Essas são todas as diferenças entre o iPhone SE e o iPhone 16e
O iPhone SE sempre foi um modelo que tentou equilibrar desempenho e qualidade com um preço mais acessível,…


O iPhone SE sempre foi um modelo que tentou equilibrar desempenho e qualidade com um preço mais acessível, atraindo tanto quem buscava um aparelho simples quanto quem queria um custo-benefício sem abrir mão da experiência Apple.
Com o lançamento do iPhone 16e — que substituiu o SE de terceira geração, lançado em 2022 —, a Maçã deu mais um passo para modernizar a linha, aprimorando alguns pontos que deixavam a desejar no modelo antigo e trazendo novidades que muitos usuários esperavam há tempos.
Vamos, portanto, detalhar as principais diferenças entre os dois modelos — desde o design mais moderno até o desempenho aprimorado e a nova câmera — para ajudá-lo a entender se vale a pena fazer o upgrade ou mesmo escolher o novo modelo como seu próximo dispositivo.
Design
O iPhone SE (3ª geração) mantinha aquele design clássico do iPhone 8, que muitos já conheciam e até admiravam por sua simplicidade e nostalgia. Ele vinha com uma tela de 4,7 polegadas, bordas largas e o icônico botão de Início com Touch ID, que era uma assinatura da Apple em modelos mais antigos.
No entanto, estamos numa época em que os celulares todos têm telas maiores, bordas finas e tecnologias como o reconhecimento facial — fazendo com que o design do modelo de 2022 parecesse ultrapassado. Ele funcionava bem, mas não acompanhava as tendências que os consumidores já esperam.
Fisicamente, o iPhone SE tinha 138,4mm de altura, 67,3mm de largura e 7,3mm de espessura, pesando 144 gramas. Em comparação, o iPhone 16e apresenta um design mais moderno, medindo 146,7mm de altura, 71,5mm de largura e 7,8mm de espessura, pesando 167 gramas.

O iPhone 16e deu uma repaginada completa, trazendo o modelo aos padrões atuais. Ele adotou um estilo muito mais próximo do iPhone 14, com uma tela maior de 6,1″, bordas finas e o famoso notch no topo da tela, que abriga o sistema TrueDepth para o Face ID.

A remoção do botão de Início foi uma mudança e tanto, deixando o design mais limpo e moderno — e decretando o fim desse elemento entre os dispositivos da Apple. Isso não só atualizou a aparência do dispositivo, mas também permitiu que a tela fosse maior sem aumentar drasticamente o tamanho físico do aparelho.
No lugar do clássico alternador de silencioso do iPhone SE, o iPhone 16e ganhou o botão de Ação — o mesmo presente em todos os modelos modernos, que é customizável pelo usuário.
Além disso, o iPhone 16e ganhou certificação IP68, que é um upgrade em relação à IP67 do SE. Isso significa que ele é mais resistente a água (até 6 metros de profundidade por até meia hora, contra apenas 1 metro de antes) e poeira, oferecendo maior durabilidade e tranquilidade para os usuários no dia a dia. Seu vidro frontal agora é o Ceramic Shield, enquanto o chassi do smartphone continua sendo feito de alumínio.
O ponto negativo aqui, para o iPhone 16e, fica na questão das cores; ele é oferecido apenas em preto (fosco) ou branco, enquanto o iPhone SE era vendido em meia-noite, estelar e (PRODUCT)RED.
Tela
O iPhone SE (2022), como dito, vinha equipado com uma tela LCD 1 de 4,7″ e resolução de 1334×750 pixels — o que, há alguns anos, era o suficiente para tarefas diárias, como usar o navegador, passar um tempo nas redes sociais ou fazer chamadas.

