Cosan (CSAN3) e Raízen (RAIZ4) na visão de Felipe Miranda: Desalavancagem, turnaround operacional e mudanças culturais

CIO e estrategista-chefe da Empiricus comenta a situação da Cosan, endividamento da Raízen, questionamentos sobre Localiza (RENT3), entre outros temas. O post Cosan (CSAN3) e Raízen (RAIZ4) na visão de Felipe Miranda: Desalavancagem, turnaround operacional e mudanças culturais apareceu primeiro em Empiricus.

Fev 18, 2025 - 18:07
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Cosan (CSAN3) e Raízen (RAIZ4) na visão de Felipe Miranda: Desalavancagem, turnaround operacional e mudanças culturais

A Cosan (CSAN3) enfrenta um momento de desequilíbrio entre sua dívida e o valor de mercado. Enquanto isso, a Raízen (RAIZ4), subsidiária da companhia, sofre com um alto nível de endividamento e grandes necessidades de investimento. 

Na última edição do Blink!, o CIO e estrategista-chefe da Empiricus, Felipe Miranda, analisou o contexto das duas empresas e as perspectivas para ambas no futuro.

Cosan (CSAN3): a dívida pesa, mas o futuro pode ser promissor

Para Miranda, o grande desafio da Cosan é sua estrutura financeira. “A empresa tem uma alta proporção de dívida em relação ao seu valor total.. Quando o juro está alto, essa situação piora, pois o custo da dívida aumenta, tornando a empresa menos atraente para investidores”, afirma Miranda.

Por outro lado, se os juros caírem, o analista enxerga que as ações da Cosan podem se beneficiar. Segundo ele, como a dívida continua a mesma, qualquer aumento proporcional no valor total da empresa sobre a alavancagem se reflete diretamente na valorização dos papéis.

Miranda acredita que, se a Cosan reduzir sua dívida (processo chamado de desalavancagem) e ajustar sua estrutura de capital, aliada a uma possível queda nos juros, suas ações podem triplicar de valor. Esse movimento está alinhado com a estratégia do CFO da Cosan, Marcelo Martins, que busca fortalecer a empresa financeiramente.

Raízen (RAIZ4): desafios operacionais e financeiros, com ajustes em andamento

A Raízen tem decepcionado parte do mercado porque está altamente endividada e, na visão de Miranda, precisa aumentar o capex para manutenção e expansão de suas operações. Isso inclui melhorias nas usinas de etanol de segunda geração, que utilizam resíduos da cana-de-açúcar, mas que enfrentaram dificuldades técnicas e financeiras, segundo Miranda.

Mesmo assim, o CIO da Empiricus vê sinais de recuperação. A empresa está passando por um turnaround operacional e financeiro, ou seja, um processo de transformação para melhorar seus resultados. Um exemplo disso é a venda da Raízen Power, que ajuda a reorganizar seus ativos e reforçar o caixa. 

Além disso, mudanças culturais internas estão sendo implementadas, como políticas mais rigorosas de corte de custos e eficiência operacional.

O estrategista acredita que a empresa está seguindo na direção certa e que esses ajustes podem levar a uma melhora significativa no desempenho das ações da Raízen no longo prazo. 

Além da análise sobre Cosan e Raízen, Miranda também respondeu perguntas sobre Localiza (RENT3), estratégias de investimento no estilo buy and hold (comprar e manter) e outros temas do mercado financeiro. 

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