenou uma candidata do partido Agir, além da presidente e do vice-presidente da sigla, por fraude à cota de gênero nas eleições municipais de 2024 em Pimenta Bueno (RO). Todos foram considerados inelegíveis por oito anos. A decisão também anulou os votos recebidos pelo partido para o cargo de vereador e determinou novas contas para o resultado da eleição. A investigação foi feita pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), que apontou que a candidatura feminina usada pelo partido era apenas “de fachada”, criada para cumprir a exigência legal de pelo menos 30% de candidaturas de mulheres. De acordo com o MPE, a candidata fez apenas uma publicação nas redes sociais no início da campanha e não realizou nenhuma outra atividade de divulgação. Além disso, os únicos gastos declarados por ela foram pouco mais de R$ 2 mil, usados para contratar o próprio marido como cabo eleitoral. A Justiça aceitou os argumentos do Ministério Público e confirmou que houve fraude. Com isso, determinou: Inelegibilidade da candidata e dos dirigentes do partido por 8 anos; Anulação dos votos recebidos pelo partido Agir para vereador; Cassação do registro partidário (DRAP); Cassação dos diplomas de candidatos eleitos pelo partido; Recontagem dos votos válidos no município. O g1 entrou em contato com o partido Agir, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. LEIA TAMBÉM: Ex-aluno explode bomba caseira na saída de escola e fere estudantes em Cacoal, RO VÍDEO: Equipamento de esterilização explode em hospital de Porto Velho; ninguém ficou ferido Veja notícias de Rondônia

Mai 15, 2025 - 21:30
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Justiça condena candidata e dirigentes de partido por fraude à cota de gênero em Pimenta Bueno, RO

Todos foram considerados inelegíveis por oito anos. A decisão também anulou os votos recebidos pelo partido para o cargo de vereador. Martelo da Justiça Reprodução/Redes Sociais A Justiça Eleitoral condenou uma candidata do partido Agir, além da presidente e do vice-presidente da sigla, por fraude à cota de gênero nas eleições municipais de 2024 em Pimenta Bueno (RO). Todos foram considerados inelegíveis por oito anos. A decisão também anulou os votos recebidos pelo partido para o cargo de vereador e determinou novas contas para o resultado da eleição. A investigação foi feita pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), que apontou que a candidatura feminina usada pelo partido era apenas “de fachada”, criada para cumprir a exigência legal de pelo menos 30% de candidaturas de mulheres. De acordo com o MPE, a candidata fez apenas uma publicação nas redes sociais no início da campanha e não realizou nenhuma outra atividade de divulgação. Além disso, os únicos gastos declarados por ela foram pouco mais de R$ 2 mil, usados para contratar o próprio marido como cabo eleitoral. A Justiça aceitou os argumentos do Ministério Público e confirmou que houve fraude. Com isso, determinou: Inelegibilidade da candidata e dos dirigentes do partido por 8 anos; Anulação dos votos recebidos pelo partido Agir para vereador; Cassação do registro partidário (DRAP); Cassação dos diplomas de candidatos eleitos pelo partido; Recontagem dos votos válidos no município. O g1 entrou em contato com o partido Agir, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. LEIA TAMBÉM: Ex-aluno explode bomba caseira na saída de escola e fere estudantes em Cacoal, RO VÍDEO: Equipamento de esterilização explode em hospital de Porto Velho; ninguém ficou ferido Veja notícias de Rondônia