CPLP?
(Massinga, Inhambane, Moçambique) 1. A CPLP é um eixo fundamental da política externa portuguesa - ou, pelo menos, assim é referida. 2. Moçambique é o segundo país mais populoso da CPLP. 3. Moçambique está numa situação política complexa, após (mais) umas eleições que colheram a suspeição quanto à sua fiabilidade. As quais conduziram a um novo presidente e um novo governo. Que continuam a ser contestados pela oposição real. 4. Em Moçambique o actual governo/poder expurgou-se de ligações com o anterior governo, por alguns considerado criticável. Afiançou-o no seu programa televisivo, saudando um "novo ciclo", o administrador de empresa Paulo Portas - antigo jornalista, antigo político, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros. 5. Há poucos dias em Maputo uma manifestação pacífica (e festiva) do real líder da oposição Venâncio Mondlane foi violentamente reprimida pela polícia. Houve mortos e feridos, inclusive de uma pessoa que ia na viatura desse candidato, e algumas crianças. As imagens foram transmitidas em directo, não deixando dúvidas sobre o acontecido. Nem sobre a intenção assassina que suportava a acção policial. 6. Neste fim-de-semana Daniel Guambe e Rafael Sitoe, dois reconhecidos militantes do movimento oposicionista foram assassinados em Massinga, na província de Inhambane. Tinham 28 e 21 anos, respectivamente. 7. Ontem, domingo, no programa televisivo semanal do antigo político, antigo jornalista, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros e actual administrador de empresa, Paulo Portas, não houve qualquer referência a Moçambique, o tal segundo país mais populoso da CPLP. 8. Antes da intervenção televisiva do administrador de empresa Paulo Portas, incluída no telejornal da TVI, foram emitidas declarações de Voltaren, Continente, McDonalds, Intermarché, Worten, Volkswagen, Easy Jet, Vodafone, Audi, Mercedes, Cetelem, Pizza Hut, Multiopticas, Bleu de Chanel, Sensodyne, Rhinomer, Hyunday, Mickey 17, Pantene, Nissan, Wells, KitKat, Nivea, Securitas, Pingo Doce, Renault, Parodontax, The Fork, Burger King, Radio Popular, Colgate, Lilly, Corega. Decerto que solidárias com o conteúdo do transmitido.

(Massinga, Inhambane, Moçambique)
1. A CPLP é um eixo fundamental da política externa portuguesa - ou, pelo menos, assim é referida.
2. Moçambique é o segundo país mais populoso da CPLP.
3. Moçambique está numa situação política complexa, após (mais) umas eleições que colheram a suspeição quanto à sua fiabilidade. As quais conduziram a um novo presidente e um novo governo. Que continuam a ser contestados pela oposição real.
4. Em Moçambique o actual governo/poder expurgou-se de ligações com o anterior governo, por alguns considerado criticável. Afiançou-o no seu programa televisivo, saudando um "novo ciclo", o administrador de empresa Paulo Portas - antigo jornalista, antigo político, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros.
5. Há poucos dias em Maputo uma manifestação pacífica (e festiva) do real líder da oposição Venâncio Mondlane foi violentamente reprimida pela polícia. Houve mortos e feridos, inclusive de uma pessoa que ia na viatura desse candidato, e algumas crianças. As imagens foram transmitidas em directo, não deixando dúvidas sobre o acontecido. Nem sobre a intenção assassina que suportava a acção policial.
6. Neste fim-de-semana Daniel Guambe e Rafael Sitoe, dois reconhecidos militantes do movimento oposicionista foram assassinados em Massinga, na província de Inhambane. Tinham 28 e 21 anos, respectivamente.
7. Ontem, domingo, no programa televisivo semanal do antigo político, antigo jornalista, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros e actual administrador de empresa, Paulo Portas, não houve qualquer referência a Moçambique, o tal segundo país mais populoso da CPLP.
8. Antes da intervenção televisiva do administrador de empresa Paulo Portas, incluída no telejornal da TVI, foram emitidas declarações de Voltaren, Continente, McDonalds, Intermarché, Worten, Volkswagen, Easy Jet, Vodafone, Audi, Mercedes, Cetelem, Pizza Hut, Multiopticas, Bleu de Chanel, Sensodyne, Rhinomer, Hyunday, Mickey 17, Pantene, Nissan, Wells, KitKat, Nivea, Securitas, Pingo Doce, Renault, Parodontax, The Fork, Burger King, Radio Popular, Colgate, Lilly, Corega. Decerto que solidárias com o conteúdo do transmitido.