Doom: The Dark Ages tem tudo para ser um jogo de ação ainda mais infernal

Depois de um reboot competente e de uma continuação de sucesso, finalmente teremos a terceira parte moderna dessa franquia FPS tão famosa. Doom: The Dark Ages promete levar o poderoso Slayer a uma nova e divertida aventura. Além de uma produção tecnicamente incrível, o novo título trará uma história mais caprichada, bem como os tradicionais combates violentos e radicais. Vamos conhecer mais sobre esse lançamento que está prestes a chegar pegando fogo nos consoles e PC?Um novo capítuloLançado em 2016, Doom foi uma espécie de reinício da franquia, mas que não descartou o que foi visto nos títulos anteriores. Com uma roupagem moderna repleta de ação e violência, o sucesso do game levou a Doom Eternal, em 2020. Maior e melhor, o game de ação foi ainda mais bem-sucedido que o anterior, com direito até a dois DLCs. Com tantos fãs, era de se esperar que uma terceira parte da “era moderna” de Doom chegasse em breve. Sem mais delongas, agora temos Doom: The Dark Ages, previsto para 15 de maio de 2025 e que, na realidade, se passa cronologicamente antes dos dois outros títulos. Portanto, embora ele trará vários elementos vistos anteriormente, na prática teremos uma espécie de prequela do perigoso Slayer.  A história do jogo será mais cinematográfica do que as anteriores, com uma narrativa mais robusta e mais cutscenes. Tanto o protagonista quanto os demais personagens serão melhor desenvolvidos do que nos títulos anteriores, cujos enredos eram mais superficiais. A atmosfera também muda, com um foco em uma fantasia-medieval sombria, ao contrário da pegada mais tecnológica que foi vista recentemente. Doom: The Dark Ages terá uma espécie de mundo aberto para ser explorado, dividido em áreas como castelos, florestas, campos, paisagens infernais, etc. Essa estrutura mais aberta – bastante diferente do habitual para a franquia – contará com vários mistérios e desafios, repletos de recompensas. Particularmente, estou empolgado com essas novidades, já que elas podem elevar o nível da franquia a padrões ainda maiores. Em time que está ganhando... Além da história e das fases, outras novidades importantes ficam por conta dos combates. Afinal, este não seria um jogo do Slayer se não tivéssemos adições ao seu poderoso arsenal. Até o momento, o item de maior destaque é a versátil Serraescudo. Como o nome sugere, sua versatilidade vem da mistura de dois elementos em um só, combinando serra e escudo. Com esse equipamento será possível defender e realizar parries em ataques inimigos. Inclusive, essa segunda técnica, bastante popular em jogos de ação modernos, precisará ser implementada corretamente para que a pegada clássica do game não fique descaracterizada. O ataque sempre foi a melhor defesa nos jogos de Doom e espero que isso continue aqui.  Até porque a outra “metade” do item deve permitir serrar até o osso dos vilões. Falando nisso, outra novidade que parece interessante é o Esmaga-Crânios, que destrói ossos inteiros para gerar munição e atacar os inimigos. Vale lembrar que a pegada de Doom: The Dark Ages é mais medieval e menos tecnológica, o que vai refletir nos itens.  Fãs de longa data podem ficar tranquilos, pois o game também trará armas clássicas da série, como a consagrada Superescopeta. Outras novidades na jogabilidade incluem um robô gigante chamado Atlan, que permitirá ao Slayer realizar batalhas épicas contra demônios, e um dragão cibernético com direito a armas e bafo de fogo, na qual o protagonista poderá voar pelos cenários mais amplos. Expectativa nota 10Um recurso interessante de Doom Eternal, o modo Multijogador não estará presente em Doom: The Dark Ages. Segundo os produtores, a ideia foi focar unicamente em uma campanha grandiosa e imersiva. Vale destacar que o jogo contará com um sistema de ajuste fino do nível de dificuldade, com configurações como janela de aparada dos projéteis e/ou suas velocidades, entre outros pontos. Dessa maneira, o título será mais acessível ao grande público, que poderá personalizá-lo de acordo com o seu gosto pessoal. Outra mudança nesse sentido: o nível de dificuldade de Doom Eternal era alto, mas justo, exigindo boa mira e alta capacidade de movimentação pelos cenários. Agora, o Slayer terá uma mobilidade mais modesta, tal como nos jogos originais da franquia, e deve fazer uso da já comentada Serraescudo e das suas mecânicas de defesa.  O heavy metal será o carro-chefe da trilha sonora do jogo, tal como os títulos anteriores. Confesso que não consigo imaginar os combates radicais de Doom sem músicas desse estilo, então fico feliz pela notícia. Na realidade, fico feliz pelo lançamento como um todo, que parece manter tudo o que funcionava anteriormente e trazer novidades para expandir ainda mais a experiência. Curiosamente, parece que a id Software leu a minha análise anterior, cujos contras principais a Eternal foram a história e a dificuldade. Ou seja, dois pontos que serão revisados em Doom: The Dark Ages, até agora no que parece uma forma adequada. O próprio robô gigante e

Abr 30, 2025 - 02:24
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Doom: The Dark Ages tem tudo para ser um jogo de ação ainda mais infernal

Depois de um reboot competente e de uma continuação de sucesso, finalmente teremos a terceira parte moderna dessa franquia FPS tão famosa. Doom: The Dark Ages promete levar o poderoso Slayer a uma nova e divertida aventura. Além de uma produção tecnicamente incrível, o novo título trará uma história mais caprichada, bem como os tradicionais combates violentos e radicais. Vamos conhecer mais sobre esse lançamento que está prestes a chegar pegando fogo nos consoles e PC?

