Dia da Síndrome de Down: como superar estereótipos de uma vez por todas?
Uma jovem de 30 anos com Síndrome de Down, que será citada com o nome fictício de Cláudia, foi ao pronto-socorro para tratar de uma infecção de pele. Depois de receber a prescrição do tratamento à base antibiótico, foi surpreendida por um atestado médico dizendo que ela “deverá ficar afastada das atividades habituais devido a […]

Uma jovem de 30 anos com Síndrome de Down, que será citada com o nome fictício de Cláudia, foi ao pronto-socorro para tratar de uma infecção de pele.
Depois de receber a prescrição do tratamento à base antibiótico, foi surpreendida por um atestado médico dizendo que ela “deverá ficar afastada das atividades habituais devido a seu transtorno mental”.
Esse relato assusta, mas não só retrata o cotidiano de quem tem a Síndrome, como reafirma a importância do tema escolhido para homenagear o Dia Internacional da Síndrome de Down, dia 21 de março: “End the Stereotypes”, traduzido como sugestão para o português do Brasil como Chega de Rótulos.
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A Dra. Anna Bohn tem uma visão sobre o assunto. Ela é pediatra pós-graduada em Síndrome de Down pelo Centro de Estudos e Pesquisas Clínicas da Faculdade de Medicina do ABC (CEPEC – FMABC), com MBA em gestão de saúde pelo Hospital Israelita Albert Einstein e Vice-presidente do Núcleo de Estudos da criança e adolescente com deficiência, da Sociedade Paulista de Pediatria.
“Rótulos ou estereótipos reduzem o indivíduo a alguma característica e, geralmente, escondem algum preconceito. Eles podem conter uma ideia positiva, negativa ou neutra, baseadas em alguma experiência pessoal ou informações limitadas a respeito de uma condição“, avalia a especialista.