Consórcio BRT retoma obras em Cuiabá com prazo de 150 dias para conclusão e risco de multa milionária

Empresas devem ser multadas em R$ 54 milhões se não cumprirem o prazo para finalizar trecho que já está com as obras iniciadas na Avenida do CPA. Imagem do projeto do BRT elaborado pelo governo do estado Divulgação O Consórcio BRT, responsável pela construção do projeto do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), em Cuiabá e Várzea Grande, retomou as obras no trecho da Avenida do CPA, que está sob a responsabilidade da empresa. Segundo o acordo firmado com o governo do estado, no início deste mês, a obra deve ser concluída no prazo de 150 dias. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp Caso as empresas não finalizem a obra no prazo combinado na Avenida do CPA, caberá multa de R$ 54 milhões. O acordo foi encaminhado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ao Ministério Público Estadual (MPE) para análise e validação. As obras de implantação do BRT a serem realizadas pelo Consórcio BRT são do trecho 1 (entre o Hospital do Câncer e o Viaduto da Sefaz) e trecho 2 (entre a Defensoria Pública e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - Crea). A construção não realizada pelo Consórcio BRT, que deve ter o contrato rompido após cumprir acordo com o governo, será licitada em três lotes, da seguinte forma: 1° trecho: da ponte do Rio Cuiabá até a altura do Conselho Regional e Arquitetura (Crea), na Avenida do CPA; 2° trecho: da Defensoria Pública, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça até o viaduto da Secretaria da Fazenda (Sefaz); 3° trecho: toda a região do Bairro Coxipó. O que será realizado a partir de agora? Segundo o governo, de imediato deve estar sendo realizado a concretagem das pistas e terraplanagem próximo ao viaduto da Avenida Miguel. Já no trecho próximo ao Hospital do Câncer é realizado o plantio de grama e a implantação da ciclovia e pista de caminhada. A partir de agora, os serviços das obras serão divididos em lotes, para que tenha contratação de várias empresas especializadas em cada etapa, com o objetivo de "agilizar os trabalhos, garantindo mais eficiência na execução, uma vez que o Estado já tem em caixa os recursos necessários para a conclusão do BRT", de acordo com o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira. Projeto deveria ter sido entregue durante Copa do Mundo de 2014 Transportes foram vendidos por R$ 793,7 milhões Essa é a segunda vez que o governo do estado tenta implementar um novo modal de transporte em Cuiabá e Várzea Grande. A principio, seria implementado o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que foi projetado para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil. As obras do projeto de implantação do VLT custaram mais de R$ 1 bilhão para os cofres públicos do estado e foram marcadas por corrupção e entraves judiciais. Em dezembro de 2014, as obras foram interrompidas. Em 2018, o governo do estado rompeu o contrato com o consórcio VLT e, depois, decidiu substituir o modal pelo Ônibus de Transporte Rápido (BRT). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp Comerciantes reclamam de queda nas vendas por causa das obras do BRT, em Cuiabá

Mar 18, 2025 - 23:52
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Consórcio BRT retoma obras em Cuiabá com prazo de 150 dias para conclusão e risco de multa milionária

Empresas devem ser multadas em R$ 54 milhões se não cumprirem o prazo para finalizar trecho que já está com as obras iniciadas na Avenida do CPA. Imagem do projeto do BRT elaborado pelo governo do estado Divulgação O Consórcio BRT, responsável pela construção do projeto do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), em Cuiabá e Várzea Grande, retomou as obras no trecho da Avenida do CPA, que está sob a responsabilidade da empresa. Segundo o acordo firmado com o governo do estado, no início deste mês, a obra deve ser concluída no prazo de 150 dias. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp Caso as empresas não finalizem a obra no prazo combinado na Avenida do CPA, caberá multa de R$ 54 milhões. O acordo foi encaminhado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ao Ministério Público Estadual (MPE) para análise e validação. As obras de implantação do BRT a serem realizadas pelo Consórcio BRT são do trecho 1 (entre o Hospital do Câncer e o Viaduto da Sefaz) e trecho 2 (entre a Defensoria Pública e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - Crea). A construção não realizada pelo Consórcio BRT, que deve ter o contrato rompido após cumprir acordo com o governo, será licitada em três lotes, da seguinte forma: 1° trecho: da ponte do Rio Cuiabá até a altura do Conselho Regional e Arquitetura (Crea), na Avenida do CPA; 2° trecho: da Defensoria Pública, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça até o viaduto da Secretaria da Fazenda (Sefaz); 3° trecho: toda a região do Bairro Coxipó. O que será realizado a partir de agora? Segundo o governo, de imediato deve estar sendo realizado a concretagem das pistas e terraplanagem próximo ao viaduto da Avenida Miguel. Já no trecho próximo ao Hospital do Câncer é realizado o plantio de grama e a implantação da ciclovia e pista de caminhada. A partir de agora, os serviços das obras serão divididos em lotes, para que tenha contratação de várias empresas especializadas em cada etapa, com o objetivo de "agilizar os trabalhos, garantindo mais eficiência na execução, uma vez que o Estado já tem em caixa os recursos necessários para a conclusão do BRT", de acordo com o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira. Projeto deveria ter sido entregue durante Copa do Mundo de 2014 Transportes foram vendidos por R$ 793,7 milhões Essa é a segunda vez que o governo do estado tenta implementar um novo modal de transporte em Cuiabá e Várzea Grande. A principio, seria implementado o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que foi projetado para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil. As obras do projeto de implantação do VLT custaram mais de R$ 1 bilhão para os cofres públicos do estado e foram marcadas por corrupção e entraves judiciais. Em dezembro de 2014, as obras foram interrompidas. Em 2018, o governo do estado rompeu o contrato com o consórcio VLT e, depois, decidiu substituir o modal pelo Ônibus de Transporte Rápido (BRT). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp Comerciantes reclamam de queda nas vendas por causa das obras do BRT, em Cuiabá