Gloria Pires e as filhas celebram o Dia das Mães com afeto, estilo e histórias

Dia das Mães é uma oportunidade de homenagear o vínculo mais poderoso e transformador que existe: o da maternidade. Neste ano, a Renner escolheu retratar esse tema de forma real, delicada e cheia de afeto ao reunir Gloria Pires e suas filhas, Anttónia e Ana, em uma produção que valoriza os gestos cotidianos e a […] O post Gloria Pires e as filhas celebram o Dia das Mães com afeto, estilo e histórias apareceu primeiro em Harper's Bazaar » Moda, beleza e estilo de vida em um só site.

Abr 23, 2025 - 18:05
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Gloria Pires e as filhas celebram o Dia das Mães com afeto, estilo e histórias

Anttónia, Gloria e Ana – Fotos: Divulgação

Dia das Mães é uma oportunidade de homenagear o vínculo mais poderoso e transformador que existe: o da maternidade. Neste ano, a Renner escolheu retratar esse tema de forma real, delicada e cheia de afeto ao reunir Gloria Pires e suas filhas, Anttónia e Ana, em uma produção que valoriza os gestos cotidianos e a beleza das imperfeições. Longe de grandes produções ensaiadas, a proposta foi mostrar o lado íntimo e espontâneo da relação entre mãe e filhas — com risadas, troca de olhares, e conversas que revelam cumplicidade.

A iniciativa faz parte do novo momento da marca, que convida as mulheres a se expressarem com autenticidade e coragem, destacando o estilo como ferramenta de liberdade e identidade. Com uma coleção que equilibra o clássico e o contemporâneo, a Renner traz peças pensadas para a mulher real — versátil, cheia de nuances e personalidade. O resultado é uma celebração emocionante do que significa ser mãe hoje: ser muitas em uma só, e ainda assim inteira.

Aproveitamos essa atmosfera para conversar com Gloria, Anttónia e Ana sobre maternidade, amadurecimento, estilo e os pequenos grandes momentos que definem uma família.

HARPER’S BAZAAR BRASIL  – Como vocês costumam celebrar o Dia das Mães? Existe algum ritual ou tradição em família?

GLORIA – Na nossa grande família, procurei incutir nos meus filhos a ideia de que o mais importante é viver diariamente os momentos especiais. Celebramos os aniversários e as datas comemorativas sem pressão. Na nossa casa, nossos encontros acontecem com acolhimento e alegria genuínos, sem datas marcadas.

ANTTÓNIA – Acho que, pelo fato de nossas agendas estarem cada vez mais corridas e nossas vidas profissionais já serem pautadas por grandes eventos e comemorações, prezamos pelo tempo de qualidade juntas: um almoço em casa, uma tarde na piscina… Algo bem afetuoso e real.

ANA – Não existe um ritual, mas sempre fazemos um almoço de Dia das Mães em casa.

HBB – Tem alguma celebração que ficou especialmente marcada na memória de vocês?

GLORIA – Nesses momentos reunidos há sempre muita troca, e me encanto com suas fases, com a maneira como lidam com seus desafios, a cada oportunidade.

ANTTÓNIA – Uma celebração que me marcou foi quando estávamos passando uma temporada no Egito, e meu pai teve a ideia de sairmos todos escondidos para comprarmos um baú gigantesco, todo trabalhado em prata, e enchê-lo de joias e miniaturas. Foi muito lúdico, porque parecia um baú do tesouro. Ela não acreditou quando chegamos carregando aquele baú imenso.

ANA – Pra mim, a celebração de Dia das Mães que fizemos durante a pandemia. Preparamos toda uma surpresa, e assim que ela desceu as escadas colocamos The Sound of Music para tocar, que é uma música que ela ama, preparamos um super café da manhã, e eu fiz uma parede de flores com a palavra “mãe”. Foi super emocionante.

HBB – Gloria, o que representa para você viver a maternidade ao longo dos anos, agora com filhas adultas?

GLORIA – Minhas filhas me ensinam e me inspiram demais. Me sinto muito grata por terem me escolhido como mãe. São pessoas fundamentais na minha existência.

HBB – E para vocês, Anttónia e Ana, como é ser filha da Gloria – não só a mãe, mas essa figura tão forte e admirada pelo público?

ANTTÓNIA – Eu morro de orgulho quando vejo ela em cena, exercendo a profissão com tanta maestria, recebendo prêmios pelo mundo, sendo ovacionada. O talento dela merece toda essa admiração e reconhecimento. E uma coisa que nem todo mundo sabe é que, embora ela tenha uma agenda muito corrida, ama cuidar do lar e está sempre atenta aos mínimos detalhes. É uma mãe muito caprichosa.

ANA – É motivo de muito orgulho poder chamar essa mulher tão forte e talentosa de mãe. Ela é impressionante demais. Incrível!

HBB – Vocês se lembram do momento em que perceberam que a mãe de vocês era uma pessoa famosa? Como foi isso?