Isso, porém, não chega perto do que as telas OLED 2 oferecem — uma vez que possuem cores mais vibrantes, pretos profundos (já que cada pixel pode ser desligado individualmente) e um contraste muito superior.
O tamanho reduzido da tela de 4,7″, inclusive, limitava a experiência, especialmente para quem gosta de assistir a vídeos e jogar. O iPhone 16e deu um salto nesse aspecto, adotando, como dissemos, uma tela OLED de 6,1″ com resolução de 2532×1170 pixels.
Além disso, a tela do modelo mais novo suporta HDR10, o que significa que vídeos e fotos em HDR 3 têm cores mais realistas, detalhes mais nítidos e uma gama dinâmica muito superior.
O brilho também é um destaque: com picos de 1.200 nits em conteúdos HDR, a tela fica visível mesmo sob a luz direta do sol, algo que era um desafio para o SE.
Desempenho
O iPhone SE era equipado com o chip A15 Bionic — o qual, na época do seu lançamento, era considerado bastante potente e capaz de entregar um desempenho sólido para a maioria das tarefas.
Com uma CPU 4 de 6 núcleos, uma GPU 5 de 4 núcleos e um Neural Engine de 16 núcleos, ele conseguia rodar aplicativos, jogos e até tarefas mais complexas sem grandes problemas.
No entanto, o fato de ele vir com apenas 4GB de memória integrada começava a mostrar algumas limitações em situações mais exigentes, como edição de vídeos, jogos pesados ou multitarefa intensa.

Para usuários casuais, isso não era um grande problema, mas para quem precisa de mais performance, o iPhone SE podia deixar a desejar em alguns momentos, especialmente quando comparado aos modelos mais avançados da gigante de Cupertino.
O iPhone 16e, por sua vez, adota o chip A18, o mesmo utilizado nos iPhones 16. Fabricado em um processo de 3 nanômetros, o A18 é mais eficiente e poderoso, oferecendo um ganho de desempenho considerável em relação ao A15.
De acordo com a Apple, a CPU do A18 no iPhone 16e tem 6 núcleos e é até 80% mais rápida que a do chip A13 Bionic do iPhone 11, enquanto a GPU de 4 núcleos — um núcleo a menos do que no chip A18/A18 Pro dos iPhones 16 — proporciona bons gráficos e melhora a experiência em jogos.
Além disso, o dispositivo vem com 8GB de memória (RAM), o que faz uma diferença enorme, permitindo que o celular consiga lidar com mais de uma tarefa ao mesmo tempo sem engasgos ou lentidão.
Outro ponto que merece destaque é o suporte à Apple Intelligence, um conjunto de recursos de inteligência artificial da Maçã que promete elevar a experiência do usuário — que será disponibilizado em português (Brasil) no início de abril.
No caso do iPhone 16e, especificamente, seu botão de Ação suportará o recurso Visual Intelligence — algo que era exclusivo dos iPhones 16 equipados com o Controle da Câmera (este, ausente no 16e).
Câmeras
O iPhone SE contava com uma câmera traseira de 12 megapixels que, em condições de luz favoráveis, era capaz de capturar fotos nítidas e com cores equilibradas — atendendo bem às necessidades do usuário médio.
No entanto, em ambientes com pouca iluminação, a câmera começava a mostrar suas limitações, com fotos que podiam sair granuladas ou com menos detalhes. A câmera frontal de 7MP, por sua vez, era suficiente para selfies básicas e videochamadas, mas não impressionava em termos de qualidade ou versatilidade.
Para quem busca um celular com uma câmera mais avançada, o aparelho de 2022 deixava a desejar, especialmente quando comparado a outros modelos do mercado que oferecem sensores maiores e recursos mais sofisticados.

O iPhone 16e deu um baita upgrade no sistema de câmeras, trazendo um sensor principal de 48MP que representa uma evolução enorme em relação ao do iPhone SE. Com esse novo sensor, o dispositivo é capaz de capturar muito mais detalhes, mesmo em cenários complexos, como paisagens ou retratos.

