Federação de Desportos de Combate acusa COP de "manobras distorcidas" para impedir participação nos Jogos Mundiais

A Federação de Desportos de Combate (FNKDA) acusa o Comité Olímpico Português" de "manobras distorcidas para "impedir atletas legitimamente apurados de participar nos Jogos Mundiais".De acordo com a FNKDA, associação filiada na WAKO (World Association of Kickboxing Organization) , a única Federação de kickboxing reconhecida pelo Comité Olímpico Internacional (COI), o COP está a tentar impedir a participação de Sofia Oliveira, Catarina Dias e Iuri Fernandes de participarem nos Jogos Mundiais que decorrem em Chengdu, China, após os três atletas terem obtido o apuramento no Campeonato da Europa de Kickboxing, que aconteceu na Grécia em Novembro de 2024.A Associação de Desportos de Combate (FNKDA) acha estranho o Comité Olímpico Português, reconhecer "uma Federação de Kickboxing que internacionalmente não é reconhecida internacionalmente: Federação Portuguesa de Kickboxing e Muay Thai (FPKMT)."Eis o comunicado da Associação de Desportos de Combate"A vergonha OlímpicaA FNKDA, Associação de Desportos de Combate filiada na WAKO – a única Federação de kickboxing reconhecida pelo Comité Olímpico Internacional (COI) – vem denunciar as manobras distorcidas do Comité Olímpico Português, que quer impedir atletas legitimamente apurados de participar nos Jogos Mundiais.Com efeito, três atletas portugueses (Sofia Oliveira, Desp. Guimarães, Catarina Dias, GC Mirandelense e Iuri Fernandes, KO Team) ganharam o acesso aos Jogos Mundiais que se realizam na China em Agosto próximo, com a sua participação no Campeonato da Europa de Kickboxing, que aconteceu na Grécia em Novembro de 2024. Estes atletas apuraram-se nas provas oficiais realizadas pela única Federação internacional reconhecida pelo COI.O Comité Olímpico Português, que estranhamente reconhece uma Federação de Kickboxing que internacionalmente não é reconhecida, a Federação Portuguesa de Kickboxing e Muay Thai (FPKMT), quer, por esse motivo, impedir a participação dos atletas, dizendo que após consultar a FPKMT, não tem conhecimento de nenhum atleta apurado.Ora os fatos são diferentes:- A FPKMT foi expulsa da WAKO há 3 anos, algo que é do conhecimento do COP, e por essa razão nunca poderia ter conhecimento dos atletas apurados, algo que o COP sabe- Nos últimos jogos Mundiais, realizados em Birmingham em 2023, dois atletas portugueses foram apurados nas mesmas circunstâncias e o COP agilizou o contacto entre a WAKO e a FNKDA, associação entretanto filiada na WAKO.- Esta atitude de desrespeito pelos atletas e pela carta olímpica, pela Constituição e lei Portuguesas, e mesmo contrariando estatutos e regulamentos do próprio COP, e ainda a Constituição da entidade que organiza os Jogos Mundiais, a IWGA, aumenta quando há um precedente que já foi cumprido – quando o COP, em 2022, inscreveu os atletas nos Jogos Mundiais desse ano, em Birmingham, e que o COP não atende às Federações internacionais que regulam a modalidade e consulta uma Federação que, embora estranhamente ainda tutele a modalidade em Portugal, internacionalmente não é reconhecida - o que já deveria ter levado o COP, perante as normas aplicáveis, a expulsar essa Federação de membro.- A perplexidade aumenta quando o Comité Olímpico Português protege e dá guarida a uma Federação que foi expulsa pela Federação internacional – por questões estatutárias e eleitoriais - e participa em provas internacionais que não dão acesso a nada, não são escrutinadas e estão fora do movimento Olímpico.- Para se entender a dimensão do escândalo, atletas portugueses participam em provas reconhecidas pelo COI e o COP pergunta à Federação que não é reconhecida internacionalmente se conhece os atletas.- Não queremos acreditar que esta atitude seja uma represália, uma vez que na lista do atual presidente às eleições do COP esteja a vice-presidente da Federação de kickboxing que foi expulsa pela WAKO e por a mesma Federação já ter manifestado publicamente o seu apoio à mesma lista, mas que a atitude perante a mesma situação em iguais circunstâncias mudou, isso é factual e indesmentível.- A FPKMT, que ainda detém o reconhecimento estatal apesar das irregularidades que ditaram a sua expulsão da WAKO, é reconhecida pelo Comité Olímpico Português na modalidade de kickboxing, apesar de não estar filiada em nenhuma organização que tutele a modalidade, mas sim ter feito um contrato com uma empresa privada que faz eventos de desportos de luta, entre eles o kickboxing, com vista ao lucro.- O princípio do olimpismo passa por colocar sempre o atleta acima das nações, pela valorização do atleta e não de nenhum outro interesse, seja ele religioso, político ou qualquer outro obscuro ou menos obscuro.- A FNKDA, Associação que está filiada na WAKO, vai até ao fim na luta intransigente pelo que são os direitos dos atletas que legitimamente conquistaram em cima de um ringue o seu direito a estar nos jogos Mundiais.A Direção da FNKDA"

Mar 13, 2025 - 20:51
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Federação de Desportos de Combate acusa COP de "manobras distorcidas" para impedir participação nos Jogos Mundiais

A Federação de Desportos de Combate (FNKDA) acusa o Comité Olímpico Português" de "manobras distorcidas para "impedir atletas legitimamente apurados de participar nos Jogos Mundiais".

