Diário de viagem: Capítulo 4
Com a experiência das cidades anteriormente visitadas bem viva na nossa ideia, chegar a Luxor foi uma fantástica surpresa. Maravilhosa, limpa, colorida e com gente bonita e menos ataviada de roupagens. Talvez o calor de Ra, por se fazer sentir com mais intensidade, dê aos habitante uma perspectiva de vida mais brilhante e mais sã. Mal chegámos, fomos conduzidos ao barco que seria a nossa morada fluvial nos próximos quatro dias e onde pensámos poder preguiçar e relaxar das andanças dos primeiros dias. Mas não foi assim. Segundo o Yousif, no Egipto só se descansa depois de morrer. Fomos separados do grupo inicial por termos programas diferentes, e juntámo-nos a um simpático casal nortenho, que tinha como único defeito o de sofrer de lampeonite aguda. Passámos a ser um grupo de cinco, contando com o omnipresente Dino, possuidor de um conhecimento enciclopédico, nosso guia e companheiro até Aswan. No mesmo dia da chegada a seguir ao almoço, tinhamos visita marcada aos templos de Karnak e Luxor. Karnak, em particular, é um fabuloso complexo de templos que homenagiava Amon e outros deuses, famoso pelo seu Grande Salão Hipostilo. O Templo de Luxor também foi dedicado à adoração a Amon, além de ter sido um local de muitos rituais. Presentemente acolhe diversos festivais lúdicos e culturais. Caiu a noite e saímos para um passeio de charrete pela cidade que vibrava de alegria. As pessoas que ficavam em casa e encerravam os seus pequenos negócios durante o dia para melhor poderem fazer o jejum, trabalhavam à noite e contribuíam para o colorido do Ramadão. Por todo o lado se ouvia “Ramadan Kareem” acompanhado de beijos e abraços. No regresso recebemos instruções para o dia seguinte. A manhã acorda cedo e nós também, com partida para o Vale dos Reis, Templo de Hatshepsut, Colossos de Memnon e visita a uma fábrica artesanal de peças em alabastro. Saída às 7 horas. Pelas sete, frescos que nem uma alface pelo mimo de seis horas de bom dormir, seguimos para o Vale dos Reis, que por muito incrível que possa parecer, já fervilhava de turistas. Alguns faziam ouvir bem alto o seu descontentamento por a tumba de Tut Ankh Amon se encontrar encerrada. Uma idosa alemã chorava copiosamente, manifestando o seu desalento. Foi um revés? Foi. Mas há por ali muito mais para visitar. Entrámos em três tumbas muito bonitas de três Faraós de nome Ramsés, o III, o IV e o IX. Bem preservadas e com pouquíssimas zonas restauradas, foi um autêntico deleite imergir na história que era contada nas paredes e tectos dos túneis e câmaras e antecâmaras funerárias. Partimos para o Templo de Hatshepsut, mulher, Rainha, Faraó e dirigente extraordinária durante mais de 20 anos, com um reinado grandioso em paz e grande prosperidade. Hatshepsut, uma das poucas mulheres a governar como faraó, focou-se em projectos de construção, comércio e desenvolvimento económico, o que contribuiu para a estabilidade do país. Esse período é frequentemente visto como um dos mais prósperos da história do Egipto antigo. O Templo localizado em Deir el-Bahari é completamente escavado na rocha, é belo ao longe e ainda mais belo à chegada. Dali, seguimos para Memnon, para ver os colossos, duas enormes estátuas de pedra que representam o faraó Amenhotep III. Seguimos para o artesanato em pedra e de lá para o navio que iria zarpar pelas 14 horas, rumo a Edfu e Kom Ombo. Tivemos uma tarde em cheio.

Com a experiência das cidades anteriormente visitadas bem viva na nossa ideia, chegar a Luxor foi uma fantástica surpresa. Maravilhosa, limpa, colorida e com gente bonita e menos ataviada de roupagens. Talvez o calor de Ra, por se fazer sentir com mais intensidade, dê aos habitante uma perspectiva de vida mais brilhante e mais sã.
Mal chegámos, fomos conduzidos ao barco que seria a nossa morada fluvial nos próximos quatro dias e onde pensámos poder preguiçar e relaxar das andanças dos primeiros dias. Mas não foi assim. Segundo o Yousif, no Egipto só se descansa depois de morrer.
Fomos separados do grupo inicial por termos programas diferentes, e juntámo-nos a um simpático casal nortenho, que tinha como único defeito o de sofrer de lampeonite aguda. Passámos a ser um grupo de cinco, contando com o omnipresente Dino, possuidor de um conhecimento enciclopédico, nosso guia e companheiro até Aswan.
No mesmo dia da chegada a seguir ao almoço, tinhamos visita marcada aos templos de Karnak e Luxor. Karnak, em particular, é um fabuloso complexo de templos que homenagiava Amon e outros deuses, famoso pelo seu Grande Salão Hipostilo. O Templo de Luxor também foi dedicado à adoração a Amon, além de ter sido um local de muitos rituais. Presentemente acolhe diversos festivais lúdicos e culturais.
Caiu a noite e saímos para um passeio de charrete pela cidade que vibrava de alegria. As pessoas que ficavam em casa e encerravam os seus pequenos negócios durante o dia para melhor poderem fazer o jejum, trabalhavam à noite e contribuíam para o colorido do Ramadão. Por todo o lado se ouvia “Ramadan Kareem” acompanhado de beijos e abraços.
No regresso recebemos instruções para o dia seguinte. A manhã acorda cedo e nós também, com partida para o Vale dos Reis, Templo de Hatshepsut, Colossos de Memnon e visita a uma fábrica artesanal de peças em alabastro. Saída às 7 horas.
Pelas sete, frescos que nem uma alface pelo mimo de seis horas de bom dormir, seguimos para o Vale dos Reis, que por muito incrível que possa parecer, já fervilhava de turistas. Alguns faziam ouvir bem alto o seu descontentamento por a tumba de Tut Ankh Amon se encontrar encerrada. Uma idosa alemã chorava copiosamente, manifestando o seu desalento. Foi um revés? Foi. Mas há por ali muito mais para visitar. Entrámos em três tumbas muito bonitas de três Faraós de nome Ramsés, o III, o IV e o IX. Bem preservadas e com pouquíssimas zonas restauradas, foi um autêntico deleite imergir na história que era contada nas paredes e tectos dos túneis e câmaras e antecâmaras funerárias.
Partimos para o Templo de Hatshepsut, mulher, Rainha, Faraó e dirigente extraordinária durante mais de 20 anos, com um reinado grandioso em paz e grande prosperidade. Hatshepsut, uma das poucas mulheres a governar como faraó, focou-se em projectos de construção, comércio e desenvolvimento económico, o que contribuiu para a estabilidade do país. Esse período é frequentemente visto como um dos mais prósperos da história do Egipto antigo. O Templo localizado em Deir el-Bahari é completamente escavado na rocha, é belo ao longe e ainda mais belo à chegada.
Dali, seguimos para Memnon, para ver os colossos, duas enormes estátuas de pedra que representam o faraó Amenhotep III. Seguimos para o artesanato em pedra e de lá para o navio que iria zarpar pelas 14 horas, rumo a Edfu e Kom Ombo.
Tivemos uma tarde em cheio.