Tal como nos sensores mais recentes de outros iPhones, a resolução extra oferecida por esse sensor torna-o um sistema que a Apple chama de Fusion — ou seja, ele pode atuar também como uma espécie de teleobjetiva de 2x, graças a um recorte central no próprio sensor que simula um zoom óptico.
Além disso, ele lida muito melhor com situações de pouca luz, graças a tecnologias como o Modo Noite aprimorado e a abertura maior do sensor, que permitem fotos mais claras e detalhadas em ambientes escuros.
A câmera frontal também recebeu uma melhoria importante, passando para 12MP (ela é a mesma de toda a linha iPhone 16). Isso significa selfies mais nítidas e com melhor qualidade de cores, além de suporte a gravação de vídeos em 4K, um recurso ausente no iPhone SE.
Para quem faz muitas videochamadas ou gosta de criar conteúdo para redes sociais, essa melhoria faz toda a diferença, oferecendo uma experiência muito mais profissional e versátil.
Bateria e recarga
A bateria sempre foi um dos pontos mais criticados do iPhone SE. Com uma capacidade de apenas 2.018mAh, ele frequentemente precisava ser recarregado antes do fim do dia, especialmente no caso de usuários que fazem uso intenso do aparelho. De acordo com a Apple, só para se ter uma noção, ele aguentava até 15 horas de reprodução de vídeo.
O iPhone SE suportava carregamento rápido de até 18W e sem fio de 7,5W —tecnologias que ajudam a reduzir o tempo de recarga —, mas nada disso resolvia o problema principal: a duração limitada da bateria.
Já o iPhone 16e trouxe melhorias significativas nesse aspecto. Sua bateria tem uma autonomia de 26 horas de reprodução de vídeo. A capacidade dela, como de costume, não foi divulgada pela Maçã — vamos ter que esperar os primeiros testes para saber disso.
Além disso, o carregamento rápido foi aprimorado, permitindo que o componente atinja 50% da carga em apenas 30 minutos, o que é uma mão na roda para quem precisa de energia rápida no meio do dia.
O iPhone SE e o iPhone 16e, apesar disso, compartilham algumas limitações em termos de recursos. Ambos os modelos não possuem suporte ao carregamento sem fio MagSafe e carregamento rápido sem fio.
Conectividade
O iPhone SE ainda utilizava a porta Lightning, uma tecnologia que, apesar de funcional, já estava começando a ficar defasada em um mercado que cada vez mais cobra o padrão USB-C.
O padrão Lightning era exclusivo da Apple, o que significa que os usuários precisavam de cabos específicos para recarregar o dispositivo, algo que pode ser inconveniente, especialmente para quem possui outros aparelhos com USB-C.
Em termos de conectividade, o SE contava com suporte ao 5G (sub-6GHz), Wi-Fi 6 e Bluetooth 5.0, o que era suficiente para a maioria das necessidades do dia a dia, mas não se destacava em relação aos concorrentes mais modernos.
Finalmente, o iPhone 16e deu adeus à porta Lightning e adotou o USB-C, seguindo as novas regulamentações da União Europeia e acompanhando uma tendência global — embora ainda limitada a velocidades do USB 2.0.

Além disso, o modelo conta com suporte ao 5G (desta vez alimentado pelo modem C1, próprio da Apple), bem como aos padrões Wi-Fi 6 e Bluetooth 5.3. No Brasil, ele também virá com a bandeja para SIM físico, assim como os demais modelos mais recentes. Ambos continuam, porém, sem suporte ao chip UWB.
Graças aos chips e sensores mais recentes, o iPhone 16e também incorpora quatro recursos que o SE não tinha: SOS de Emergência via satélite, Detecção de Acidentes, Assistência Rodoviária via satélite e Mensagens via Satélite.
Armazenamento e preço
O iPhone SE foi lançado com três opções de armazenamento: 64GB, 128GB e 256GB. A versão de 64GB era a mais básica, mas podia se tornar insuficiente para quem tira muitas fotos, grava vídeos ou baixa aplicativos pesados.

Já o iPhone 16e começa com armazenamento de 128GB como padrão, mais adequado para as necessidades da maioria dos usuários. Além disso, ele oferece opções de 256GB e 512GB.

O modelo de 2022 foi lançado com um preço inicial de US$430 (R$4.200 aqui no Brasil) para a versão de 64GB, um valor abaixo do comum para quem buscava um celular da Apple, mas não queria/podia pagar por um iPhone 13.
Com o lançamento do iPhone 16e, o preço inicial subiu para US$600 (R$5.800 no Brasil) para o modelo de 128GB, armazenamento inicial do modelo. O aumento no preço pode parecer elevado, mas a Apple — é claro — justifica-o pelas melhorias que traz.
Conclusão
Embora o já descontinuado iPhone SE ainda seja uma boa opção para quem não quer pagar muito e não precisa das últimas inovações, o iPhone 16e é a escolha certa para quem quer um celular que vai durar anos e entregar uma experiência completa.
O aumento de preço pode assustar um pouco, mas ao considerar todas as melhorias em design, desempenho, câmera e bateria, talvez o investimento valha a pena. Para quem busca um dispositivo que une acessibilidade e bons recursos, o 16e é a evolução que muitos estavam esperando.
Preço parcelado: a partir de R$5.799,00 em até 12x
Cor: branco ou preto
Capacidade: 128GB, 256GB ou 512GB
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