Um novo capítulo

Lançado em 2016, Doom foi uma espécie de reinício da franquia, mas que não descartou o que foi visto nos títulos anteriores. Com uma roupagem moderna repleta de ação e violência, o sucesso do game levou a Doom Eternal, em 2020. Maior e melhor, o game de ação foi ainda mais bem-sucedido que o anterior, com direito até a dois DLCs
Com tantos fãs, era de se esperar que uma terceira parte da “era moderna” de Doom chegasse em breve. Sem mais delongas, agora temos Doom: The Dark Ages, previsto para 15 de maio de 2025 e que, na realidade, se passa cronologicamente antes dos dois outros títulos. Portanto, embora ele trará vários elementos vistos anteriormente, na prática teremos uma espécie de prequela do perigoso Slayer. 
 
A história do jogo será mais cinematográfica do que as anteriores, com uma narrativa mais robusta e mais cutscenes. Tanto o protagonista quanto os demais personagens serão melhor desenvolvidos do que nos títulos anteriores, cujos enredos eram mais superficiais. A atmosfera também muda, com um foco em uma fantasia-medieval sombria, ao contrário da pegada mais tecnológica que foi vista recentemente. 
Doom: The Dark Ages terá uma espécie de mundo aberto para ser explorado, dividido em áreas como castelos, florestas, campos, paisagens infernais, etc. Essa estrutura mais aberta – bastante diferente do habitual para a franquia – contará com vários mistérios e desafios, repletos de recompensas. Particularmente, estou empolgado com essas novidades, já que elas podem elevar o nível da franquia a padrões ainda maiores. 

Em time que está ganhando... 

Além da história e das fases, outras novidades importantes ficam por conta dos combates. Afinal, este não seria um jogo do Slayer se não tivéssemos adições ao seu poderoso arsenal. Até o momento, o item de maior destaque é a versátil Serraescudo. Como o nome sugere, sua versatilidade vem da mistura de dois elementos em um só, combinando serra e escudo. 
Com esse equipamento será possível defender e realizar parries em ataques inimigos. Inclusive, essa segunda técnica, bastante popular em jogos de ação modernos, precisará ser implementada corretamente para que a pegada clássica do game não fique descaracterizada. O ataque sempre foi a melhor defesa nos jogos de Doom e espero que isso continue aqui. 
 
Até porque a outra “metade” do item deve permitir serrar até o osso dos vilões. Falando nisso, outra novidade que parece interessante é o Esmaga-Crânios, que destrói ossos inteiros para gerar munição e atacar os inimigos. Vale lembrar que a pegada de Doom: The Dark Ages é mais medieval e menos tecnológica, o que vai refletir nos itens.  
Fãs de longa data podem ficar tranquilos, pois o game também trará armas clássicas da série, como a consagrada Superescopeta. Outras novidades na jogabilidade incluem um robô gigante chamado Atlan, que permitirá ao Slayer realizar batalhas épicas contra demônios, e um dragão cibernético com direito a armas e bafo de fogo, na qual o protagonista poderá voar pelos cenários mais amplos. 

Expectativa nota 10

Um recurso interessante de Doom Eternal, o modo Multijogador não estará presente em Doom: The Dark Ages. Segundo os produtores, a ideia foi focar unicamente em uma campanha grandiosa e imersiva. Vale destacar que o jogo contará com um sistema de ajuste fino do nível de dificuldade, com configurações como janela de aparada dos projéteis e/ou suas velocidades, entre outros pontos. 
Dessa maneira, o título será mais acessível ao grande público, que poderá personalizá-lo de acordo com o seu gosto pessoal. Outra mudança nesse sentido: o nível de dificuldade de Doom Eternal era alto, mas justo, exigindo boa mira e alta capacidade de movimentação pelos cenários. Agora, o Slayer terá uma mobilidade mais modesta, tal como nos jogos originais da franquia, e deve fazer uso da já comentada Serraescudo e das suas mecânicas de defesa. 
 
O heavy metal será o carro-chefe da trilha sonora do jogo, tal como os títulos anteriores. Confesso que não consigo imaginar os combates radicais de Doom sem músicas desse estilo, então fico feliz pela notícia. Na realidade, fico feliz pelo lançamento como um todo, que parece manter tudo o que funcionava anteriormente e trazer novidades para expandir ainda mais a experiência. 
Curiosamente, parece que a id Software leu a minha análise anterior, cujos contras principais a Eternal foram a história e a dificuldade. Ou seja, dois pontos que serão revisados em Doom: The Dark Ages, até agora no que parece uma forma adequada. O próprio robô gigante e o dragão que citei anteriormente tiveram contrapartes que apareceram discretamente nos DLCs.  
 
Esse cuidado, juntamente com o histórico positivo da empresa e o que sabemos até agora, aponta para um lançamento digno dos melhores do ano. Só nos resta esperar pela chegada desse título que promete ser o ápice da franquia Doom. Mal posso esperar para poder “Rip and Tear” novamente! 
Doom: The Dark Ages 
Plataformas: PC/PlayStation 5/Xbox Series 
Desenvolvedora: id Software 
Gênero: FPS, Ação e Aventura 
Lançamento: 15 de maio de 2025 
Revisão: Juliana Piombo dos Santos