Diabetes e capsulite adesiva: o impacto no ombro e na mobilidade
A diabetes é uma doença crônica que pode trazer diversas complicações ao longo do tempo, afetando diferentes órgãos e sistemas do corpo. Um dos problemas frequentemente negligenciados pelos diabéticos é a capsulite adesiva, também conhecida como “ombro congelado”. Essa condição pode gerar dor intensa e rigidez nas articulações do ombro, prejudicando a qualidade de vida […]

A diabetes é uma doença crônica que pode trazer diversas complicações ao longo do tempo, afetando diferentes órgãos e sistemas do corpo. Um dos problemas frequentemente negligenciados pelos diabéticos é a capsulite adesiva, também conhecida como “ombro congelado”. Essa condição pode gerar dor intensa e rigidez nas articulações do ombro, prejudicando a qualidade de vida e a mobilidade dos pacientes.
O que é capsulite adesiva?
A capsulite adesiva é uma condição que ocorre quando a cápsula articular do ombro, responsável por envolver e manter o líquido sinovial, fica inflamada e espessa. Esse endurecimento impede a articulação de se mover adequadamente, resultando em dor e uma mobilidade limitada. A rigidez no ombro aumenta gradualmente, o que pode levar a uma redução significativa nos movimentos do braço.
Diabetes e a maior propensão à capsulite adesiva
Pessoas com diabetes apresentam um risco significativamente maior de desenvolver capsulite adesiva em comparação com a população em geral. Estima-se que a condição seja de cinco a seis vezes mais comum entre os diabéticos. Isso ocorre tanto no diabetes tipo 1 quanto no tipo 2, e o fator mais crítico é o controle inadequado da glicemia.
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Quando os níveis de glicose no sangue permanecem elevados de forma constante, ocorre um processo chamado glicação das proteínas. Esse processo pode levar à rigidez dos tecidos, o que aumenta as chances de a capsulite adesiva se manifestar. Além disso, o diabetes contribui para a alteração do colágeno nas articulações, dificultando a sua flexibilidade e aumentando o risco de inflamação.
Outros fatores associados ao diabetes e capsulite adesiva
Além da glicação das proteínas, vários outros fatores contribuem para o desenvolvimento da capsulite adesiva em diabéticos. A neuropatia diabética, por exemplo, prejudica a percepção da dor e pode reduzir a mobilidade articular. A inflamação crônica associada ao diabetes também pode afetar negativamente as articulações. Por fim, a redução do fluxo sanguíneo, um problema circulatório comum em diabéticos, também pode agravar o quadro, diminuindo o fornecimento de nutrientes para as articulações e intensificando a rigidez.