Julgamento de Lucas Paquetá é encerrado e veredito será revelado em breve

O julgamento de Lucas Paquetá, investigado por suposta ligação com manipulação de apostas esportivas, já foi concluído e o resultado será revelado nas próximas semanas. Segundo o jornalista Fred Caldeira, não há margem para meio-termo: ou o brasileiro do West Ham será absolvido ou receberá uma punição definitiva que o afastará do futebol.

A Federação Inglesa analisou o caso nos últimos meses e agora definirá o rumo da carreira do meio-campista, sem espaço para suspensão temporária ou advertência. Se a entidade considerar Paquetá culpado, a medida adotada será o banimento, o que deve provocar uma solicitação à FIFA para que a punição se estenda a todos os países sob sua jurisdição, impedindo o atleta de atuar em qualquer competição oficial.

Enquanto aguarda o veredito, o jogador segue enfrentando as consequências do caso dentro e fora de campo. No último fim de semana, ele não conteve a emoção ao ser advertido com um cartão amarelo durante o confronto contra o Tottenham.

A cena repercutiu amplamente e foi seguida de um desabafo da esposa, Duda Fournier, nas redes sociais, que afirmou que a família enfrenta esse processo há dois anos e que, apesar da força do marido em manter a calma e o silêncio, o sofrimento tem sido constante. Duda também criticou a ausência de provas contra Paquetá e questionou a narrativa que tem sido construída, reforçando que ele optou por se defender apenas no momento e lugar adequados.

Caso Lucas Paquetá

O brasileiro, figura carimbada na Seleção Brasileira, está sob investigação da FA, acusado de ter forçado cartões amarelos em quatro jogos da Premier League: contra Leicester, Aston Villa, Leeds e Bournemouth, entre o fim de 2022 e meados de 2023, sendo que a acusação inclui ainda possíveis infrações ligadas ao uso de seu celular durante o período investigado.

Durante o processo, Paquetá entregou um aparelho à federação, que ficou sob análise por dois meses; após esse tempo, o jogador adquiriu um novo celular e descartou o anterior, mas foi novamente solicitado a apresentar o dispositivo antigo e, ao informar que não o tinha mais, acabou sendo acusado de dificultar o andamento das apurações. O meio-campista de 27 anos nega qualquer envolvimento com o esquema e sustenta que todas as alegações são infundadas.

No Brasil, seu nome também apareceu em documentos da CPI das Apostas, que recomendou o indiciamento de seu tio, Bruno Tolentino, além de empresários que teriam participado de ações fraudulentas. A comissão parlamentar sugeriu ainda novas medidas para prevenir manipulações de resultados no esporte nacional.

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