Gás russo? Empresas portuguesas dizem que é preciso pensar nos “impactos geopolíticos”

A chegada de mais gás russo teria impacto positivo nos preços, mas depois do “esforço enorme” para reduzir o seu consumo é preciso analisar o seu impacto, dizem gasistas.

Fev 9, 2025 - 22:58
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Gás russo? Empresas portuguesas dizem que é preciso pensar nos “impactos geopolíticos”

Chegou ao porto de Sines pelas 09h30 de quinta-feira e vai partir pelas 12h00 de sábado. Com o nome de Rudolf Samoylovich, este navio-metaneiro está a descarregar gás natural russo em Portugal.

Não há nada de ilegal neste movimento. O gás líquido russo (GNL) não está sujeito a nenhum topo de sanção pelas autoridades europeias.
Em 2024, houve três descargas russas em Sines: em maio, setembro e dezembro. Esta é a primeira de 2025.

O gás russo descarregado em Portugal é comprado pela gasista espanhola Naturgy, que tem em vigor contratos de longo prazo.
O navio tem como origem e destino o porto de Sabetta na península de Yamal, no norte da Rússia, onde está localizada uma central para tornar o gás natural líquido, detido pela gasista russa Novatek, a segunda maior do país atrás da Gazprom.

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