Demolidor | 10 Fatos sobre o Muso

Um dos vilões de Demolidor: Renascido O post Demolidor | 10 Fatos sobre o Muso apareceu primeiro em O Vício.

Mar 8, 2025 - 19:54
 0
Demolidor | 10 Fatos sobre o Muso

Estimated reading time: 9 minutos

Estimated reading time: 9 minutos

Demolidor: Renascido foca novamente na rivalidade entre Matt Murdock e Wilson Fisk, mas agora trazendo mais um perigoso elemento para a equação: o Muso. Um serial killer bizarro, com um senso de moralidade completamente distorcido, esse criminoso é diferente de tudo que o Demolidor já enfrentou.

Estreando nos quadrinhos em 2016, criação de Charles Soule, o Muso rapidamente se destacou graças ao seu visual macabro e o seu modus operandi assustador. No vídeo de hoje, trazemos 10 fatos sobre esse personagem.

Primeira Aparição

Muso apareceu pela primeira vez em Daredevil Vol. 5 #11, de 2016, durante a fase de Charles Soule. Nessa edição, o dono de uma galeria, Freddy Durnin, adquire a primeira "obra de arte" do Muso: um mural pintado com o sangue de mais de cem pessoas, todas desaparecidas. Matt Murdock entra no caso quando recebe a missão de impedir a grande inauguração dessa horrenda exposição.

Muso rapidamente segue essa peça com uma obra ainda mais perturbadora, usandos os corpos de seis Inumanos, iniciando um jogo de gato e rato com a polícia no processo. O Demolidor logo percebe que Muso é diferente dos outros inimigos que enfrenta, já que o assassino permanece na cena do crime, ansioso para saber o que o Homem Sem Medo pensa de sua arte. Apesar de sua natureza homicida, Muso se enxerga antes de tudo como um artista e está muito mais interessado em avaliações críticas do que em disputas com superpoderes.

Ele tem super poderes

Durante a primeira luta entre Demolidor e Muso em Daredevil Vol. 5 #12 (2016), ficou evidente que — diferente de muitos outros vilões do Demolidor — Muso possui superpoderes. Ele demonstra força sobre-humana ou, no mínimo, um domínio excepcional em combate, sendo retratado como um antagonista ágil e eficiente, capaz de destroçar corpos humanos com facilidade.

O mais importante é que o corpo de Muso funciona como uma espécie de buraco negro, absorvendo todas as informações sensoriais ao seu redor. Combinado com sua velocidade sobre-humana, isso o torna essencialmente imperceptível em combate. Como o Demolidor depende das informações sensoriais mais do que outros heróis da Marvel devido à sua cegueira, o conjunto de habilidades de Muso faz dele um dos inimigos mais letais do Homem Sem Medo.

Simbolismo

Vendo a si mesmo como um artista, Muso está obcecado com a ideia de que seu trabalho precisa ser visto pelo público. Por isso, quando a prefeitura impediu as tentativas de Freddy Durnin de exibir seu mural, o vilão ficou enfurecido. Em vez de recorrer a esquemas assassinos mais comuns entre os antagonistas do Universo Marvel, Muso escolhe expressar seu descontentamento por meio de sua arte.

Em Daredevil Vol. 5 #13 (2016), Muso sequestra um juiz, um político e dois policiais, transformando-os em uma nova obra de arte que reflete sua decepção com o sistema jurídico. Como um "artista", Muso está sempre atento ao simbolismo de seus crimes.

Sua verdadeira identidade não foi revelada

Diferente da maioria dos personagens do Universo Marvel, Muso não possui uma identidade civil. Em nenhum momento Muso revela seu verdadeiro nome — ou sequer como adquiriu seus poderes sombrios. O vilão permanece um completo mistério, mesmo depois de mostrar seu rosto para o Demolidor. Não há nada que o conecte a qualquer pessoa ou evento além de sua arte macabra. Como um homem sem identidade, Muso se torna ainda mais assustador.

Ele pode ser um Inumano

Embora as origens do Muso nunca tenham sido totalmente reveladas, o criador do personagem deu algumas pistas sobre a possível origem do aterrorizante supervilão. Em sua história de estreia, Muso assassina vários Inumanos e usa seus corpos para criar uma grotesca obra de arte. Além disso, a edição Daredevil #598 se refere a ele como um "artista Inumano" na página de créditos. Essa frase pode simplesmente se referir ao fato de que Muso usa Inumanos como tema de sua arte ou pode sugerir que ele próprio seja um Inumano.

