Como monitorar suas arritmias cardíaca?
As arritmias cardíacas são alterações no ritmo dos batimentos do coração, que podem afetar pessoas de todas as idades. Conforme a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC), 20 milhões de brasileiros são afetados por essa condição, que causa cerca 320 mil mortes por ano no Brasil. Para garantir que o […]

As arritmias cardíacas são alterações no ritmo dos batimentos do coração, que podem afetar pessoas de todas as idades. Conforme a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC), 20 milhões de brasileiros são afetados por essa condição, que causa cerca 320 mil mortes por ano no Brasil.
Para garantir que o coração esteja saudável, existem diferentes métodos que podem auxiliar a monitorar os batimentos cardíacos para identificar e controlar as alterações na frequência cardíaca. “Uma das maneiras mais simples e eficientes de checar a frequência cardíaca é o autoexame do pulso. Através dele, é possível identificar algumas irregularidades no ritmo e alterações na frequência, permitindo a identificação de algumas condições como fibrilação atrial e extrassístoles”, explica o cardiologista Alexsandro Fagundes, presidente da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC).
Esse exame pode ser feito por qualquer pessoa para monitorar sua própria frequência cardíaca. Para melhores resultados, é necessário estar sentado em um local quieto, esperar ao menos 10 minutos para que o pulso se estabilize e pressionar o punho (abaixo do polegar) com os dedos médio e indicador até sentir a pulsação.
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Realizar esse método por 30 segundos já é o suficiente, então basta multiplicar o número de batimentos por 2 para obter a frequência card íaca por minuto. A frequência cardíaca comum é de 50 a 100 batimentos por minuto, caso o resultado obtido fuja disso, é recomendado que um médico seja consultado.
“Existem diversas alterações no ritmo cardíaco que podem indicar a presença de arritmias cardíacas. Entre as mais comuns, podemos destacar a taquicardia, que é caracterizada por uma frequência cardíaca elevada em repouso, ou a bradicardia, que se refere a uma frequência cardíaca anormalmente baixa.” – afirma o especialista – “Além disso, batimentos irregulares, acelerações e desacelerações súbitas, bem como pausas nas pulsações, são sinais que devem ser observados com atenção, pois podem ser indicativos de distúrbios no ritmo cardíaco que requerem investigação clínica detalhada.”