Fórmula 1 pode ser negociada em 2026

A Liberty Media, atual proprietária da Fórmula 1, pode vender a categoria. Segundo o The Times, o grupo norte-americano tem cogitado negociar a organização já no próximo ano.

O conglomerado assumiu o controle da F1 em 2017, adquirindo o Formula One Group e encerrando a dinastia de 40 anos de Bernie Ecclestone à frente da organização.

Seguindo a lógica do mercado, a Liberty Media pode considerar a venda da categoria antes que o produto apresente desvalorização. A informação do veículo inglês sugere que essa movimentação seria mais provável de ocorrer em 2026.

Anteriormente, o grupo já havia negado uma tentativa de aquisição por parte do Fundo de Investimento Público (PIF) da Arábia Saudita, que tem expandido de forma considerável seu portfólio esportivo.

A oferta saudita em 2023 teria sido de cerca de US$ 20 bilhões, US$ 15,6 bilhões a mais do que o valor que a Liberty pagou pela F1 seis anos antes. Na época, o então CEO da empresa, Greg Maffei, classificou a proposta abaixo do preço desejado.

Sob a gestão do grupo, a Fórmula 1 tem experimentado um período de crescimento significativo. O interesse em sediar corridas aumentou, o calendário se expandiu para 24 etapas e a base de fãs se diversificou consideravelmente em comparação com a década anterior, impulsionada em grande parte pelo sucesso da série da Netflix, Drive to Survive.

No começo do ano, a Liberty Media anunciou seu novo CEO, Derek Chang. O executivo, que está no conselho da companhia desde março de 2021, conta com ampla experiência na indústria do entretenimento, tendo atuado na NBA China entre 2018 e 2020 e na EverPass Media, parceira da NFL.

A nomeação de um novo gestor pode indicar possível mudança de estratégia comercial no grupo, que atualmente controla duas das principais categorias do esporte a motor, a Fórmula 1 e a MotoGP.

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