Dona do Milan faz oferta bilionária pelos Masters 1000 de Madrid e Miami

O grupo que controla o Milan está prestes a ampliar sua atuação no esporte com uma investida milionária no tênis. A RedBird Capital Partners, dona do clube italiano, uniu forças com o fundo Apollo Global Management para tentar adquirir os Masters 1000 de Madrid e Miami Open com uma proposta que gira em torno de US$ 1 bilhão, reforçando o interesse crescente do futebol em expandir para outras modalidades com forte apelo global. As informações são do Palco23, Mundo Deportivo.

Os dois fundos financeiros disputam a compra desses importantes torneios com outras empresas, como a CVC Capital Partners, mas saíram na frente com uma oferta mais atrativa. Os torneios de tênis ainda pertencem à companhia de entretenimento esportivo Endeavor, que passa por uma reestruturação e deve vender ativos para focar em sua área principal de talentos e conteúdo.

A RedBird não é novata no esporte, pois além do Milan, tem participação em clubes como o Toulouse e no Fenway Sports Group, que controla o Liverpool e o Boston Red Sox. A empresa também investe em mídia esportiva, como a produtora de LeBron James, The SpringHill Company, com o Apollo se aproximando do setor, inclusive com interesse recente em corporações de e-commerce ligadas ao esporte.

A possível compra dos Masters de Madrid e Miami representa uma oportunidade estratégica para os fundos, já que os torneios estão entre os mais importantes do circuito mundial de tênis, atrás apenas dos quatro Grand Slams (Australian Open, Roland Garros, Wimbledon e US Open), atraindo assim grandes nomes da modalidade e movimentando milhões em turismo, patrocínios e visibilidade internacional.

Só o evento espanhol, que começará no próximo dia 22, gera um impacto econômico estimado em mais de € 110 milhões por edição. Já o recente Miami Open 2025 contou com um retorno financeiro de US$ 386 milhões na economia local, distribuindo quase US$ 20 milhões aos participantes.

Essas movimentações confirmam uma tendência do mercado esportivo: fundos de investimento diversificam portfólios apostando em eventos com potencial de crescimento comercial. Se o negócio for fechado, o grupo que é dono do Milan terá ampliado sua influência não apenas no futebol europeu, mas também no universo do tênis profissional.

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