Estratégia para o GP da Austrália de F1: O que esperar na abertura da época?

Depois de um inverno de trabalho árduo, a Fórmula 1 regressa… com a mesma primeira linha da grelha da última corrida de 2024! A McLaren bloqueia a frente com Lando Norris e Oscar Piastri, enquanto Max Verstappen, George Russell e os Ferrari disputam os lugares logo atrás. Mas há um grande fator a ter em […] The post Estratégia para o GP da Austrália de F1: O que esperar na abertura da época? first appeared on AutoSport.

Mar 15, 2025 - 17:06
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Estratégia para o GP da Austrália de F1: O que esperar na abertura da época?

Depois de um inverno de trabalho árduo, a Fórmula 1 regressa… com a mesma primeira linha da grelha da última corrida de 2024! A McLaren bloqueia a frente com Lando Norris e Oscar Piastri, enquanto Max Verstappen, George Russell e os Ferrari disputam os lugares logo atrás.

Mas há um grande fator a ter em conta: o tempo. Previsões apontam para chuva intensa e ventos fortes em Albert Park no domingo, o que pode virar por completo o jogo. Verstappen, a partir da terceira posição, pode estar a esfregar as mãos, pois o campeão do mundo costuma brilhar no meio do caos, para além do facto da chuva atenuar as diferenças entre os carros… e exacerbar a qualidade dos pilotos. Como diz, e bem Helmut Marko, se chover, o mais certo é o ‘efeito Max’ levar a melhor. Será assim?

Seja como for, sem saber como irá ser a meteorologia, o que aprendemos com 2024? No ano passado, os pneus mais macios da Pirelli obrigaram a um cenário de duas paragens, com graining no pneu dianteiro esquerdo a dificultar a vida aos pilotos. Estratégias como a de Carlos Sainz, que alongou o primeiro stint, e venceu a corrida depois de ter sido operado a uma apendicite, foram decisivas. Já Leclerc, que tentou um undercut agressivo sobre Norris, e isso provou que a Ferrari geria melhor o desgaste dos pneus.

Cenários possíveis para 2025

Cenário A: Tempo seco e ensolarado

Se a chuva falhar o convite, espera-se uma corrida de uma só paragem. Os novos compostos da Pirelli mostram menor desgaste, e a melhor estratégia passa por arrancar com médios, parar entre as voltas 20-26 e trocar para duros até ao fim da corrida.

Cenário B: Chuva de manhã, pista a secar para a corrida

Se a pista estiver molhada de manhã, mas secar até à corrida, as equipas podem inclinar-se para duas paragens, já que um asfalto “verde” (sem borracha acumulada) acelera a degradação dos pneus. Aqui, a estratégia mais rápida será médio>duro>duro, com paragens entre as voltas 13-19 e 33-39. Equipas como a Mercedes, que apostaram em dois médios, podem ter de ajustar o plano.

Cenário C: Corrida ‘molhada’!

Este é o cenário mais provável, com previsão de 80% de chuva antes da corrida e 60% à hora da partida. A última corrida totalmente molhada em Melbourne foi em 2010, e com os novos pneus de chuva da Pirelli a estrear-se, tudo pode acontecer. Se a água for suficiente para forçar os pneus de chuva extrema, a estratégia será um mistério até ao momento da ação.

Conclusão? O caos meteorológico pode redefinir o GP da Austrália – e Verstappen, especialista no imprevisível, pode estar à espreita da oportunidade perfeita.

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