Imagens aéreas mostram ato na Avenida Paulista a favor da anistia aos condenados do 8 de janeiro
Sete governadores participaram da manifestação, entre eles, o de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o de Minas Gerais, Romeu Zema. Bolsonaro participa de ato na avenida paulista Imagens aéreas mostram o ato na Avenida Paulista realizado neste domingo (6) a favor da anistia aos condenados nos ataques de 8 de janeiro em Brasília, o maior ataque às instituições da República desde que o Brasil voltou a ser uma democracia. A manifestação reuniu cerca de 44,9 mil pessoas, segundo a metodologia utilizada pela Universidade de São Paulo (USP) em parceria com o Cebrap e a ONG More in Commom, que consiste em usar imagens da multidão, capturadas por drones. A contagem foi feita no momento de pico da manifestação, às 15h44, a partir de fotos aéreas analisadas com software de inteligência artificial. Há 3 semanas, uma outra manifestação, no Rio de Janeiro, também convocada por Bolsonaro e aliados, reuniu cerca de 18,3 mil pessoas, segundo a mesma metodologia. O protesto começou por volta das 14h. Houve discursos com críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e em defesa do projeto de lei em tramitação na Câmara que concede anistia aos condenados pelos atos antidemocráticos. Do alto do trio, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro pediu uma "anistia humanitária", segurando um batom na mão, saiu em defesa da cabeleireira Débora Rodrigues Santos, presa por ter pichado com um batom a estátua "A Justiça", em Brasília. Vários manifestantes, vestidos de verde e amarelo, também levavam nas mãos batons e alguns até batons infláveis em referência ao caso da pichadora, que virou símbolo da direita no seu discurso de que sofre perseguição. O PL já cogita lançá-la a deputada no ano que vem. Débora é ré no STF não só pela pichação com os dizeres "perdeu, mané", mas também por ter aderido, segundo a Procuradoria-Geral da República, ao movimento golpista desde o fim das eleições de 2022. Ela é suspeita também de apagar provas, obstruindo o trabalho de investigadores e da Justiça. Discurso de Bolsonaro Por volta das 15h40, Jair Bolsonaro discursou e pediu anistia para os presos pelos atos golpistas. Fez críticas ao STF e ao presidente Lula. Ele lembrou ainda quando viajou aos Estados Unidos dias antes do fim do seu mandato e disse que, se não fosse isso, teria sido preso em 8 de janeiro "e estaria apodrecendo até hoje ou até assassinado". Bolsonaro também citou o filho Eduardo Bolsonaro, que se licenciou do mandato de deputado federal e se mudou para os Estados Unidos alegando perseguição política. "Tenho esperança que de fora venha alguma coisa para cá", afirmou, acrescentando que Eduardo "tem contato com pessoas importantes do mundo todo e está lá nos EUA", mas sem dar detalhes. Um dos aliados de quem a família Bolsonaro busca apoio é o presidente americano, Donald Trump. O ex-presidente criticou ainda o fato de estar inelegível por ter apenas "se reunido com embaixadores", mas disse que "eleições em 2026 sem Jair Bolsonaro é negar a democracia, é escancarar a ditadura no Brasil".


Sete governadores participaram da manifestação, entre eles, o de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o de Minas Gerais, Romeu Zema. Bolsonaro participa de ato na avenida paulista Imagens aéreas mostram o ato na Avenida Paulista realizado neste domingo (6) a favor da anistia aos condenados nos ataques de 8 de janeiro em Brasília, o maior ataque às instituições da República desde que o Brasil voltou a ser uma democracia. A manifestação reuniu cerca de 44,9 mil pessoas, segundo a metodologia utilizada pela Universidade de São Paulo (USP) em parceria com o Cebrap e a ONG More in Commom, que consiste em usar imagens da multidão, capturadas por drones. A contagem foi feita no momento de pico da manifestação, às 15h44, a partir de fotos aéreas analisadas com software de inteligência artificial. Há 3 semanas, uma outra manifestação, no Rio de Janeiro, também convocada por Bolsonaro e aliados, reuniu cerca de 18,3 mil pessoas, segundo a mesma metodologia. O protesto começou por volta das 14h. Houve discursos com críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e em defesa do projeto de lei em tramitação na Câmara que concede anistia aos condenados pelos atos antidemocráticos. Do alto do trio, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro pediu uma "anistia humanitária", segurando um batom na mão, saiu em defesa da cabeleireira Débora Rodrigues Santos, presa por ter pichado com um batom a estátua "A Justiça", em Brasília. Vários manifestantes, vestidos de verde e amarelo, também levavam nas mãos batons e alguns até batons infláveis em referência ao caso da pichadora, que virou símbolo da direita no seu discurso de que sofre perseguição. O PL já cogita lançá-la a deputada no ano que vem. Débora é ré no STF não só pela pichação com os dizeres "perdeu, mané", mas também por ter aderido, segundo a Procuradoria-Geral da República, ao movimento golpista desde o fim das eleições de 2022. Ela é suspeita também de apagar provas, obstruindo o trabalho de investigadores e da Justiça. Discurso de Bolsonaro Por volta das 15h40, Jair Bolsonaro discursou e pediu anistia para os presos pelos atos golpistas. Fez críticas ao STF e ao presidente Lula. Ele lembrou ainda quando viajou aos Estados Unidos dias antes do fim do seu mandato e disse que, se não fosse isso, teria sido preso em 8 de janeiro "e estaria apodrecendo até hoje ou até assassinado". Bolsonaro também citou o filho Eduardo Bolsonaro, que se licenciou do mandato de deputado federal e se mudou para os Estados Unidos alegando perseguição política. "Tenho esperança que de fora venha alguma coisa para cá", afirmou, acrescentando que Eduardo "tem contato com pessoas importantes do mundo todo e está lá nos EUA", mas sem dar detalhes. Um dos aliados de quem a família Bolsonaro busca apoio é o presidente americano, Donald Trump. O ex-presidente criticou ainda o fato de estar inelegível por ter apenas "se reunido com embaixadores", mas disse que "eleições em 2026 sem Jair Bolsonaro é negar a democracia, é escancarar a ditadura no Brasil".