Diário de viagem: Capítulo 8
Depois de um par de horas para refeição e refrescar a mente e o corpo com um mergulho na piscina, voltámos ao programa e embarcámos numa felucca, pequeno barco à vela típico do rio Nilo. Elegantes e leves dada a sua construção em madeira, as feluccas deslizam pelo rio ao sabor do vento e da maré. As pequenas viagens são fantásticas e ajudam a relaxar, embaladas também pelo canto doce dos barqueiros e dos "surfistas cantores", que ziguezagueiam pelo meio dos barquinhos, sem temer o rio ou a sua fauna. Próxima paragem: a "Nuba". Mas porque a viagem não se pode fazer em felucca por o rio ser, naquela zona, forte em redemoinhos e pequenos rápidos, foi necessário mudar da embarcação à vela para outra com motor. Não foi pera doce. Os barcos tinham de ficar lado a lado no meio do rio, “ligados” por uma estreita prancha de madeira e nós tivemos literalmente de “andar pela prancha” para fazer o transbordo. Não foi uma experiência mesmo nada agradável na altura, mas depois de acalmar o nervoso miudinho, admito que foi excitante e muito engraçado. Pena que ninguém filmou, preocupados que estávamos a tentar manter o equilíbrio. Em navegação ronceira, passámos pelo Old Cataract Hotel, pela Ilha Elefantina e o Mausoléu de Aga Kahn, sempre rodeados pela deliciosa e envolvente paisagem em ambas as margens. Alcançámos finalmente a “Nuba” de Gharb Soheil. Após 15 minutos de triciclo motorizado, chegámos ao “pé” do Sahara, onde o verde acaba e a imensidão do deserto começa, e onde as paisagens deslumbram pela marcante transição. A cultura núbia na aldeia, apesar da modernização, conseguiu preservar uma identidade única e as tradições ancestrais. O povo núbio é conhecido pela sua hospitalidade calorosa e pelo amor pela arte e pela música. Criam os próprios artigos de artesanato ao mesmo tempo que criam crocodilos e nos presenteiam com bebidas de tamarindo extraordinariamente refrescantes. Com o dia a fugir e a dar lugar àquela hora mágica do entardecer, regressámos ao navio com os sorrisos mais satisfeitos de toda a viagem até então. Esperava-nos mais um amanhã cheio de actividade e também longas viagens de autocarro, pelo que o recolher foi a opção em detrimento de mais uma louca “Noite Árabe”, a bailar pela noite fora.

Depois de um par de horas para refeição e refrescar a mente e o corpo com um mergulho na piscina, voltámos ao programa e embarcámos numa felucca, pequeno barco à vela típico do rio Nilo. Elegantes e leves dada a sua construção em madeira, as feluccas deslizam pelo rio ao sabor do vento e da maré. As pequenas viagens são fantásticas e ajudam a relaxar, embaladas também pelo canto doce dos barqueiros e dos "surfistas cantores", que ziguezagueiam pelo meio dos barquinhos, sem temer o rio ou a sua fauna.
Próxima paragem: a "Nuba". Mas porque a viagem não se pode fazer em felucca por o rio ser, naquela zona, forte em redemoinhos e pequenos rápidos, foi necessário mudar da embarcação à vela para outra com motor. Não foi pera doce. Os barcos tinham de ficar lado a lado no meio do rio, “ligados” por uma estreita prancha de madeira e nós tivemos literalmente de “andar pela prancha” para fazer o transbordo. Não foi uma experiência mesmo nada agradável na altura, mas depois de acalmar o nervoso miudinho, admito que foi excitante e muito engraçado. Pena que ninguém filmou, preocupados que estávamos a tentar manter o equilíbrio.
Em navegação ronceira, passámos pelo Old Cataract Hotel, pela Ilha Elefantina e o Mausoléu de Aga Kahn, sempre rodeados pela deliciosa e envolvente paisagem em ambas as margens.
Alcançámos finalmente a “Nuba” de Gharb Soheil. Após 15 minutos de triciclo motorizado, chegámos ao “pé” do Sahara, onde o verde acaba e a imensidão do deserto começa, e onde as paisagens deslumbram pela marcante transição.
A cultura núbia na aldeia, apesar da modernização, conseguiu preservar uma identidade única e as tradições ancestrais. O povo núbio é conhecido pela sua hospitalidade calorosa e pelo amor pela arte e pela música. Criam os próprios artigos de artesanato ao mesmo tempo que criam crocodilos e nos presenteiam com bebidas de tamarindo extraordinariamente refrescantes.
Com o dia a fugir e a dar lugar àquela hora mágica do entardecer, regressámos ao navio com os sorrisos mais satisfeitos de toda a viagem até então.
Esperava-nos mais um amanhã cheio de actividade e também longas viagens de autocarro, pelo que o recolher foi a opção em detrimento de mais uma louca “Noite Árabe”, a bailar pela noite fora.