ANTTÓNIA – Eu acho que fui percebendo de forma natural e gradativa. Não teve um grande choque ou um momento marcante.
ANA: Olha, eu não lembro, até porque desde que me entendo por gente ela é famosa. Sempre achei que era “normal” ter uma mãe que aparece na TV e que é reconhecida nas ruas.

HBB – Gloria, como você buscou preservar a infância e a liberdade das meninas mesmo sob os holofotes?

GLORIA – Oferecendo um espaço para se expressarem, se conhecerem e respeitarem seus limites. Anttónia manifestou a veia artística muito cedo e pôde experimentar todas as vertentes que lhe interessaram: artes plásticas, interpretação, fotografia, moda e música. Ana sempre foi muito engraçada, mas era introspectiva, estava sempre escrevendo e lendo. Foi uma surpresa quando revelou o talento para a música, primeiro tocando e depois, cantando e compondo. Eu sempre considerei o conceito de “viver a vida real” muito importante — e atualmente, mais ainda.

HBB – O que cada uma aprendeu com a outra sobre ser mulher?

GLORIA – Eu aprendo diariamente com elas! Me inspiram, me desafiam. A minha evolução se dá com elas, por todas nós.

ANTTÓNIA – Acho que a nossa amizade é uma troca constante de aprendizados, de sororidade, compaixão, apoio e acolhimento. Estamos sempre aprendendo umas com as outras, a partir dos exemplos e da convivência.

ANA – Aprendi muito sobre resiliência. Não desistir e seguir aquilo em que você acredita, por mais difícil que seja.

Ana, Gloria e Anttónia – Foto: Divulgação

HBB – E você, Gloria, o que aprendeu com suas filhas ao longo desses anos?

GLORIA – Elas pertencem praticamente a gerações diferentes e, evidentemente, eu estava vivendo um momento distinto no nascimento de cada uma delas. Sempre me interessei em evoluir, sem medo de desconstruir ideias e refazer contornos, e elas têm sido esse motor.

HBB – Existe algum conselho de mãe que vocês sempre levam com vocês?

ANTTÓNIA – “Olho vivo e faro fino.”

ANA – Minha mãe me ensina muito sobre paciência, então sempre que estou em um momento que exige muito da minha paciência, penso nela e em como ela agiria. Geralmente isso me ajuda muito.

HBB – Falando de estilo: como vocês definiriam a moda de cada uma?

GLORIA – Anttónia flerta com todos os personagens que sonha através da moda, diariamente. Ela se diverte com isso. Ana tem uma elegância descomplicada e está desenvolvendo a sua “skin artista”. Ela busca praticidade. Eu sou esportiva e quero conforto, tecidos naturais e boa modelagem. Não sou consumista. Ainda tenho peças da minha juventude – e as uso!

ANTTÓNIA – Eu acho que sou casual chic no dia a dia, e em eventos vou do clássico a produções mais modernas e dramáticas.

ANA – Definiria a minha como clássica, a da Anttónia como ousada e a da minha mãe como minimalista.

HBB – Vocês acham que a moda também é uma forma de contar histórias da família — como se certas peças ou estilos carregassem memórias afetivas?

GLORIA – Eu me relaciono muito com as histórias que vivi com minhas roupas – tenho isso também com acessórios e objetos variados. Para mim, são como imantados por essas energias. Na juventude, usei camisolas do enxoval da minha mãe, de seda e renda de Chantilly, como vestido para ir à festa. Usei muito também uma camisa do meu pai, assim como seu relógio.

ANTTÓNIA – Eu sempre admirei a forma como a minha mãe se vestia, principalmente na década de 90. Hoje, algumas das peças que ela guardou dessa época fazem parte do meu guarda-roupa. Mas o mais interessante é que o cheirinho dela ainda está presente, então toda vez que uso uma roupa dela me traz essa sensação de acolhimento.

ANA – Com certeza. Quando eu, por exemplo, entro no quarto da minha mãe e pego alguma peça dela, eu sinto que estou literalmente vestindo ela, porque cada peça do seu guarda-roupa fala muito sobre você.

HBB – Tem alguma peça que passou de geração para geração — da mãe para as filhas — e que carrega um significado especial?

GLORIA – Elas usam muitas roupas minhas, adoro! Eu guardei as roupinhas de maternidade, a camisola de batizado e peças mais especiais de quando elas eram crianças. Outro dia, estava arrumando e higienizando essas peças e elas ficaram emocionadas, relembrando certos momentos. É muito especial!

ANTTÓNIA – As peças mais especiais, em todos os sentidos, são as joias da minha mãe. Elas carregam muita história, afeto e significados para a nossa família. E no futuro serão nossas, mas por enquanto podemos pegar emprestado e usar à vontade.

ANA – Ao longo dos anos, várias peças passaram do armário da minha mãe para o meu… e eu lembro que tinha um macacão azul-bebê com branco que eu amava, e que era da marca de roupa que ela teve com a minha tia Roselle, chamada A Set. Por tudo isso, tinha um significado especial.

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