Estudo aponta que este hábito diário aumenta risco de demência
Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia e da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, revelou uma relação preocupante entre o sedentarismo e o aumento do risco de demência. Publicada no renomado jornal científico JAMA Network, a pesquisa reforça os impactos negativos de passar muitas horas sentado e traz novas evidências […]

Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia e da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, revelou uma relação preocupante entre o sedentarismo e o aumento do risco de demência. Publicada no renomado jornal científico JAMA Network, a pesquisa reforça os impactos negativos de passar muitas horas sentado e traz novas evidências sobre como isso afeta a saúde cerebral.
O impacto do sedentarismo no organismo
Não é novidade que o sedentarismo pode trazer prejuízos para a saúde. Estudos anteriores já demonstraram sua influência no ganho de peso e no aumento do risco de doenças cardiovasculares. No entanto, a novidade dessa pesquisa é a associação direta entre longos períodos sentado e um maior risco de desenvolver demência.
Os especialistas acreditam que esse efeito negativo sobre o cérebro está ligado à falta de estímulo cognitivo e à redução do fluxo sanguíneo cerebral, fatores essenciais para a manutenção das funções cognitivas ao longo da vida.
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Como o estudo foi conduzido?
Para entender melhor essa relação, os cientistas analisaram os dados de mais de 100.000 adultos com idade superior a 60 anos durante um período de seis anos. Os participantes usaram dispositivos no pulso para monitoramento constante de sua atividade física durante uma semana. Desses, cerca de 50.000 adultos foram incluídos na análise principal, pois não apresentavam diagnóstico de demência no início do estudo.
O objetivo foi diferenciar os efeitos do comportamento sedentário necessário, como o tempo de sono, do tempo excessivo passado sentado. Utilizando técnicas avançadas de computação, os pesquisadores puderam avaliar com precisão o impacto dessas atividades na saúde cerebral.