Infantino quer futebol como principal esporte nos EUA e destaca impacto da Copa do Mundo

Os Estados Unidos se preparam para receber dois grandes eventos do futebol mundial: o Mundial de Clubes da FIFA em 2025 e a Copa do Mundo em 2026. Tradicionalmente, o país tem nos esportes como futebol americano, basquete, beisebol e hóquei no gelo suas principais paixões, mas o futebol tem crescido de forma expressiva nos últimos anos.

Para Gianni Infantino, presidente da FIFA, a realização desses torneios será fundamental para acelerar esse desenvolvimento e consolidar o esporte no mercado norte-americano.

“O que se vê fora dos Estados Unidos é que, claro, na América, outros esportes são mais importantes do que o futebol, que é o esporte mais importante em todo o mundo e em todos os outros países virtualmente. Mas as duas Copas do Mundo — a deste verão com os clubes e a dos países no ano que vem — mudaremos isso fundamentalmente”, disse no início da semana à Fox Soccer.

O dirigente reforçou que o país, acostumado a liderar diferentes áreas, não deve se contentar com uma posição modesta no ranking do esporte mais praticado no mundo.

“Vocês são os Estados Unidos da América, o maior país do mundo. Vocês são o número 1 em tudo o que fazem. Vocês não podem se contentar em ser o número 20 no esporte número 1 do mundo; vocês querem ser o número 1, então vamos lá”, incentivou.

O presidente da entidade ainda destacou que a relevância de um Mundial entre seleções é incomparável frente à final da liga de futebol americano.

“O impacto será global. O Super Bowl, que é fantástico, tem o quê? — 120-130 milhões de espectadores; a Copa do Mundo tem seis bilhões de espectadores? Uma Copa do Mundo são 104 Super Bowls em um mês. São três Super Bowls por dia. Isso acontece daqui e pode acontecer toda semana se você tiver a melhor liga do mundo”, disse.

Infantino ainda reconheceu os avanços que a MLS e as academias de formação têm promovido para fortalecer o futebol nos Estados Unidos e no Canadá, destacando a evolução dos jogadores locais, que cada vez mais integram grandes clubes europeus e ganham projeção internacional. Esse cenário, aliado ao fato de que a Copa será disputada no país, cria uma oportunidade estratégica para consolidar o futebol como uma das modalidades mais relevantes no mercado esportivo norte-americano.

“Combine isso com o fato de que a Copa do Mundo será disputada em casa. Bem, essa é uma combinação bem explosiva, não é?”, concluiu o presidente da FIFA.

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