O criador do personagem, Charles Soule, evitou dar uma resposta definitiva sobre sua origem ao ser questionado sobre isso, afirmando que "ele parece o tipo de personagem que é melhor não explicar muito."

Rivalidade com Ponto Cego

Samuel Chung, o Ponto Cego, foi um personagem que atuou como uma espécie de parceiro do Demolidor por um tempo nos quadrinhos da Marvel. Foi durante esse período que Muso se revelou pela primeira vez. Embora Muso e Demolidor tenham uma rivalidade, o vilão grotesco também demonstrou um interesse particular em Ponto Cego, perseguindo o jovem vigilante tanto quanto seu mentor.

Ponto Cego e Muso compartilham uma rivalidade intensa que culmina em um dos momentos mais violentos dos quadrinhos do Demolidor. Em um confronto especialmente brutal, Muso arranca os olhos do jovem herói, tornando seu codinome mais literal do que ele provavelmente imaginava. Mais tarde, Muso desenvolve uma obsessão com Ponto Cego, desejando fazer parte da narrativa de sua vida e temendo ter se tornado apenas um coadjuvante na história do herói.

Moral distorcida

Após derrotar Ponto Cego, vemos o Muso transmitindo sua distorcida visão de moralidade ao jovem herói. O vilão oscila entre o Absurdismo e o Niilismo, enxergando a vida como algo vazio e sem sentido. No entanto, em sua perspectiva, sua "arte" tem o poder de transformar o banal em algo belo.

Como vê a vida humana como fútil e passageira, Muso realmente acredita que suas vítimas estão melhores sofrendo o destino que ele idealiza para elas. Em vez de levar vidas de desespero silencioso, elas se tornam imortais por meio de sua "arte". Dessa forma, Muso se enxerga como um salvador, e não como um assassino, tornando-se ainda mais perigoso devido a essa devoção fanática à sua visão distorcida.

Vincent Van Gore

Devido à natureza sensacionalista de seus crimes, quando Muso surgiu, os jornais de Nova York foram rápidos em relatar tudo o que podiam sobre o assassino. Enquanto o Homem Sem Medo se agarrava a qualquer pista para pôr fim aos assassinatos "artísticos", os jornais se deliciavam em expor cada feito de Muso.

O mistério, a elusividade e o modus operandi teatral do antagonista o transformaram em uma sensação instantânea da mídia, apesar de seus crimes serem deploráveis. Enquanto o Demolidor e Ponto Cego corriam para pôr fim ao banho de sangue, as tiragens dos jornais dispararam, e a imprensa deu a Muso um apelido macabro e adequado: Vincent Van Gore.

Contra o Rei do Crime

A estreia de Muso no MCU se baseia fortemente em Daredevil #598. A história traz o recém-eleito prefeito Wilson Fisk começando uma guerra unilateral contra os vigilantes de Nova York. Muso, apesar de todos os seus assassinatos, ao menos reconhece que Fisk é um vilão e que os vigilantes estão do lado certo.

De uma forma distorcida, Muso foi inspirado pela luta contínua do Demolidor por justiça, apesar da perseguição burocrática, erguendo várias peças gráficas sangrentas em homenagem a essa causa, exaltando os vigilantes. Preocupado que as obras de Muso pudessem conectar-se com o público, o Rei do Crime fez tudo o que podia para parar o vilão. Ironicamente, isso significou que Muso e Demolidor compartilharam brevemente um inimigo em comum.

Obra de arte final

O sentido delirante de grandeza de Muso atingiu seu ápice durante sua última aparição nos quadrinhos. Acreditando ter se tornado um coadjuvante na "história" do Ponto Cego, em vez de ser o protagonista de sua própria narrativa, Muso caminhou até uma pilha de escombros em chamas, lamentando que "ainda tinha tanta beleza a ser realizada". Isso não apenas ofereceu um vislumbre da mente distorcida do vilão, mas também garantiu que sua morte fosse sua última obra de "arte".

Leia mais sobre Demolidor

O post Demolidor | 10 Fatos sobre o Muso apareceu primeiro em O Vício.