De acordo com a FNKDA, associação filiada na WAKO (World Association of Kickboxing Organization) , a única Federação de kickboxing reconhecida pelo Comité Olímpico Internacional (COI), o COP está a tentar impedir a participação de Sofia Oliveira, Catarina Dias e Iuri Fernandes de participarem nos Jogos Mundiais que decorrem em Chengdu, China, após os três atletas terem obtido o apuramento no Campeonato da Europa de Kickboxing, que aconteceu na Grécia em Novembro de 2024.

A Associação de Desportos de Combate (FNKDA) acha estranho o Comité Olímpico Português, reconhecer "uma Federação de Kickboxing que internacionalmente não é reconhecida internacionalmente: Federação Portuguesa de Kickboxing e Muay Thai (FPKMT)."

Eis o comunicado da Associação de Desportos de Combate

"A vergonha Olímpica

A FNKDA, Associação de Desportos de Combate filiada na WAKO – a única Federação de kickboxing reconhecida pelo Comité Olímpico Internacional (COI) – vem denunciar as manobras distorcidas do Comité Olímpico Português, que quer impedir atletas legitimamente apurados de participar nos Jogos Mundiais.

Com efeito, três atletas portugueses (Sofia Oliveira, Desp. Guimarães, Catarina Dias, GC Mirandelense e Iuri Fernandes, KO Team) ganharam o acesso aos Jogos Mundiais que se realizam na China em Agosto próximo, com a sua participação no Campeonato da Europa de Kickboxing, que aconteceu na Grécia em Novembro de 2024. Estes atletas apuraram-se nas provas oficiais realizadas pela única Federação internacional reconhecida pelo COI.

O Comité Olímpico Português, que estranhamente reconhece uma Federação de Kickboxing que internacionalmente não é reconhecida, a Federação Portuguesa de Kickboxing e Muay Thai (FPKMT), quer, por esse motivo, impedir a participação dos atletas, dizendo que após consultar a FPKMT, não tem conhecimento de nenhum atleta apurado.

Ora os fatos são diferentes:

- A FPKMT foi expulsa da WAKO há 3 anos, algo que é do conhecimento do COP, e por essa razão nunca poderia ter conhecimento dos atletas apurados, algo que o COP sabe

- Nos últimos jogos Mundiais, realizados em Birmingham em 2023, dois atletas portugueses foram apurados nas mesmas circunstâncias e o COP agilizou o contacto entre a WAKO e a FNKDA, associação entretanto filiada na WAKO.

- Esta atitude de desrespeito pelos atletas e pela carta olímpica, pela Constituição e lei Portuguesas, e mesmo contrariando estatutos e regulamentos do próprio COP, e ainda a Constituição da entidade que organiza os Jogos Mundiais, a IWGA, aumenta quando há um precedente que já foi cumprido – quando o COP, em 2022, inscreveu os atletas nos Jogos Mundiais desse ano, em Birmingham, e que o COP não atende às Federações internacionais que regulam a modalidade e consulta uma Federação que, embora estranhamente ainda tutele a modalidade em Portugal, internacionalmente não é reconhecida - o que já deveria ter levado o COP, perante as normas aplicáveis, a expulsar essa Federação de membro.

- A perplexidade aumenta quando o Comité Olímpico Português protege e dá guarida a uma Federação que foi expulsa pela Federação internacional – por questões estatutárias e eleitoriais - e participa em provas internacionais que não dão acesso a nada, não são escrutinadas e estão fora do movimento Olímpico.

- Para se entender a dimensão do escândalo, atletas portugueses participam em provas reconhecidas pelo COI e o COP pergunta à Federação que não é reconhecida internacionalmente se conhece os atletas.

- Não queremos acreditar que esta atitude seja uma represália, uma vez que na lista do atual presidente às eleições do COP esteja a vice-presidente da Federação de kickboxing que foi expulsa pela WAKO e por a mesma Federação já ter manifestado publicamente o seu apoio à mesma lista, mas que a atitude perante a mesma situação em iguais circunstâncias mudou, isso é factual e indesmentível.

- A FPKMT, que ainda detém o reconhecimento estatal apesar das irregularidades que ditaram a sua expulsão da WAKO, é reconhecida pelo Comité Olímpico Português na modalidade de kickboxing, apesar de não estar filiada em nenhuma organização que tutele a modalidade, mas sim ter feito um contrato com uma empresa privada que faz eventos de desportos de luta, entre eles o kickboxing, com vista ao lucro.

- O princípio do olimpismo passa por colocar sempre o atleta acima das nações, pela valorização do atleta e não de nenhum outro interesse, seja ele religioso, político ou qualquer outro obscuro ou menos obscuro.

- A FNKDA, Associação que está filiada na WAKO, vai até ao fim na luta intransigente pelo que são os direitos dos atletas que legitimamente conquistaram em cima de um ringue o seu direito a estar nos jogos Mundiais.

A Direção da FNKDA"