Em greve, servidores municipais de SP fazem ato contra projeto sobre reajuste salarial; nova votação será nesta terça

Proposta do prefeito Ricardo Nunes (MDB) foi aprovada em primeira votação na semana passada. Entenda abaixo o que diz o projeto e o que pede a categoria. Ato de funcionários municipais em frente à Câmara Municipal Bervelin Albuquerque/g1 Em greve, professores e servidores públicos municipais realizaram nesta terça-feira (29) mais um ato em frente à Câmara Municipal de São Paulo, no Centro da cidade, contra o projeto de lei que prevê reajuste salarial abaixo do reivindicado pela categoria. A proposta, que já foi aprovada em primeira votação, passará por uma segunda análise na tarde desta terça. Os grevistas exigem um reajuste que seja pelo menos acima da inflação. A proposta prevê reajuste no salário dos servidores municipais em duas etapas: 2,60% em maio deste ano e 2,55% em maio do ano que vem. (Entenda mais abaixo.) Há cerca de duas semanas, a categoria vem fazendo manifestações em frente à Prefeitura e a Câmara contra a proposta. Dentro da Câmara, aconteceu uma audiência pública para discutir o projeto apresentado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB). Inicialmente, a audiência estava marcada para ser realizada no Salão Nobre, onde comporta um público de até 300 pessoas, mas foi transferida para um plenário menor, o que restringiu a quantidade o tamanho do público e gerou críticas do PT. A professora Camila, que trabalha em uma escola municipal de Pirituba, na Zona Norte de SP, e preferiu não dar o sobrenome, ressaltou que o protesto também foi por melhores condições no ensino. "Na escola pública, fazemos vaquinha para comprar folha sulfite, papel para fazer prontuário material para as crianças que perdem. Este reajuste é um milésimo do problema", disse, acrescentando que os professores ficam expostos à violência. "Já tomei soco de aluno de uma aluna do quarto ano em 2017 e, no ano retrasado, um pai me ameaçou bater com um extintor", contou. Audiência pública na Câmara de SP sobre projeto de lei que trata de reajuste salarial Bervelin Albuquerque/g1 Entenda o que está em jogo Servidores fazem ato em frente à Câmara contra projeto de reajuste salarial Bervelin Albuquerque/g1 Na semana passada, o projeto foi aprovado em primeira votação com um placar de 31 votos a favor e 15 contrários. Abaixo, entenda o que prevê a proposta e quais são as reivindicações dos servidores.

Abr 29, 2025 - 16:07
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Em greve, servidores municipais de SP fazem ato contra projeto sobre reajuste salarial; nova votação será nesta terça

Proposta do prefeito Ricardo Nunes (MDB) foi aprovada em primeira votação na semana passada. Entenda abaixo o que diz o projeto e o que pede a categoria. Ato de funcionários municipais em frente à Câmara Municipal Bervelin Albuquerque/g1 Em greve, professores e servidores públicos municipais realizaram nesta terça-feira (29) mais um ato em frente à Câmara Municipal de São Paulo, no Centro da cidade, contra o projeto de lei que prevê reajuste salarial abaixo do reivindicado pela categoria. A proposta, que já foi aprovada em primeira votação, passará por uma segunda análise na tarde desta terça. Os grevistas exigem um reajuste que seja pelo menos acima da inflação. A proposta prevê reajuste no salário dos servidores municipais em duas etapas: 2,60% em maio deste ano e 2,55% em maio do ano que vem. (Entenda mais abaixo.) Há cerca de duas semanas, a categoria vem fazendo manifestações em frente à Prefeitura e a Câmara contra a proposta. Dentro da Câmara, aconteceu uma audiência pública para discutir o projeto apresentado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB). Inicialmente, a audiência estava marcada para ser realizada no Salão Nobre, onde comporta um público de até 300 pessoas, mas foi transferida para um plenário menor, o que restringiu a quantidade o tamanho do público e gerou críticas do PT. A professora Camila, que trabalha em uma escola municipal de Pirituba, na Zona Norte de SP, e preferiu não dar o sobrenome, ressaltou que o protesto também foi por melhores condições no ensino. "Na escola pública, fazemos vaquinha para comprar folha sulfite, papel para fazer prontuário material para as crianças que perdem. Este reajuste é um milésimo do problema", disse, acrescentando que os professores ficam expostos à violência. "Já tomei soco de aluno de uma aluna do quarto ano em 2017 e, no ano retrasado, um pai me ameaçou bater com um extintor", contou. Audiência pública na Câmara de SP sobre projeto de lei que trata de reajuste salarial Bervelin Albuquerque/g1 Entenda o que está em jogo Servidores fazem ato em frente à Câmara contra projeto de reajuste salarial Bervelin Albuquerque/g1 Na semana passada, o projeto foi aprovado em primeira votação com um placar de 31 votos a favor e 15 contrários. Abaixo, entenda o que prevê a proposta e quais são as reivindicações dos servidores.