Dom Ruinart 2013: a arte do tempo
Chega ao Brasil uma das expressões mais refinadas do savoir-faire francês: Dom Ruinart Blanc de Blancs 2013. A prestigiada cuvée da Maison Ruinart — a mais antiga casa de champagne, fundada em 1729 — desembarca no país trazendo consigo o legado de excelência de uma safra rara e o domínio absoluto da Chardonnay. Fruto de […] O post Dom Ruinart 2013: a arte do tempo apareceu primeiro em Harper's Bazaar » Moda, beleza e estilo de vida em um só site.


Dom Ruinart Blanc de Blancs 2013 – Foto: Divulgação
Chega ao Brasil uma das expressões mais refinadas do savoir-faire francês: Dom Ruinart Blanc de Blancs 2013. A prestigiada cuvée da Maison Ruinart — a mais antiga casa de champagne, fundada em 1729 — desembarca no país trazendo consigo o legado de excelência de uma safra rara e o domínio absoluto da Chardonnay.
Fruto de um ano desafiador, 2013 foi marcado por um clima instável e uma colheita tardia, iniciada no fim de setembro. No entanto, o tempo trabalhou a favor do vinho: o amadurecimento lento favoreceu uvas de acidez elegante e grande complexidade aromática. A cuvée nasce exclusivamente de Chardonnay de Grands Crus — com 70% provenientes da Côte des Blancs e 30% da Montagne de Reims (em Sillery) — revelando frescor, estrutura e notas tostadas características, acentuadas por seu longo repouso nas caves de giz da maison, as famosas crayères de Reims.

Dom Ruinart Blanc de Blancs 2013 – Foto: Divulgação
Segundo Frédéric Panaïotis, chef de cave da Ruinart, cada gole revela o perfil de um grande ano de Blanc de Blancs. “A colheita tardia trouxe um frescor único, com aromas de frutas secas, pão tostado e uma acidez cítrica prolongada. É uma cuvée que reflete o tempo em todos os sentidos”, afirma.
A elaboração desse champagne é marcada por técnicas artesanais que o tornam ainda mais especial. O dégorgement — processo de retirada dos sedimentos da garrafa — é feito manualmente, com gestos precisos que honram o trabalho ancestral. Cada rótulo é aplicado à mão, e as garrafas são acondicionadas em estojos sustentáveis, batizados de étui crayères, desenvolvidos em papel reciclável com textura que remete aos blocos de giz das adegas subterrâneas da maison.
No visual, o champagne se apresenta com um dourado profundo e reflexos prateados. No nariz, predominam notas de amêndoas, trigo maduro e frutas cítricas como toranja, limão-siciliano e bergamota. Em boca, revela uma estrutura cristalina, com toques de pimenta branca e especiarias sutis.

Dom Ruinart Blanc de Blancs 2013 – Foto: Divulgação
Para uma experiência ideal, recomenda-se servir entre 10°C e 12°C, em taças de vinho branco, que ajudam a revelar todo o potencial aromático. A cuvée tem ainda um excelente potencial de guarda, podendo evoluir por mais de uma década com elegância crescente.
Disponível em empórios e lojas especializadas, Dom Ruinart 2013 é um convite à contemplação — um champagne que celebra o tempo, a técnica e a tradição em cada detalhe.
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