Haas garante que tarifas de Trump não irão gerar impacto financeiro em sua operação na F1

A equipe da Haas na Fórmula 1 afirmou que suas operações seguem normalmente, mesmo após a empresa-mãe, Haas Automation, relatar uma queda na demanda por conta das tarifas comerciais implementadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

Sediada na Califórnia, a companhia divulgou comunicado relatando que reduziu sua produção, suspendeu contratações e eliminou horas extras enquanto projeta os impactos das taxações em seus negócios no mercado norte-americano

“Embora as tarifas tenham um impacto significativo sobre os negócios da Haas Automation, a empresa permanece otimista de que o governo Trump apresentará soluções que ofereçam alívio aos fabricantes norte-americanos”, diz a nota.

A Haas Automation, fabricante de máquinas-ferramenta, emprega cerca de 1.700 funcionários em sua fábrica em Oxnard e em centros de distribuição nos Estados Unidos. Segundo o comunicado, a queda na demanda veio tanto de clientes domésticos quanto internacionais.

Apesar do momento enfrentado pela companhia, a equipe de Fórmula 1 garantiu que a situação não afetará seus planos na categoria. Antes do Grande Prêmio do Bahrein, deste fim de semana, um porta-voz assegurou que o cenário não tem impacto algum sobre a Haas F1 Team.

“Seguimos com nossas atividades normalmente, sem mudanças no plano de desenvolvimento, no processo de recrutamento ou em outros projetos. Para esclarecer novamente: nenhum impacto na equipe”, afirmou.

Assim como a Haas Automation, a Audi, que fará parte do grid da Fórmula 1 na próxima temporada, também vem sendo impactada pelas novas tarifas comerciais dos EUA. Em resposta, a montadora interrompeu temporariamente suas exportações de carros para o país.

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