Faltam 58 dias para o Rali de Portugal: 1995, a lição de português do Prof. Sainz
Numa altura em que Carlos Sainz está novamente a correr por uma equipa britânica, a M-Sport/Ford no W2RC, vale a pena recuar 30 anos até ao inesquecível triunfo de Carlos Sainz Sr. em Portugal, a bordo de um Subaru construído pela Prodrive. Acabado de vencer o Rallye Monte-Carlo, Sainz e a Subaru pareciam preparados para […] The post Faltam 58 dias para o Rali de Portugal: 1995, a lição de português do Prof. Sainz first appeared on AutoSport.

Numa altura em que Carlos Sainz está novamente a correr por uma equipa britânica, a M-Sport/Ford no W2RC, vale a pena recuar 30 anos até ao inesquecível triunfo de Carlos Sainz Sr. em Portugal, a bordo de um Subaru construído pela Prodrive.
Acabado de vencer o Rallye Monte-Carlo, Sainz e a Subaru pareciam preparados para uma época forte. Mas quando os três Impreza 555 de fábrica sucumbiram a falhas de motor na Suécia, Portugal tornou-se um ponto de partida crucial. Precisavam de um grande resultado. E conseguiram-no.
Em piso seco, o Celica GT-Four de Kankkunen mantinha a vantagem, mas quando a chuva chegou, os Pirelli de Sainz abriram caminho na traiçoeira lama de Arganil, voltando a colocar a vantagem a seu favor. A liderança mudou de mãos quatro vezes, sem que nenhum dos pilotos conseguisse ultrapassar os 22 segundos de vantagem.
A apenas troços etapas do fim, estavam empatados. A prova era mesmo para ser disputada até ao fim.
Então, veio o drama. Um tronco caído na estrada foi atingido pelo Subaru de Sainz, cortando um tubo dos travões e deixando-o sem ‘nada’ atrás para desacelerar o caro para o troço final, Lousã-Relvas.
De certeza que Kankkunen tinha vencido? Nem pensar. O espanhol usou da melhor forma a falta de travões e aguentou-se para vencer por 12 segundos. Ele e o copiloto Luis Moya deixaram Portugal não só com uma vitória lendária, mas também com uma vantagem de 15 pontos no campeonato.
Ainda hoje nos lembramos de ver Carlos Sainz no final do troço fora do carro, na transmissão da RTP a dizer a David Richards: “Sin freno, sin frenos…”. Grande piloto.