Ex-presidente da CMVM defende criação de um único regulador financeiro
A ex-presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) acredita que a junção Banco de Portugal (BdP), a CMVM e a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) num supervisor financeiro único poderia trazer mais coerência e capacidades a esse regulador. Em entrevista à Antena 1 e Jornal de Negócios (acesso […]


A ex-presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) acredita que a junção Banco de Portugal (BdP), a CMVM e a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) num supervisor financeiro único poderia trazer mais coerência e capacidades a esse regulador.
Em entrevista à Antena 1 e Jornal de Negócios (acesso pago), Gabriela Figueiredo Dias afirma que para uma eventual junção era essencial manter a independência e autonomia dos três supervisores.
A atual presidente do International Ethics Standards Board for Accountants (IESBA), com sede em Nova Iorque acredita que “juntar a capacidade de três em um permite uma série de sinergias e simplificação de funções de partilha” aumentando assim a capacidade do supervisor único.
A maior coerência vinha pela “capacidade de atuação e pensamento integrado” e de “constituição a nível europeu muito mais robusta do que aquela que temos atualmente com representações segredadas não coordenadas”.
Assenta a sua crença no que está a ser proposto a nível da União europeia de reforçar a concentração de supervisão, nomeadamente na ESMA [Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados], e na criação de outros instrumentos para garantir a coordenação e atuação conjunta de diversos supervisores.